Miguel Rosseto será o novo ministro do Trabalho

O gaúcho Miguel Rosseto será o novo ministro do Trabalho. Será o único petista do RS no ministério.

Foi uma virada e tanto, porque a pasta tinha sido prometida para o PDT.

Prefeito reclama imediata convocação da Força Nacional de Segurança

O prefeito de Novo Hamburgo, Luís Lauermann, que é do PT, fez hoje coro com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunasti, PT, e pediu ao governador Ivo Sartori que chame imediatamente ajuda da Força Nacional de Segurança.

Uma sucessão de crimes de mortos e de roubos assusta a população da cidade, a mais importante do Vale do Sinos, Grande Porto Alegre.

O prefeito reclamou com razão da falta de brigadianos, policiais civis e condições materiais para que eles entrem em ação.

O editor recebeu a foto ao lado, com a advertência de que se trata de uma montagem, mas cujo objetivo é justamente chamar a atenção para a insegurança pública em Novo Hamburgo.

Lula na alça de mira da Lava Jato - Empreiteira Andrade Gutierrez articulou lobby de Lula com o 'amigo' Maduro

Hoje marcou um dos piores dias para Lulas, pelo menos desde que foi desfechada a Operação Lava Jato.

A sucessão de denúncias sobre escândalos envolvendo grossísima bandalheira protagonizada por Lula é de estarrecer qualquer pessoa.

As revelações a seguir são novas e acabam de ser publicadas pelo site da revista Veja, www.veja.com.br

Leia:

Novos documentos em posse dos investigadores da Operação Lava Jato apontam que o mais famoso "caixeiro-viajante" do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não era procurado para fazer lobby no exterior apenas pela empreiteira Odebrecht. A Polícia Federal encontrou uma troca de e-mails entre executivos da Andrade Gutierrez, na qual eles afirmam que a empresa contava com as "habilidades" do petista para conseguir contratos na Venezuela, comandada pelo bolivariano Nicolás Maduro.
Preocupado com o futuro dos contratos da empresa no vizinho sul-americano, o executivo Sérgio Lins Andrade encaminhou, em março de 2014, um e-mail ao presidente afastado da empreiteira, Otávio Marques de Azevedo, e a outros colegas. A mensagem levava anexada uma reprodução de jornal com a notícia: "Dilma quer distância da Venezuela". Lins Andrade avaliava que a posição da presidente, considerada mais refratária aos lobbies praticados pelo antecessor, poderia colocar em risco os negócios da empresa.
Em resposta, o executivo Flávio Gomes Machado Filho afirma que a Andrade deve, de fato, tomar cuidado com as atitudes de Dilma em relação ao país vizinho. Ele diz ainda que o presidente venezuelano Nicolás Maduro estaria incomodado com a petista. E sugere: pedir a ajuda a Lula, a quem Maduro considera um "amigo", escreveu o executivo. "Nosso ponto focal de apoio tem que ser o ex-presidente Lula", afirma. Machado Filho decide, então, agendar um encontro com Lula para traçar a estratégia da Andrade Gutierrez na Venezuela e selar o apoio do ex-presidente no país. Dias antes da troca de e-mails entre os executivos da Andrade, o ex-presidente Lula esteve em Caracas. Em fevereiro daquele ano, foi além: gravou um vídeo em apoio à candidatura de Nicolás Maduro à Presidência da Venezuela, exibido em cadeia nacional no país.
Equador - Em outra evidência de como as empreiteiras lidavam com Lula, os executivos Paulo Monteiro e Ricardo Sena discutem ainda em 2008 a importância de contar com o apoio do petista para conseguir negociar um contrato da Andrade Gutierrez no Equador. Apostam na proximidade do petista com o presidente Rafael Corrêa. Ricardo Sena resume: "O ambiente está muito hostil a nós e precisamos de algo que venha do Lula". Lula, porém, não viajou para o Equador naquele ano.
Em uma sucessão de e-mails trocados entre os dois, os interlocutores analisam ainda conselhos do executivo da Andrade Gutierrez Maurício Ricupero, segundo os quais, para conseguir negócios, a empresa deveria pedir a ajuda de Lula e depois recorrer ao então ministro de Minas e Petróleo do Equador Derlis Palácios - retratada pelos executivos como "superministro". Documentos - Desde que os executivos da Andrade foram pegos na Lava Jato, a Política Federal analisa um calhamaço de e-mails e documentos apreendidos por ordem do juiz Sergio Moro. Nas inúmeras mensagens, há referências à compra de carros de luxo, agendamento de jantares e conversas prosaicas, mas também indicativos de como a empresa atuava para conseguir negócios e como se articulou para conquistar contratos fraudados da Petrobras.
Segundo a PF, parte das mensagens trocadas entre executivos da empreiteira destacam, por exemplo, como as concorrentes Queiroz Galvão e Odebrecht facilitaram o acesso da Andrade em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Foram apreendidas também tabelas com divisões por empresa, nome do projeto e valor de propina a ser pagada, incluindo repasses a lobistas e aos então dirigentes da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco.
O presidente afastado da construtora, Otávio Marques de Azevedo, guardava cada depoimento dos delatores da Lava Jato. Foram encontrados inúmeros arquivos com as delações premiadas dos executivos Dalton Avancini e Eduardo Leite, da Camargo Correa, e um farto material sobre a Operação Castelo de Areia, que investigou um esquema de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, crimes financeiros e repasses ilícitos para políticos envolvendo empreiteiros da Camargo, mas que acabou anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No material e nas mensagens trocadas pelo executivo Elton Negrão, também preso na Lava Jato, o empresário comenta, ainda em novembro de 2014, os desdobramentos das investigações sobre o petrolão. Naquela época, a Andrade Gutierrez ainda não tinha tido a cúpula presa por suspeitas de corrupção, e Elton comenta o escândalo com o interlocutor identificado como André Pereira: "o povo do PT abusou".
A cúpula da Andrade foi presa na 14ª fase da Operação Lava Jato, que levou para a cadeia também empreiteiros da 

TCU encontrou R$ 40 bilhões em "pedaladas" nas contas de Dilma, diz relator

O ministro Augusto Nardes e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, recebem do advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, justificativas sobre as contas do governo de 2014
O relator das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, afirmou nesta quinta-feira (1º) em entrevista ao vivo à "Rádio Estadão" que vai liberar seu voto para os demais ministros até o fim do dia. Mesmo sem abrir o voto, Nardes deu demonstrações claras de sua orientação ao comentar as "pedaladas fiscais" e o momento vivido pelo país.

Isto é o que conta o repórter Valter Campanato, Agência Brasil, em despacho desta tarde.

Leia mais:

"As contas presidenciais sempre foram aprovadas com ressalvas pelo TCU nos últimos 80 anos e ninguém tinha coragem de mudar esse quadro. Eu resolvi mudar esse quadro. Nós aqui não somos a Grécia, que tem a Europa para salvá-la. Nós mesmos temos que resolver os problemas do Brasil", disse Nardes.
Questionado sobre se consideraria as "pedaladas fiscais" operações de crédito entre a Caixa e o Tesouro Nacional, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Nardes disse que seguiria o entendimento da área técnica e citou números levantados pelos auditores do tribunal.
"Não posso antecipar meu voto, mas posso falar que encontramos R$ 40 bilhões em pedaladas. Foi utilizado (pelo governo) dinheiro dos bancos, como Banco do Brasil, Caixa e BNDES, para pagar programas sociais do governo. Posso dizer também que o governo deveria ter contingenciado R$ 38 bilhões em gastos públicos no fim de 2014, mas não fez isso", disse Nardes.
O jornal "O Estado de S.Paulo" apurou que o relatório da área técnica, que também será finalizado hoje, vai considerar as "pedaladas fiscais" um procedimento irregular. O documento, com aproximadamente 300 páginas, vai embasar os votos dos ministros no julgamento, que ocorrerá na semana que vem. Segundo Nardes, que não quis comentar o relatório dos técnicos, o julgamento sobre as contas de 2014 será realizado na próxima quarta-feira.
O ministro também comentou sobre o quadro geral da economia. "A situação do País é muito grave e todo mundo está vivendo isso. O desemprego está aumentando em todo o País e a perda de confiança é muito grande. Qualquer cidadão com conta no banco que deixa de cumprir seus deveres precisa apertar o cinto para fazer os pagamentos devidos de suas contas. O governo tem que fazer a mesma coisa e o ato de contingenciar gastos é exatamente isso", afirmou.
Por fim, o ministro foi questionado quanto à argumentação do Advogado Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, que vem defendendo um julgamento técnico pelo TCU, sem contaminação política. A oposição e parte rebelada da base aliada da presidente Dilma Rousseff espera a inédita rejeição das contas presidenciais para sustentar um pedido de impeachment de Dilma no Congresso. O pedido de impeachment feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. é baseado justamente nas "pedaladas fiscais".
"O advogado geral defender que existe contaminação política não corresponde à realidade. Todos os funcionários do TCU são concursados e são os auditores que fazem as análises técnicas tanto das contas quanto da defesa apresentada pelo governo. Eu faço um trabalho de interpretação e avaliação, mas meu voto é fundamentado na análise técnica", disse o relator no TCU.



