Dólar fecha a semana no maior valor desde 2002, R$ 3,861

O dólar ampliou a alta registrada no começo da sessão desta sexta-feira, chegando a alcançar 3,8418 reais às 14h19, em nova máxima desde 2002.

As crises política, econômica e ética assolam a república e derretem o real. 

MP apresenta denúncia contra José Dirceu e mais 16 por crimes do petrolão

Acusado de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro, petista deve se tornar réu de novo.

O MPF quer 30 anos de prisão para o ex-ministro e a devolução de R$ 60 milhões.

Esta tarde, também, Zé Dirceu teve negado seu pedido de prisão domiciliar, mas a decisão de fato caberá ao relator do caso, ministro José Barroso, STF.

OS DENUNCIADOS
• José Dirceu de Oliveira e Silva ex-ministro da Casa Civil
• Luiz Eduardo de Oliveira e Silva irmão de Dirceu
• Camila Ramos de Oliveira e Silva filha de Dirceu
• Roberto Marques ex-assessor de Dirceu
• Julio César dos Santos sócio de Dirceu na JD Consultoria
• Daniela Facchini arquiteta que reformou casa do ex-ministro
• João Vaccari Neto ex-tesoureiro do PT
• Renato Duque ex-diretor da Petrobras
• Pedro Barusco ex-gerente da Petrobras
• Fernando Moura lobista ligado ao PT
• Olavo de Moura Filho irmão de Fernando Moura
• Gerson Almada executivo da Engevix
• Cristiano Kok executivo da Engevix
• José Antunes Sobrinho executivo da Engevix
• Júlio Camargo empresário
• Milton Pascowitch operador

• José Adolfo Pascowitch irmão de Milton

Bassegio entrega a Brum pacote de denúncias contra malfeitos na Assembléia do RS

Até as 20h,o presidente Brum não tinha recebido nada do deputado Bassegio, conforme informou ao editor, que no entanto reafirmou sua decisão de protocolar tudo ainda hoje. -


O deputado Diógenges Bassegio afirmou esta tarde, em nota enviada ao editor, que entregaria ainda hoje ao presidente da Assembléia, Edson Brum, um pacote com dossiê de denúncias contra deputados estaduais em casos de malfeitos, segundo documentos que o parlamentar do PDT recebeu em seu gabinete.

Ele não detalhou as denúncias e nem disse contra quem elas foram feitas, mas deixou claro que são semelhantes a de denúncias que embasam seu julgamento pela Comissão de Ética e que podem resultar na cassação do seu mandato.

O deputado quer que Brum abra tudo e faça o que tiver que ser feito. Disse ele:

Após análise de tais documentos, e ponderação a propósito do constrangimento produzido pela indesejada generalização que pratiquei, decidi que darei conhecimento de tais documentos ao Senhor Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Edson Brum, para que produza os encaminhamentos legais que entenda adequados, do mesmo modo e com a mesma diligência que produziu no caso a que respondo, e com a isenção que o cargo lhe impõe.

Governo gaúcho propõe aumentar limite de saques dos depósitos judiciais e limitar pagamentos de precatórios de pequeno valor (RPVs)

O governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa, na tarde desta sexta-feira (4), o projeto de Lei que prevê a ampliação no uso de depósitos judiciais de 85% para 95%. Outras duas proposições foram encaminhadas ao Parlamento: uma do Judiciário, que abre mão de 50% dos juros pagos pelo Estado em razão da utilização dos depósitos judiciais e outra, do Executivo, que traz mudanças no pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Os dois projetos do Executivo foram encaminhados em regime de urgência, conforme artigo 62 da Constituição Estadual.

Saques de depósitos judiciais
A decisão de encaminhar a proposta PL 337 2015 foi anunciada pelo governador José Ivo Sartori no último dia 31. O objetivo é liberar um volume maior ao Poder Executivo de valores que estão depositados judicialmente. Embora a medida tenha impacto no cenário das finanças públicas apenas no curto prazo, e acarrete novos encargos, tem um caráter de emergência. A previsão é que, com esta ampliação (dos saques de 85% para 95%) sejam disponibilizados de forma imediata recursos na ordem de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Caso seja aprovada, a medida vai alterar a lei anterior nº 12.069, de 11 de abril de 2004.