Perondi, Fogaça, Terra e Moreira assinaram o manifesto do grupo ético do PMDB

Quatro dos cinco deputados da bancada gaúcha do PMDB assinaram o manifesto que repele a troca fisiológica de cargos por apoio.

São eles:

Darcisio Perondi, José Fogaça, Alceu Moreira e Osmar Terra.

Somente Mauro Pereira ficou de fora.

Na sua fala, o deputado Darcisio Perondi avisou que o grupo, que é de 30 deputados e não apenas dos 22 que assinaram o manifesto, querem uma nova agenda nacional, o que inclui reformas de base e completa repressão aos ladrões do dinheiro público.

O manifesto será entregue terça ao presidente do PMDB, Michel Temer.

Leia manifesto de 1/3 da bancada contra a barganha do PMDB por cargos no governo Dilma

Como o editor antecipou no início da tarde, 1/3 da bancada do PMDB tirou nota esta tarde, tudo para denunciar o Acordão que a maioria do Partido afivela com o governo Dilma.

O manifesto abaixo levou 22 e não 21 assinaturas, como previa o editor.

Leia tudo:

Nosso país sofre uma das mais graves crises econômicas de sua história. Ela é resultante de escolhas erradas das politicas de Governo, e traz de volta demônios que a Naçāo imaginava exorcisados: inflaçāo, desemprego, desindustrializaçāo e total desarranjo das contas públicas.
A crise ética avilta a Nação! A crise política alterna a condição de causa e efeito do quadro emergencial que vivemos agora. Tais crises estão ainda no seu início. Na raiz de tudo está uma condução do país errática, desacreditada  e que se enfraquece a cada dia. Agora o Governo, sem apontar um caminho claro, rende-se a um jogo político pautado pela pressão por cargos, num leilão sem qualquer respaldo em projetos ou propostas, sem conseguir apontar um horizonte de esperança para o povo brasileiro.
Diante desse quadro, nós integrantes da bancada do PMDB, nos manifestamos  no anseio  de que o nosso partido seja chamado à reflexão e ofereça outro tipo de contribuição ao Brasil:
1. Embora participando da base do governo federal, nos últimos anos, e tendo o vice-presidente da República, o PMDB nunca foi sequer convidado a participar das decisões governamentais que levaram a essas crises. As decisões políticas estratégicas nacionais, ao longo desses últimos anos , foram tomadas exclusivamente pelo PT, determinando a situação atual.
2. Discordamos de qualquer negociação de cargos no governo, a qualquer título. Não é com esse tipo de atitude que a profunda crise geral deve ser enfrentada, e sim com posturas que recuperem a credibilidade perdida.
3. Nosso posicionamento em plenário não dependerá desse tipo de barganha por cargos. Temos um só compromisso que é com a nossa consciência, com o Brasil, respeitando a vontade da população, expressa mais de uma vez nas pesquisas e nas ruas do nosso país.
4. queremos, dentro do Partido e com a sociedade, debater e apontar soluções para o país, que reduzam a máquina pública e retomem o desenvolvimento econômico e social para os brasileiros.

OAS falha e governo uruguaio rompe contrato com GNLS para construção da usina regaseificadora de gás

Como 80% dos leitores desta página são gaúchos, o texto vai em espanhol. Aos leitores de outros Estados e Países, o editor recomenda usar a ferramenta de tradução do Google.

La ministra de Industria, Energía y Minería, Carolina Cosse, anunció que ayer se firmó la rescisión del contrato entre Gas Sayago y Gas de France Suez (GNLS), para la construcción de la planta regasificadora. El gobierno negocia ahora con otras empresas que se mostraron interesadas en continuar con el proyecto.
De esta manera, la empresa propiedad de UTE y Ancap, ejecutará la garantía de 100 millones de dólares que se había establecido en el contrato firmado en 2013 y que preveía la construcción de la planta regasificadora, con una producción de 10 millones de metros cúbicos diarios, para este año.
En febrero de este año las obras de la planta regasificadora, esencialmente el muelle donde estará atracado el barco con la planta, y toda la infraestructura de tierra, quedaron paralizadas cuando la empresa constructora OAS, de origen brasileño, envío los trabajadores al seguro de paro después de presentarse a concurso la casa matriz.
Desde entonces se inicio un conflicto para el pago de los salarios que llegó a buen puerto, y además GNLS comenzó a buscar otra empresa constructora para continuar las obras al tiempo que reclamaba modificar el contrato original.
En mayo pasado, el presidente Tabaré Vázquez denunció que la multinacional “pretendía cambiar el contrato inicial con Uruguay. El contrato dice que la empresa iba a hacer la gestión y cobrar royalties durante 15 años por US$ 14,5 millones. Ahora, como les había ido mal pretendían US$ 20 millones por mes por 20 años”.
“Nos opusimos terminantemente porque Uruguay es un país serio, que honra sus compromisos y exigimos que quienes contratan con Uruguay cumplan con la misma seriedad y rigurosidad”, afirmó Vázquez. Y ante la pregunta de si creía que la empresa compuesta por capitales extranjeros se iría del país, el presidente contestó: “seguramente, pienso que sí”.
De todas maneras en los meses siguientes GNLS presentó otras empresas constructoras a Gas Sayago sin que se llegara a un acuerdo.
Finalmente ayer la ministra de Industria anunció la firma del contrato de rescisión. Cosse subrayó que la rescisión no implica un daño patrimonial para el Estado, dado que se queda con los activos transferibles. Explicó que empieza ahora un proceso ordenado donde se transferirá el obrador, también los activos, lo que está avanzado en la obra. También expresó que, para el cobro de la garantía, ya está viajando un funcionario a fin de realizar los trámites de cobro y ejecutar la garantía.
“Estamos cerrando bien una etapa para el Estado y dando un ejemplo a nivel internacional”, subrayó la ministra.
“Como parte del acuerdo, Uruguay quedó con el derecho de ejecutar una opción de heredar el contrato que tenía la fábrica que hizo el barco con GNLS”, agregó. “El barco está en su estructura prácticamente terminado, se va a botar al agua en unos días y va a llevar como un año más terminar toda la parte tecnológica; esa es una parte muy importante, muy beneficiosa para Uruguay, contar con la opción y no con la obligación”.
“Tenemos que estudiar un poco más, hay un proceso que seguramente vamos a seguir, que estamos trabajando y que nos va a ir dando garantías a lo largo del camino. Estamos terminando un análisis que venimos haciendo hace tiempo” concluyó.

LA PLANTA
La planta flotante, en la que se realizará el proceso de regasificación se vinculará al sistema de cañerías de gas existente a través de un gasoducto que ingresará al territorio en la zona de Punta Yeguas.
Tendrá una capacidad de almacenamiento de 263.000m3 y podrá regasificar hasta 10 millones de metros cúbicos diarios (Mm3/d) de gas natural, con posibilidad de ampliarse a 15Mm3/d.
La terminal GNL recibirá buques tanque de hasta 218.000m3 de capacidad. Tendrá 345m de eslora y 55m de manga y estará anclada a 2 Km de la costa de Montevideo.
La construcción de la unidad flotante de almacenamiento y regasificación, FSRU por su sigla en inglés, está a cargo de Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering en Corea.





Bacci poderia levar coronel Mendes junto com ele para a secretaria da Segurança

Caso o governador Ivo Sartori resolva mesmo mexer na secretaria da Segurança Pública e optar pelo nome do deputado Ênio Bacci, PDT, levaria junto o coronel Mendes, atual juiz do Tribunal Militar do Estado.

Os dois trabalharam juntos no governo Yeda.

Na época, Bacci tinha 50 anos. Atualmente tem 57. É um homem público bem mais maduro e capaz.

21 deputados do PMDB, 1/3 da bancada, lançará manifesto, 15h, negando apoio ao governo Dilma

O editor procurou há pouco pelo Face Time do seu IPhone o deputado Darcísio Perondi, com o objetivo de desfazer suas dúvidas sobre informações que recebeu a respeito de uma rebelião na bancada do PMDB, inconformada com a composição do novo ministério que Dilma anunciará esta tarde.

É possível que os 5 deputados gaúchos assinem o manifesto, mas a maioria já tinha feito isto antes das 14h35min.

É fato, deputado ?
O que posso dizer é que as 15h, no Salão Verde da Câmara, 21 deputados do PMDB anunciarão que não concordam com a barganha feita com Dilma, defenderão nova agenda e nova política para o Partido.

O que quer dizer isto ?
Que não apoiamos e não apoiaremos o governo.

Quantos deputados tem o PMDB ?
66.

Os 21 chegam a formar quase um terço.
Não esqueça que somos 30, embora 9 não tenham assinado este manifesto por razões diferentes umas das outras.

Casa Civil da Dilma "vendeu" MP por R$ 36 milhões para isentar IPI de automóveis. Lula, Gilberto Carvalho e filho de Lula envolvidos.

A charge é de Sponholz. É escolha do editor para ilustrar a reportagem. - 


Documentos obtidos pelo Estado indicam que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido “comprada” por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo um “ato normativo” que prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano.

Para ser publicada, a MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.

O roteiro para influenciar as políticas de desoneração do governo e emplacar a MP é descrito em contratos de lobby pactuados antes da edição da norma. Conforme os documentos, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) pagariam honorários a um “consórcio” formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter a extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Os incentivos expirariam em 31 de dezembro de 2010, caso não fossem prorrogados.

IPI. Os contratos obtidos pelo Estado datam de 11 e 19 de novembro de 2009. No dia 20 daquele mês, o ex-presidente Lula assinou a MP 471, esticando de 2011 até 2015 a política de descontos no IPI de carros produzidos nas três regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). À época, a Ford tinha uma fábrica na Bahia e CAOA e Mitsubishi fábricas em Goiás. A norma corresponde ao que era pleiteado nos documentos. Em março do ano seguinte, o Congresso aprovou o texto, convertendo-o na Lei 12.218/2010. Suspeitas de corrupção para viabilizar a medida provisória surgiram em e-mails trocados por envolvidos no caso.

Uma das mensagens, de 15 de outubro de 2010, diz que houve “acordo para aprovação da MP 471” e que Mauro Marcondes pactuou a entrega de R$ 4 milhões a “pessoas do governo, PT”, mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a participação de “deputados e senadores” nas negociações. Não há, no entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.

Acordo. O e-mail diz que a negociação costurada por representantes das empresas de lobby viabilizou a MP 471. O remetente – que se identifica como “Raimundo Lima”, mas cujo verdadeiro nome é mantido sob sigilo – pede que o sócio-fundador da MMC no Brasil, Eduardo Sousa Ramos, interceda junto à CAOA para que ela retome pagamentos.

Diferentemente da representante da Mitsubishi no Brasil, a CAOA teria participado do acerto, mas recuado na hora de fazer pagamentos. Um dos lobistas não teria repassado dinheiro a outros envolvidos.“Este (Mauro Marcondes Machado) vem desviando recursos, os quais não vêm chegando às pessoas devidas (...) Comunico ao senhor do acordo fechado para a aprovação da MP 471, valor este do seu conhecimento. (...) o sr. Mauro Marcondes alega ter entregado a pessoas do atual governo, PT, a quantia de R$ 4 milhões, o qual (sic) não é verdade”, alega.

A mensagem, intitulada “Eduardo Sousa Ramos (confidencial)” foi enviada às 16h54 por “Raimundo” à secretária do executivo da MMC, Lilian Pina, que a repassou a Marcondes meia hora depois. O remetente escreve que, se o dinheiro não fluísse, poderia expor um dossiê e gravações com detalhes das tratativas. “A forma de denúncia a ser utilizada serão as gravações pelas vezes em que estive com Mauro Marcondes, Carlos Alberto e Anuar”, avisa, referindo-se a empresários da CAOA. “Dou até o dia 21 para que me seja repassada a quantia de US$ 1,5 milhão”, ameaça.


Os dois escritórios de consultoria confirmam ter atuado para emplacar a MP 471, mas negam que o trabalho envolvesse lobby ou pagamento de propina. Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf. A MMC e a CAOA informam ter contratado a Marcondes & Mautoni, mas negam que o objetivo fosse a “compra” da Medida Provisória. Dono da SGR, José Ricardo era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado à advogada Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma na Casa Civil quando a MP foi discutida. Marcondes é vice-presidente da Anfavea, na qual representa a MMC e a CAOA.

Paraná pesquisas mostra que eleitores esperavam coisa melhor do governo Richa

Em relação ao governo Beto Richa, PSDB, os paranaenses demonstram em sua grande maioria que o desaprovam, mas o governador leva boa vantagem sobre Dilma (leia nota abaixo).

Desaprovam, 77,8%
Aprovam, 24,5%
Não sabem ou não responderam, 2,7%

Quando perguntados sobre a expectativa que tinham e o que constataram do início para cá, os eleitores do Paraná também deram nota ruim para Beto Richa:

Melhor do que esperavam, 4,7%
Pior do que esperavam, 67,3%
Igual, 27,1%
Não sabem ou não responderam, 0,98%

88% dos paranaenses desaprovam o governo Dilma Roussef

A pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas aponta que o governo Dilma Roussef continua batendo recordes de desaprovação em todo o País.

Números liberados hoje sobre a percepção dos paranaenses, indicam os seguintes resultados:

Desaprovação do governo Dilma, 88%
Aprovação, 9,3%
Não opinam e não sabem, 2,7%

Na prática, isto quer dizer que 9 de cada 10 cidadãos do Paraná querem ver o governo Dilma pelas costas.

Eduardo Cunha cancela viagem à Itália. Ele estaria com medo de ser preso na Europa.

Logo depois que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, anunciou que o Ministério Público da Suiça investiga o deputado Eduardo Cunha, tudo por conta de contas bancárias encontradas em nome dele e de familiares, o que indica lavagem de dinheiro e corrupção, ele cancelou viagem que faria neste final de semana à Itália.

Fontes da PGR vazaram informações de que Eduardo Cunha poderia ser preso na Europa.

O deputado nega o receio e informou que resolveu permanecer no Brasil porque neste sábado quer comparecer ao casamento do senador Romero Jucá.

Onyx pede prorrogação da CPI da Petrobrás por mais 120 dias

O deputado Onyx Lorenzoni informou há pouco ao editor, que protocolou pedido de prorrogação por 120 dias, da CPI da Petrobrás.

Ele quer que os trabalhos sigam até março.


Goulart sai da Smic e reassume mandato na Câmara

O secretário da Indústria e Comércio de Porto Alegre, Humberto Goulart, confirmou hoje que reassumirá segunda-feira sua vaga na Câmara.

Ele é do PTB.