Novo limite às RPVs
O projeto de Lei (PL) 336 2015 trata de mudanças no pagamento das Requisições de Pequeno Valor devidas pelo Estado, suas autarquias e fundações, estabelecendo seu limite em sete salários mínimos. A decisão está baseada em dispositivo constitucional federal que permite a fixação “por leis próprias dos valores distintos às entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do Regime Geral de Previdência Social.”
As RPVs não estarão sujeitas ao regime de precatórios e deverão ser pagas, mediante depósito judicial, no prazo de até 60 dias, contados da data em que for protocolada. Aquelas cuja ordem de expedição seja anterior à entrada em vigor da lei observarão o limite atual de 40 salários mínimos.
Segundo dados da Secretaria da Fazenda, quase todos os estados brasileiros reduziram o teto para a expedição de RPVs. Alagoas e Piauí fixaram no limite mínimo da Constituição Federal, com base no Regime de Previdência (R$ 4.663,75). Em 2013, Santa Catarina reduziu o limite para 10 salários mínimos, mesmo valor do Distrito Federal.
No Rio Grande do Sul, a previsão de gastos, neste ano, é de quase R$ 900 milhões, valor incompatível com a realidade fiscal do Estado, que paga, atualmente em RPV’s, mais que o dobro de São Paulo. O desembolso com precatórios e RPV’s atingiu cerca de 4,5% da Receita Corrente Líquida em 2014, o que representa mais do que a média anual dos investimentos do Estado, no período de 2008 a 2014. Para os precatórios, é aplicado o percentual constitucional de 1,5% da Receita Corrente Líquida. Já para as RPVs, não há limitação em relação à capacidade de pagamento do Estado.

Redução de juros 

O projeto de Lei (PL) 338 2015, do Tribunal de Justiça, trata da redução e da limitação temporárias das dotações oriundas do Sistema de Gerenciamento dos Depósitos Judiciais e repassadas diariamente ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário. Com a lei, o Poder Judiciário autoriza o repasse, pelos exercícios de 2015, 2016, 2017 e 2018, de parte das dotações oriundas do Sistema de Gerenciamento dos Depósitos Judiciais, contribuindo com o Estado na disponibilidade de receita para enfrentamento da crise. 

Opinião do leitor - O que o povo precisa saber sobre os juros da dívida com a União e os juros pelo uso dos depósitos judiciais

OPINIÃO DO LEITOR

Falam tanto da dívida com a União que, para uma dívida em torno de R$ 50 bilhões,  são pagos em torno de R$ 3 bilhões de juros por ano, e para R$ 10 bilhões de saques dos depósitos judiciais, os juros anuais pagos somam R$ 1,5 bilhão. 

Ou seja, pra uma dívida cinco vezes maior, paga-se o dobro de encargos.

E para o PT o acordo com a União foi leonino, enquanto que os depósitos judiciais, que para seus representantes na Assembléia são cantados em prosa e verso como a panacéia universal, estes custam cinco vezes mais caro.

 O povo precisa saber disso. 

Artigo - Poder de compra das famílias deverá retroceder 5 anos

Por Rodrigo Baggi, Rafael Bacciotti e João Morais,que são analistaas
da Tendência Consultoria. O artigo está no blog da empresa.

Diante do desempenho desfavorável dos principais condicionantes de consumo das famílias, especialmente renda, emprego e crédito, é interessante o índice acompanhado na Tendências, que analisa essas variáveis sob perspectiva conjunta para captar da melhor forma possível o poder de compra das famílias e, consequentemente, tornar­-se um termômetro para o varejo no curto prazo. Os vários exercícios que conduzimos mostram em comum uma forte piora, puxada tanto pela queda da massa de renda quanto pelo efeito negativo do crédito às famílias em 2015. Além disso, o cenário indica que a trajetória ainda será muito ruim em 2016, o que já antecipa que não deve haver reversão da deterioração que tem sido observada recentemente nas vendas do comércio varejista.
Em primeiro lugar, cabe lembrar que o enfraquecimento do mercado de trabalho e a queda da renda real associam-­se às demissões no setor formal (e transferência de trabalhadores para o setor informal, que paga salários mais baixos), em conjunto com a tendência de reajustes menores e um processo de substituição de trabalhadores com salários mais elevados por aqueles de menor remuneração.
Tais fatores devem levar a taxa de desemprego a alcançar quase 8% no fim do ano e fazer com que a renda média real efetiva caia 4,4% em 2015, segundo nossas projeções. Por sua vez, o cenário para as concessões de crédito às famílias também é bastante adverso (seja considerando apenas recursos livres, ou também o crédito imobiliário), sendo que não contemplamos nenhuma recuperação após uma queda que já supera 7%, em termos reais, nesse primeiro semestre.
Portanto, a ideia geral do indicador de poder de compra consiste nos cálculos a partir da massa de renda (inclusive previdência social, Bolsa Família e outras fontes) e da contribuição líquida dos volumes de concessões de crédito, já descontando os pagamentos do serviço da dívida pelas famílias, que se elevaram com a recente alta de juros.
De acordo com os exercícios, o poder de compra mostrou forte crescimento até 2013 (atingindo recorde no início de 2014), porém recuou substancialmente em 2015 ­ até de modo mais acentuado quando
considerado o crédito imobiliário, devido aos resultados piores desta modalidade no curto prazo. Nesse exercício, a retração do poder de compra é de 7% a 8% neste ano, e nossas projeções indicam novo recuo em 2016.
Adicionalmente, com o objetivo de se levar em conta apenas a renda disponível para bens de consumo e serviços, também consideramos os cálculos excetuando­-se o percentual destinado a itens essenciais (como alimentos, energia elétrica, transporte público, combustíveis etc.). Essa análise tem ganhado relevância em função das pressões inflacionárias de preços administrados recentemente, que prejudicaram sobremaneira o fôlego financeiro dos consumidores. Com isso, o cenário se mostra ainda mais complicado, com queda de 11% a 12% do poder de compra das famílias em 2015 -­ e, novamente, mostrando queda adicional no próximo ano.
Quando analisamos a contribuição histórica de cada variável para a taxa de variação do indicador, há uma natural predominância da importância da massa de renda, comparativamente à contribuição do crédito, haja vista a maior relevância dos volumes dessa primeira variável. Contudo, nossas projeções indicam que o canal do crédito também será fundamental para explicar o poder de compra em queda em 2015 e 2016, respondendo por mais da metade da variação nesse período.
Em resumo, o que se conclui dos exercícios realizados é que o efeito conjugado de renda e crédito aponta poder de compra das famílias muito corroído até 2016, com uma queda bem mais acentuada do que a retração individualmente esperada para a massa de renda e para as concessões de crédito às famílias.
Isso reforça um cenário muito desafiador para o comércio varejista até o próximo ano, cuja adversidade se completa com os níveis extremamente deprimidos da confiança de famílias e empresários atualmente, o que amplifica as incertezas e gera um comportamento de postergação de consumo ­- principalmente de bens duráveis, como tem sido refletido nos mercados de eletroeletrônicos e veículos.