Editorial, Jornal do Comércio - População clama por mais segurança e polícia nas ruas

Tiroteios entre gangues, ônibus incendiados, linhas que mudam o itinerário por temor de passar em determinadas ruas, áreas da cidade controladas pelo tráfico de drogas. Há pouco tempo, esse cenário remetia apenas ao Rio de Janeiro, mas, infelizmente, se transformou em realidade na capital dos gaúchos.
Nos últimos dias, por exemplo, só o policiamento extraordinário conseguiu restabelecer serviços públicos, caso do Pronto Atendimento de Saúde na Vila Cruzeiro e do transporte coletivo no Morro Santa Tereza, ambos em Porto Alegre.
Mas o problema, evidentemente, não está circunscrito a essas comunidades. A insegurança, há tempos, é uma preocupação constante de todos os gaúchos, inclusive no Interior. E a escalada da violência é perceptível, mesmo entre quem não tem acesso aos números oficiais.
As estatísticas comprovam o que se sente nas ruas. O 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançado ontem, aponta que os estados que investiram menos têm capitais mais violentas.
É o caso do Rio Grande do Sul, cuja capital apresenta números preocupantes em relação à taxa de mortes violentas (homicídios, lesão corporal seguida de morte e latrocínio), superiores, inclusive, à média nacional.
No ano passado, o País registrou 33 casos para cada 100 mil habitantes, ficando estável em relação ao período anterior. Mas Porto Alegre teve 572 homicídios em 2014, alta de 24,2% em relação a 2013, com taxa de 38,8 mortes a cada 100 mil habitantes. O número faz com que a capital gaúcha seja a mais violenta da região Sul.
Roubos e furtos também se tornaram rotineiros a tal ponto que nem merecem mais registro de queixa, o conhecido BO. Todos estes problemas são agravados pela falta de policiais nas ruas.
Só o que ameniza um pouco a situação é a coragem da população, que não deixa de sair às ruas, pois precisa trabalhar, estudar, encarar os compromissos do dia a dia. O que não diminui é a tensão de quem sai a pé, em transporte público ou de carro, pois quase todos já presenciaram, foram vítimas ou ouviram relatos de vizinhos, amigos ou parentes sobre algum caso policial.
A revolta se generaliza e, hoje, pode-se dizer que há um clamor público por mais policiais nas ruas para a volta da segurança pública, prioridade para a população. Diante do descalabro, crescem, infelizmente, as tentativas de fazer justiça com as próprias mãos. Essas ações reprováveis só acentuam a ausência da ação do Estado.
Por isso, é preocupante que o secretário estadual da Segurança, Wantuir Jacini, defenda que o cidadão prenda em flagrante quem estiver cometendo crimes. É o que autoriza a lei, é verdade, mas, no contexto atual, a declaração é uma confissão de que a polícia perdeu as condições de atender a população. Houve, inclusive, casos em que populares detiveram criminosos, mas a resposta da polícia demorou muito além do tolerável.
É evidente que o problema da falta de efetivo não é de hoje. Mas o fato é que se agrava com o crescimento populacional e a perda de quadros na Brigada Militar e na Polícia Civil. A situação crítica se transformou em caos em setembro, com a greve de policiais em decorrência do parcelamento dos salários dos servidores gaúchos. Foram mais de 10 dias sem policiamento e, após o fim da paralisação, a sensação de insegurança se acentuou.
As polícias têm profissionais dedicados, mas falta contingente, material; e a concorrência com bandidos é desleal, seja em armamento, seja em veículos. Faltam vagas nos presídios, e os presos raramente são mantidos em reclusão.
Mais de 2 mil policiais aprovados em concurso público não são chamados pelas dificuldades financeiras do Estado. É razoável essa argumentação, entretanto, não é razoável continuar sem policiais nas ruas.

Não se trata de uma crítica direta ao governador José Ivo Sartori (PMDB), apenas uma demonstração de que a segurança pública é prioridade. Independentemente de partido político, o gestor que conseguir melhorar o quadro de intranquilidade será aclamado pela população. Por isso, faz-se imperioso reagir: a população quer e precisa ver policiais e viaturas nas ruas, governador Sartori.

Filho de Lula, Lulinha levou R$ 2,4 milhões de consultoria que atuou por MP que beneficiou montadoras de carros, inclusive CAOA

E fica por isto mesmo ?: -


Marcondes & Mautoni, suspeita de atuar pela Medida Provisória 471, fez repasses à firma aberta por Luís Cláudio em 2011, quando texto entrou em vigor.

A reportagem é de Fábio Fabtini Andreza Matais / Brasília, O Estadão.

Leia tudo:

Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos.
A Marcondes & Mautoni Empreendimentos fez repasses à LFT Marketing Esportivo, aberta em março de 2011 por Luís Cláudio. Os valores alcançam R$ 2,4 milhões e foram transferidos em parcelas de R$ 400 mil, conforme apurou o Estado. Naquele mesmo ano, a medida provisória começou a vigorar.
Luís Cláudio confirma os pagamentos. Em nota, ele informou, por meio de seus advogados, que a LFT prestou serviços à Marcondes & Mautoni na área de "marketing esportivo", mas não os especificou. "O referido valor foi devidamente contabilizado e declarado", disse.
O empresário alega que seu ramo de trabalho "sempre foi o esporte, exclusivamente na esfera privada". Luís Cláudio afirma que sua empresa realizou "projetos" para a Marcondes & Mautoni, "sempre na sua área de atuação".
Representante. Aberta em agosto de 1998, a Marcondes & Mautoni atua como representante de montadoras em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea). Nos registros da Receita Federal, não há nenhuma referência ao esporte entre as atividades econômicas da empresa.
O dono do escritório, Mauro Marcondes Machado, atua há décadas como representante de montadoras nas entidades do segmento automotivo. "Há quase 40 anos ele é vice-presidente e tem cargos dentro da Anfavea. É uma pessoa que tem profundo conhecimento do setor", justificou o presidente da MMC Automotores, representante da Mitsubishi, Robert Rittscher, em depoimento à CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) no Senado.
Os repasses para a empresa de Luís Cláudio foram identificados em investigação sobre transações financeiras da Marcondes & Mautoni. A empresa está na mira da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Carf, realizada conjuntamente pela Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda.
A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter operado para reduzir, irregularmente, uma multa aplicada pelo "tribunal da Receita" à MMC Automotores.
'Ilação'. Procurada pelo Estado, a Marcondes & Mautoni informou jamais ter feito "qualquer repasse a qualquer empresa ou pessoa". F.m nota, sustentou que "jamais houve qualquer gestão de quem quer que seja em nome da M&M, ou a seu pedido, ou para qualquer de seus clientes, no ambiente de governo, sendo um despautério qualquer ilação em sentido contrário". E alegou que faz "todos os seus negócios sempre com observância à legislação". A empresa não deu explicações sobre serviços prestados à empresa de Luís Cláudio.

PARA LEMBRAR
Coaf viu recurso incompatível
Outra empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos, foi citada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de inteligência do Ministério da Fazenda, como titular de uma movimentação de R$ 6,2 milhões, considerada incompatível com seu patrimônio, conforme reportagem da revista Veja.

O Coaf também detalhou movimentações financeiras da empresa LILS, do ex-presidente Lula. Relatório mostrou que a LILS, voltada para a realização de palestras, faturou de abril de 2011 a maio deste ano R$ 27 milhões, um terço de empreiteiras investigadas na Lava Jato.

Governo Dilma bloqueia de novo todas as contas do governo do RS

O governo Dilma Roussef, PT, não esperou nem 24 horas para bloquear todas as contas bancárias do governo do RS, tudo para buscar os R$ 265 milhões da prestação mensal da dívida com a União.

O valor venceu ontem.

O governo ficou sem dinheiro algum depois que pagou os salários em dia.

Artigo, Gustavo Schifino, zero Hora - O medo que congela também precisa nos fazer agir

Na origem, a palavra "medo" vem do latim "metus", que tem a ver com "meticuloso". Este tem medo de errar. E, atualmente, diante das restrições impostas pela estagnação econômica, percebemos que a sociedade brasileira está ficando tomada pelo medo!

Está no ar um sentimento de insegurança exacerbado, e percebemos que especialmente os gaúchos começam a ficar com receio até de sair de casa. Não é só medo de errar! É medo de ir ao cinema, ao shopping, de consumir, de jantar fora. Parece que todos estão com medo de todos. E de tudo também.

Por sua vez, os noticiários também não favorecem a situação. Diariamente, consumimos dezenas de matérias um tanto quanto pesadas. São "hard news" privilegiando notícias em tempo real também via redes sociais, mas, geralmente, com um tom mais agudo e desesperado. Sabemos da importância dessas divulgações. Entretanto, percebemos a necessidade de termos um respiro, uma luz no final do túnel. Precisamos dar uma repaginada neste cenário. Fazer uma oxigenação mental.

Afinal, sabemos da gravidade do momento atual, mas também temos consciência de que, deixando de sair e vivendo com medo, angustiados, tudo ficará estático. Não sairemos nunca mais desta situação, sem esperança ou perspectiva. Mas precisamos reverter. E isso depende de cada um de nós, de nossas atitudes. Independentemente dos governos, precisamos encontrar as nossas próprias soluções, recalcular os custos, adaptar o orçamento com sabedoria, mas fazer a máquina girar. Acreditando que esta fase ruim irá passar. Assim, nenhum aumento de imposto, pacote econômico ou medida provisória irá nos tirar do prumo.


Portanto, resgatando novamente o significado da palavra medo, devemos levar em conta que a expressão também pode ser utilizada não para designar covardia ou apreensão, mas para revelar um sentimento de inquietação e de expectativa perante algo grandioso, sobre o qual não se tem controle. Portanto, repito, devemos retomar as rédeas da situação, com aquela postura que nos faz agir e não a que congela.

PF e MPF investigam se incentivo federal à CAOA foi em troca de propina para campanha do governador de Minas

O site da revista Época informou ainda há pouco, 11h30min de quinta-feira, que agentes da PF estiveram nas sedes da Caoa, fabricante e revendedora de carros da Hyundai no Brasil, na Marfrig, e em endereços de Mauro Borges, ex-ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e homem ligado ao governador Fernando Pimentel. 

Houve buscas também no endereço de um contador que trabalhava para empresas investigadas.

A nota completa do site:


Conforme ÉPOCA publicou em julho, havia suspeitas de que a Caoa conseguira incentivos fiscais do Ministério do Desenvolvimento e empréstimos do BNDES, que foram chefiados por Pimentel e Borges, para produzir carros na cidade goiana de Anápolis. 

A Caoa, poucos dias antes de uma visita de Pimentel à fábrica em Goiás, fizera depósitos em conta de empresa ligada a Benedito Oliveira, o Bené, empresário amigo de Pimentel e que o ajudou na campanha. 

94% dos leitores acham que STF errou ao fatiar a Lava Jato

94% dos leitores compreenderam perfeitamente que o fatiamento da Operação Lava Jato foi apenas uma jogada do STF para melar as investigações, denúncias e julgamentos que ocorrem no Paraná sob a condução do juiz Sérgio Moro, beneficiando assim os criminosos lulopetistas e seus quadrilheiros já presos em Curitiba.

É o resultado da enquete que o editor disponibilizou aí ao lado.

Apenas 4% consideraram que o STF tem razão.

5% preferiram não optar pelas respostas disponíveis.

A nova enquete que está aí ao lado, pergunta o seguinte:

Que nota você dá ao serviço público que você usa no Brasil ?

Vá ali e vote.

Análise, Ricardo Noblat, O Globo - PMDB, uma companhia de aluguel

A foto ao lado é de Noblat, que na imagem é menos sútil do que no texto, já que apresenta o PMDB como uma prostituta de rua, portanto uma vagabunda que vende sexo, carinho e companhia por muito menos. --


O PMDB só foi um partido sério quando se opôs à ditadura militar de 64 sob a liderança de políticos do porte de Ulysses Guimarães e de Tancredo Neves. Fora muitos outro

01/10/2015 - 08h01
Ricardo Noblat

“É preciso que surja alguém para unificar o país”, pediu Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB.

O pedido dele instalou a cizânia dentro do governo e conferiu-lhe o título de conspirador número 1 da República.

Foi aí que tudo começou a desandar entre ele e seu partido, de um lado, e Dilma e seus demônios do outro.

A primeira providência tomada por Dilma foi a de subtrair de Temer a condição de coordenador político do governo. Esqueceu-se de avisá-lo, porém.

Temer esticou a corda reunindo-se em São Paulo com desafetos do governo. Na ocasião, admitiu que Dilma seria incapaz de governar até o fim com popularidade tão baixa.

O programa do PMDB na televisão, na semana passada, permitiu a Temer avançar mais uma casa na rota de se distanciar de Dilma e do governo.

A próxima casa seria ocupada com a realização, em novembro próximo, do Congresso do PMDB, onde se debateria o rompimento da aliança com o PT.

E agora? O que aconteceu com Temer? Como ele se comportará doravante?

Temer fingiu não se interessar pela reforma ministerial. Disse que não indicaria ninguém. E que não avalizaria nenhuma escolha.

Então para que se reuniu tantas vezes com Dilma de lá para cá? Para ouvi-la calado? Para repetir: “Não comento”? Só para ser gentil?

Atropelado por Dilma, que procurou isolá-lo – e também a Eduardo Cunha – negociando diretamente com o baixo clero do PMDB, Temer cedeu às pressões do seu partido por mais cargos.

Simples assim. Era previsível, a levar-se em conta o prontuário do PMDB.

Coitados dos ingênuos que acreditaram na eventual conversão do PMDB em um partido menos escrachado.

O PMDB só foi um partido sério quando se opôs à ditadura militar de 64 sob a liderança de políticos do porte de Ulysses Guimarães e de Tancredo Neves. Fora muitos outros.

De lá para cá, sem líderes de peso para conduzi-lo, sem ideologia, sem um projeto para o país que não se resuma apenas a um projeto de poder, procede como uma libertina companhia de ocasião.


Dá para quem lhe pague melhor. Qualquer um.

E-mail de Graça Foster revela que ela sabia da existência de quadrilha lulopetista dentro da Petrobrás

Nas redes sociais, a quadrilha constatada por Graça Foster já era apresentada como versão petista dos Irmãos Metralha. A ilustração ao lado está disponibilizada no Google. - 


E-mail cita fala de Graça Foster sobre 'quadrilha' na PetrobrasEx-presidente da estatal é citada em troca de mensagens de integrantes da cúpula da Odebrecht presos na Operação Lava Jato.

Isto é o que revela hoje o site da revista Veja, www.veja.com.br

Leia toda a reportagem: 

Uma sucessão de e-mails trocados pela cúpula da Odebrecht após a prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, já condenado na Lava Jato, revela uma conversa em que a então presidente da estatal, Maria das Graças Foster, fala na existência de uma "quadrilha" na Petrobras. As mensagens apreendidas pela Polícia Federal foram trocadas entre executivos da Odebrecht em 24 de julho de 2014, quatro meses após a prisão de Costa.
"Pense bem antes de ir e se definir em que quadrilha você pertence", teria dito Foster ao gerente executivo de Abastecimento da Petrobras, Wilson Guilherme, apontado com testemunha de defesa de Costa. A frase foi atribuída a Foster por Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht, em e-mail enviado às 18h04 para o presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, e para outro diretor, Márcio Faria. Os três estão presos desde 19 de junho.
Eles citam também dirigentes da Petrobras que seriam presos na Lava Jato meses depois, entre eles o ex-diretor de Serviços Renato Duque, apontado como homem do PT no esquema de propinas da estatal. Para os investigadores, o conteúdo dos e-mails demonstra que a cúpula sabia do esquema instalado na companhia e também do papel de Duque como arrecadador do PT. "Duque (dinheiro para Partido)", consta em uma mensagem.
A sequência de e-mails foi capturada pela Polícia Federal nos computadores da Odebrecht, em São Paulo. São oito correspondências ao todo.
Em julho de 2014, quando os e-mails foram trocados, a Petrobras fervia ante o escândalo. Paulo Roberto Costa era um dos nomes mais influentes da companhia. Sua prisão abalou a estatal. No mês seguinte, o ex-diretor fez delação premiada e escancarou o esquema de corrupção e propinas envolvendo cerca de cinquenta políticos, entre deputados e senadores, e outros dirigentes da Petrobras.
Nas mensagens, os executivos da Odebrecht tratam Paulo Roberto Costa pelas iniciais de 'PR' e Maria das Graças Foster, por 'MGF', segundo análise dos investigadores. "Como sabemos, foram indicadas algumas pessoas da companhia como testemunhas para processo PR. Uma delas, Wilson Guilherme (GEX Abast) foi abordado por MGF na seguinte linha: "pense bem antes de ir e se definir em que quadrilha você pertence!!", diz Rogério Araújo a Marcelo Odebrecht e Márcio Faria.
O presidente da Odebrecht diz em seguida: "Não sei se entendi bem a mensagem dela." Rogério Araújo explica. "Se for da quadrilha do PR, depor favorável a ele." Marcelo Odebrecht responde. "Ou seja, ela quer detonar o PR? Não apenas não ajudar como atacar? Acha que não tem refluxo?"
A comunicação cita outro dirigente da Petrobras, preso na Lava Jato, Nestor Cerveró (Internacional), e também o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que não é acusado. Às 18h21 daquele dia, Rogério Araújo diz. "Também detonar Duque (será testemunha), Cerveró e Gabrielli. Não sei se tem alinhamento com PR."
Marcelo Odebrecht argumenta: "Seria bom se tivéssemos certeza desta postura dela, pois seria mais um ponto de minha conversa amanhã. Isto é suicídio, só vai prejudicar governo e empresa".
Às 18h35, Rogério Araújo concorda com Marcelo Odebrecht. "Com relação ao WG certeza absoluta! Com relação ao Duque ela fez o seguinte comentário numa apresentação GT a DE, sobre ação do Imbassay junto a Proc Geral União acerca RNEST arrolando ex-diretoria e atual para escutar a apresentação solicitou ao Jurídico (Nilton Maia) para preparar trabalho defesa da atual diretoria e disse que não poderia fazer mesmo com PR (se beneficiou) e Duque (dinheiro para Partido)!. Quanto ao Cerveró e Gabrielli, tem feito comentários ruins face Pasadena."
Na última mensagem Rogério Araújo cita mais um diretor da Petrobras, preso na Lava Jato, Jorge Zelada (Internacional): "Outro que ela detona é Zelada."

Graça Foster, a Odebrecht e a Petrobras não se pronunciaram sobre o conteúdo das mensagens.

Operação Acrônimo faz buscas e apreensões também no RS

Entre os locais onde agentes federais realizam buscas no âmbito da Operação Acrônimo (leia nota abaixo),  estão a sede da Marfrig, em Belo Horizonte, a casa do presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, e escritórios da Odebrecht em São Paulo.

A investigação apura caixa 2 eleitoral e lavagem de dinheiro e busca supostas irregularidades envolvendo a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), sua mulher, Carolina de Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira.


Na última fase da operação, a Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal para invadir a casa de Pimentel, que apontou "abusos" da corporação na investigação. Ele chegou a enviar uma carta a petistas com críticas à forma como foi conduzida a investigação.

Análise - Dívida pública interna, uma aberração brasileira

Esta análise é de Silvio Ribas, do jornal Correio Braziliense, Brasília. Vai na íntegra.

O estrago provocado por Dilma Rousseff na economia, mais precisamente na inflação, que está roçando os 10% neste ano, transformou o ajuste fiscal prometido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em brincadeira de criança, embora, a longo prazo, a sinalização dada por ele seja importante para mostrar que alguma coisa está sendo feita para conter o desarranjo das contas públicas. Como o Banco Central foi obrigado a quase dobrar a taxa básica de juros (Selic) desde 2013, de 7,25% para 14,25% ao ano, as despesas com a dívida pública deram um salto espetacular, atingindo, em agosto deste ano, 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Não há, pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), nenhum país do mundo civilizado que tenha um custo tão elevado com o endividamento público. O caso mais próximo da aberração brasileira é o da Grécia, onde os gastos com juros consomem 6,2% de todas as riquezas produzidas em um ano. Na Zona do Euro como um todo, que concentra várias das nações mais endividadas do planeta, a relação entre as despesas com juros e o PIB está em 2,8%.

O que se vê no Brasil é um círculo vicioso. A inflação alta obrigou o BC a elevar a taxa Selic. Como ela serve de parâmetro para a formação do custo do dinheiro, todos os demais títulos emitidos pelo Tesouro Nacional passaram a pagar mais aos investidores. Há papéis, como as NTNs-B, com rendimento anual acima de 17%. Os efeitos perversos da inflação alta vão além. Desconfiados em relação à capacidade do governo de conter os reajustes de preços, os investidores correram para o dólar em busca de proteção. A moeda norte-americana nas alturas significa mais inflação.
Para tentar segurar o dólar, o BC despejou no mercado uma montanha superior a US$ 100 bilhões em contratos de swap cambial, que, na prática, significam vendas
futuras da divisa dos Estados Unidos. Mas como essas operações dão prejuízos, as perdas são incorporadas na conta dos juros de dívida. Pelos cálculos de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, somente neste ano, a fatura dos swaps já chegou a R$ 74 bilhões.
Entre janeiro e agosto deste ano, revela o BC, as despesas com juros totalizaram R$ 338,3 bilhões, aumento de 104,7% em relação aos gastos contabilizados no mesmo período de 2014. Nos 12 meses terminados em agosto, o endividamento público custou R$ 484,5 bilhões, o correspondente a 8,5% do PIB, relação sem precedentes no mundo. Essa conta só vai diminuir quando o governo provar que é capaz de fazer um ajuste fiscal consistente, de longo prazo. A confiança voltará aos poucos, a inflação tenderá a ceder e o BC poderá começar a cortar os juros. Mas ainda é cedo para se animar.


HP e Tecnopuc investiram R$ 17 milhões no Global Tecnopuc, que será inaugurado hoje em Porto Alegre

Será inaugurado hoje o Global Tecnopuc, 17h. É parceria do Tecnopuc e HP. O projeto envolveu investimernto de R$ 17 milhões.

CLIQUE AQUI para conhecer melhor a Tecnopuc.

O site focado em TI, Baguete, conta que com 4 mil metros quadrados (um acréscimo de quase 10% na área construída total de 50 mil) o Global Tecnopuc não deve abrigar novas empresas, mas sim servir como um espaço de relacionamento, aproximação e geração de valor para os atores que já estão no parque.

Leia mais:

“Nossa ideia é incrementar o tipo de oportunidades para as empresas que diferenciam um parque tecnológico”, aponta Rafael Prikladnicki, diretor do Tecnopuc, que hoje já abriga 124 operações e reúne mais de 6,5 mil pessoas.
A ideia do Global, explica Prikladnicki, é que empresas possam trabalhar no mesmo espaço por tempo limitado em projetos, oferecendo um espaço para o desenvolvimento de spin off, por exemplo.
O prédio terá também uma área de coworking, no qual funcionários poderão trabalhar em projetos paralelos, além de um uma sala de palestras para 120 pessoas, um anfiteatro e uma sala de exposições, além de facilidades para os colaboradores como bicicletário, vestiário e até um chimarródromo.
Esses espaços devem concentrar e ampliar atividades que já aconteciam dentro do Tecnopuc, sendo a principal delas o o Laboratório de Criatividade HP-PUCRS, que passará de 60m² para 300m².
HP e PUC-RS financiaram o novo prédio, juntamente com verbas de um edital da Finep para parques tecnológicos de 2010. A multinacional americana foi uma das primeiras grandes empresas a se instalarem no parque, mais de 15 anos atrás.
Além do Crialab, devem ir para o novo prédio a administração do Tecnopuc e das entidades instaladas no parque, fortalecendo o local como um ponto de conexão entre os diferentes agentes.

De acordo com  Prikladnicki, a ideia é trazer aulas de diferentes cursos da PUC-RS, assim como atividades promovidas na universidade por entidades como o PMI-RS, aumentando assim a proximidade da comunidade acadêmica e do público em geral do Tecnopuc.

Correio do Povo circula hoje com capa que replica o número 1, editada em 1895

O jornal Correio do Povo, Porto Alegre, circula hoje com formato um pouco maior do que aquele que Renato Ribeiro formatou para poupar papel, tudo com o objetivo de reproduzir a capa inteira do diário, que era impresso em tamanho standard.

A edição de hoje também apresenta nova diagramação, mais clean.

A capa reproduzida hoje é a donúmero 1, 1o de outubro de 1895.

O Correio do Povo completa 120 anos nesta quinta-feira.

Real fraco fortalece produtos brasileiros na competição com os produtos argentinos

A repórter Marli Olmos, jornal Valor, relata desde Buenos Aires que os reflexos cambiais sobre a competitividade brasileira são acompanhado de perto pelo setor agropecuário da Argentina, porque a idéia geral ali é de que ele perderá mercado. 

Leia a reportagem completa:

A crise no Brasil agrava a deterioração das exportações dos produtos argentinos. Além disso, a onda de desvalorizações do real e de moedas de outros parceiros comerciais e de concorrentes preocupa o setor agropecuário do país, onde o câmbio mudou menos nos últimos tempos.

Nos últimos 12 meses, o dólar se valorizou 70% em relação ao real, mas apenas cerca de 11% em relação ao peso argentino. Ainda é difícil medir o alcance desse aumento da concorrência brasileira em relação a produtos que a Argentina também exporta por causa do câmbio, mas esse não é o único problema. Com o movimento, o Brasil também tende a importar menos produtos argentinos, com reflexos sobretudo para as chamadas economias regionais.

O mercado brasileiro é o destino de mais de 70% do que os argentinos exportam em farinha de trigo, cebolas, alho, azeitonas, malte e batatas congeladas. Mais de 40% de uvas e azeite de oliva e um terço de peras e maçãs vendidos ao exterior também seguem para o Brasil.

"É muito preocupante a situação econômica que o Brasil vive hoje. Afetará fortemente o comércio, porque boa parte de nossos produtos regionais destina-se a esse país", afirma Ezequiel de Freijo, analista do Instituto de estudos econômicos da Sociedade Rural Argentina.

Independentemente da conjuntura, lembra Freijo, muitas empresas brasileiras que atuam na Argentina passaram a ser mais competitivas que as locais. O economista conta que, no varejo, o quilo do presunto de marcas como Sadia (da BRF) já custa pelo menos 35% menos que tradicionais marcas locais. "O Brasil comprou empresas produtivas e nós ficamos com as velhas", destaca ele.

Com a desvalorização do real, aumenta a preocupação também em relação a produtos fabricados no Brasil que podem chegar ao mercado da Argentina se o próximo governo adotar uma política de importação menos controlada que a atual.

Mas não é só a queda do real que preocupa o agronegócio argentino. Na Rússia, outro mercado importante, a desvalorização do rublo supera a da moeda brasileira. Para o mercado russo, seguem 20% das exportações de carne bovina congelada e 41% da carne equina.

A possível retração da demanda da China é mais um problema, já que o país asiático absorve, por exemplo, 81% das exportações de soja em grão da Argentina e 57% dos embarques de óleo de amendoim.

A partir da crise de 2001, a Argentina avançou nas exportações de produtos.

Nova operação da PF é desencadeada para investigar governador petista de Minas, Fernando Pimentel

O governador Fernando Pimentel, PT de Minas, ex-ministro de Dilma Roussef, voltou a se incomodar logo no início da manhã desta quinta-feira, porque a Polícia Federal desencadeou a terceira fase da Operação Acrônimo, que investiga malfeitos dele, da mulher e de companheiros seus de Partido.

A PF está cumprindo 40 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, SP e Bra´silia.

Um dos alvos dos policiais é a casa do prsidente da Cemig, a CEEE mineiras, Mauro Borges. 

Botijões de gás começam a subir de preço no RS

Até o final de semana, os botijões de gás terão preço novo no RS. A data fatal é sexta-feira, mas as altas já ocorrem em várias regiões.


A Liquigás informou seus revendedores que o reajuste seria em todos os tipos de botijão, residenciais e industriais. Já a Ultragaz informou que o aumento entre R$ 1,50 e R$ 2 valeria apenas para cilindros P2 e P13. A Nacional Gás disse às revendas que o reajuste de 3% a 4% incidiria sobre todos os produtos

Poderes do RS gastam R$ 18 milhões anuais com salários de servidores que ganham mais do que o teto constitucional

Vão a R$ 18 milhões por ano os gastos dos Poderes do RS com o pagamento de salários que ultrapassam o teto constitucional.

Os dados são do TCE.

Auditorias estão em andamento há uma semana na Secretaria Estadual da Fazenda, no Instituto de Previdência do Estado, no Tribunal de Justiça, no Tribunal de Justiça Militar, no Ministério Público e na Assembleia Legislativa. 

Somente no IPE, a estimativa é de que tenham sido gastos mais de R$ 500 mil com excedentes na folha de pagamento do mês de junho.

Os casos afetam servidores que recebem por mais de uma fonte pagadora. Ou seja, têm um benefício além da remuneração, como aposentadoria ou pensão.

O TCE vai recomendar cortes. 

PGR não cita fontes e nem lista provas claras, mas diz que Eduardo Cunha tem contas secretas na Suiça

Mesmo sem prova alguma sobre o que informa o MPF, boa parte da mídia revelou ontem a noite que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus familiares têm contas secretas na Suíça.  

Ninguém é identificado como fonte no MPF, leia-se PGR, do procurador Rodrigo Janot, o único que pode investigar Eduardo Cunha, que tem prerrogativa de foro. Também nenhuma autoridade suíça é identificada. Além disto, prova alguma foi disponibilizada. 

PGR e Cunha estão em guerra aberta.

A campanha contra o presidente da Câmara já dura alguns dias, desde quando ele começou a tomasr decisões sobre o impeachment de Dilma.

O site da revista Veja de hoje conta mais sobre as contas da Suiça:

O Ministério Público Federal confirmou nesta quarta-feira que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é investigado na Suíça por suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As autoridades de investigação suíças encontraram contras secretas do peemedebista e de familiares no país europeu. O saldo dessas contas foi bloqueado e há indícios de que elas conteriam propina supostamente recebida pelo deputado no escândalo do petrolão.
Depois de identificar que Cunha era o titular das contas bancárias, o Ministério Público da Suíça enviou nesta quarta ao Brasil as informações sobre o caso, o que permite que a Procuradoria-Geral da República possa investigar e processar o deputado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A transferência da investigação da Suíça para o Brasil ocorre para que as apurações do caso possam ter continuidade, já que, por ser brasileiro nato, Eduardo Cunha não poderia ser extraditado para a Suíça.
O engenheiro João Augusto Henriques, apontado pelo Ministério Público como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, foi um dos investigados no petrolão que citou Eduardo Cunha como um dos beneficiários de dinheiro em contas secretas no exterior. Em depoimento à Polícia Federal, ele disse que repassou dinheiro a uma conta corrente cujo verdadeiro destinatário era o presidente da Câmara. Segundo a versão apresentada pelo operador, que foi preso na 19ª fase da Operação Lava Jato, o repasse à suposta conta de Cunha não era propina e ele nem sequer sabia que o destinatário seria o parlamentar. Ele afirmou que a conta estava em nome de uma empresa e apenas quando as próprias contas dele na Suíça foram bloqueadas é que soube que o destinatário do dinheiro era o peemedebista.
Aos policiais, Henriques confessou que recebia dinheiro de determinados clientes no exterior e que não informava os valores à Receita Federal do Brasil. Ele argumentou que os recursos não têm relação com o escândalo do petrolão e que são "finder's fee", ou seja, comissões pagas a intermediários por transações financeiras.
Essa não foi a primeira vez que o nome de Cunha apareceu em depoimentos relacionados à Lava Jato. À Justiça, o lobista Julio Camargo, que atuou a favor da empresa Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras em um contrato de navios-sonda.
O ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa afirmou, em acordo de delação premiada, que cabia a Cunha, como parlamentar, dar a "palavra final" nas decisões da diretoria Internacional, quando a diretoria era comandada pelo réu no petrolão Jorge Zelada. Segundo Musa, coube a João Augusto Henriques emplacar Zelada na cúpula da petroleira, embora fosse de Cunha a influência direta sobre a gestão da companhia.
"João Augusto Henriques disse ao declarante que conseguiu emplacar Jorge Luiz Zelada para diretor Internacional da Petrobras com o apoio do PMDB de Minas Gerais, mas quem dava a palavra final era o deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB/RJ", diz trecho da delação premiada de Musa. O presidente da Câmara afirmou que não conhece Eduardo Musa.


Intervenção por tempo indeterminado fratura o PSDB do RS

Não há data alguma para ser levantada a intervenção decretada pelo senador Aécio Neves no PSDB do RS.

A divisão entre os tucanos gaúchos é cada dia mais devastadora.

Uma espécie de gauleiter de Aécio, o deputado Marchezan Júnior já conseguiu desmontar diretórios municipais adversários, inclusive o de Porto Alegre, cujo presidente, o vereador Mário Manfro, resolveu ir para o PSB.

PSDB decide que prévias nas capitais só sairão por decisões dos diretórios estaduais

Principais nomes do PSDB para a disputa à Presidência em 2018, o senador Aécio Neves (MG) e o governador paulista Geraldo Alckmin articulam para que o diretório nacional da sigla tenha controle sobre as disputas internas por candidaturas em 2016.

As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo de hoje.

O caso tem desdobramentos nos Estados, inclusive no RS.

Em Porto Alegre, prévias poderão reunir vários candidatos, entre os quais Yeda Crusius e Marchezan Júnior, mas se prevalecer o decidido, tudo ficará concentrado nas mãos de Marchezan Júnior, o interventor de Aécio no diretório estadual.

Leia: 

O plano é que em cidades com mais de 100 mil habitantes ou que tenham retransmissoras de TV –com horário eleitoral gratuito–, prévias sejam regidas pelos diretórios estaduais, não municipais. A informação foi publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" nesta quarta (30).
A mudança impacta a disputa pela candidatura tucana à Prefeitura de São Paulo. O diretório municipal definiu sexta (2) como prazo final para a inscrição dos pré-candidatos, mas a executiva estadual apresentou resolução chancelando a alteração.
Os nomes postos até agora não agradam a Alckmin, que planeja usar uma eventual vitória tucana para se projetar em 2018. O preferido do governador para a tarefa é o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, quadro do PMDB que deve migrar para o PSDB.
O vereador Andrea Matarazzo, principal pré-candidato até agora, é visto por Alckmin como aliado do senador José Serra. Os outros nomes na disputa por enquanto são o empresário João Doria Jr. e os deputados Ricardo Tripoli e Bruno Covas, que também não agradam ao governador.
AÉCIO
Já Aécio, presidente nacional do partido, apoia o movimento de olho em outras capitais, como João Pessoa, Recife e Salvador. Ele espera que o PSDB apoie candidatos de DEM, PSB e PPS, a fim de costurar uma base para sua candidatura presidencial.
O movimento também sofre resistência interna nessas outras cidades. Em Salvador –onde o atual prefeito, ACM Neto (DEM), deve disputar a reeleição–, o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) espera se colocar no páreo.
Nesta quarta, o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do diretório paulista, foi a Brasília para definir detalhes de uma resolução que será apresentada à executiva nacional na próxima semana. O deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral do partido, apresentará a proposta.

Em nota, o presidente do diretório paulistano, vereador Mario Covas Neto,disse repudiar o movimento, que classificou ainda como "coronelista". 

Artigo, João Bosco Abero - Balaio de absurdos

Leio em mais de um lugar da grande imprensa: Dilma entregou-se ao PT e ao PMDB. Os dois bandos – e digo bandos mesmo – estão em franco conflito. Ora, alguém que está por eles cercado não pode entregar-se a ambos simultaneamente. Apropriado, ao que parece, seria dizer que Dilma rendeu-se e cada facção tomou o butim que suas forças permitiam.
PT e PMDB só estiveram unidos enquanto o Estado lhes ensejava corrupção e postos, binômio de que extraíam poder e fruição pessoal. No mais, nada há em comum entre as siglas. O PMDB, até por força de seu ecletismo, jamais sustentou bandeiras que transpusessem o marco do liberalismo. Controle da imprensa, ocupação de glebas e de prédios, públicos ou privados, denúncia da dívida pública, impostos sobre lucros financeiros, controle de preços, enfim, as clássicas panaceias da cartilha bolivariana nunca tiveram o respaldo do partido que já se chamou MDB.
Com o esvaziamento das burras palacianas e o PT nas garras da Lavo Jato, nada há que alimente a unidade das duas greis. Incongruências como disputa por ministérios e, ao mesmo tempo, indisfarçável cobiça pela presidência a advir do impeachment; descaramento de Lula, participando de negociações para afastar a queda de Dilma ao passo que atiça suas tropas sanduicheiras contra o ajuste fiscal, derradeira esperança da presidente, visando a apressar sua derrocada, correm por conta do natural tumulto presente nas grandes crises, a agravar-se de forma crescente no sentido do desenlace.

 Nota-se entre especialistas e jornalistas clara repugnância em admitir uma área cinzenta e inexplicável, espécie de lixo residual que inexoravelmente se forma nas grandes transições do político e do social.Velho e pretensioso apego ao racionalismo induz a interpretações tão minudentes quanto inúteis que afastam o observador das grandes e implacáveis verdades. A economia, já vizinha do colapso, suplantou de muito a tolerância da sociedade. Dilma cairá e qualquer que seja a estrutura de poder que emergir será obrigada a pôr-se em consonância, minimamente satisfatória, com o clamor das ruas.

Governo de Minas, PT, aumenta ICMS

Deputados aprovaram em segundo turno, na noite desta quarta-feira, o Projeto de Lei 2.817/15. O texto de autoria do Executivo estabelece aumento nas alíquotas do imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de vários produtos. 

O governo do petista Fernando Pimentel, ex-ministro de Dilma, vai faturar mais R$ 700 milhões por ano aos cofres do Estado. 

A nova alíquota do ICMS vai incidir sobre produtos considerados supérfluos, como bebidas alcoólicas, cigarros, armas, refrigerantes, ração tipo pet, perfumes e cosméticos, alimentos para atletas, telefones celulares, câmeras fotográficas e de vídeo, equipamentos para pesca esportiva e aparelhos de som e vídeo para uso automotivo, será elevada em dois pontos percentuais, como já prevê o projeto original.


Também valerá para a cobrança da energia elétrica, no caso de consumidores comerciais e prestadores de serviços, que terão a alíquota alterada de 14% para 25%.

- No RS, Sartori foi muito mais longe. A alíquota sobre energia, por exemplo, que já era de 25%, foi para 30%. Ele faturará R$ 2 bilhões para seu governo, já descontados os 25% das prefeituras. 

Procon multa postos, mas poupa Petrobrás

O Procon começou a multar postos de gasolina por altas abusivas. Foram dez, ontem, em Porto Alegre.

A Petrobrás, vetor do aumento abusivo, não foi visitada pelo Procon.

Os postos venderem gasolina entre R$ 0,20 e R$ 0,30 acima do preço anterior, que era, em média, de R$ 3,29.

Bancários do RS farão greve na terça-feira

A partir de terça-feira os bancários gaúchos farão greve por melhores salários.

Sol e dia ameno marcará o RS nesta quinta, mas amanhã choverá no Estado

O sol brilha intenso e claro nestemomento, 7h20min, em Porto Alegre,mas ele aparece, embora com nuvens, em todas as regiões. A nebulosidade aumentará ao longo desta quinta-feira, de acordo com a MetSul Meteorologia. Por isso, sobretudo da tarde para a noite, há chance de pancadas isoladas principalmente no Oeste, Centro e o Noroeste do Estado e que podem vir com raios e temporais isolados. 

Neste momento, 7h22min, a temperatura é de14 graus em Porto Alegree 12 graus em Gramado. 

A temperatura estará mais alta ao amanhecer e a tarde será mais abafada. Em Porto Alegre, a instabilidade maior terá início nesta sexta-feira, quando a chuva aumenta muito no Estado durante a madrugada. Altos índices de instabilidade da atmosfera sugerem temporais isolados de vento e granizo
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