Por isso, em face desse cenário que se deteriorou em magnitude e velocidade até maiores que as esperadas, será observado o pior desempenho para as vendas do varejo em 12 anos, considerando o próprio indicador da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Infelizmente, não há nenhum gatilho que sustente qualquer retomada do consumo das famílias no curto prazo, e as atuais incertezas internas só têm contribuído para reforçar ainda mais as dificuldades que terão de ser enfrentadas até 2016.

Opinião do leitor - Dilma matou o Plano Real e agora vai enterrá-lo !

OPINIÃO DO LEITOR
Desabafo no Outlook de um economista gaúcho desesperançado em mensagem urgente e incompleta ao editor

O único senão dos cenários que surgem na mídia é que ela ainda aparece otimista com a evolução da dívida bruta em 2015/16.
Para mim, já batemos nos 70% do PIB ainda no 2ºT16.
O caos se aproxima.
O Plano Real está morto. Só falta enterrar.
Câmbio - ninguém mais sabe o regime, nem o BC
Metas de inflação - Está a cargo da sorte, de ausência de choque de oferta, uma vez que não teremos demanda. E corremos o risco da Dilma querer dobrar essa meta.
Fiscal - É bem isso que tu colocou, e mais um pouco. Tem a demanda da sociedade, que é para ter mais estado e esse equilíbrio com a oferta de estado, só ocorre em patamar mais alto de gastos.
Enfim,
Bom feriado. Aproveitem.

Esse país ficou chato. Pena dos jovens brasileiros.

Vaiado por servidores em greve, Sartori discursa e pede união ao abrir Expointer

Aplaudido por pecuaristas e agricultores,mas vaiado do começo ao fim por funcionários públicos em greve que foram ao local para impedi-lo de falar, o governador Ivo Sartori abriu a 38a. Expointer, Esteio, maior mostra do gênero do RS.

O evento é tradicionalmente aberto quando está terminando.

É um velho costume gaúcho.

Diante dos servidores que o vaiavam e que ficram de costas, disse Sartori:
  
— Mesmo sendo de partidos diferentes, podemos trabalhar juntos para o bem do nosso Rio Grande. Comece fazendo o necessário, depois faça o possível e, de repente, estará se fazendo o impossível. Há quem duvide que sairemos delas. Mas em vez de jogar pedras no passado, optamos por fazer o que precisa ser feito. Pedras funcionam melhor para construir do que para destruir. Chegou a hora de pensar no bem comum, de pensar nas pessoas mais simples, nos gaúchos e gaúchas que tocam a vida para frente apesar das dificuldades. Este são os que precisam do poder público. É com a união e solidariedade de todos que vamos recuperar o setor público.

Sartori usou no discurso boa parte dos argumentos que empregou na carta que enviou ontem ao jornalista David Coimbra, RBS (leia abaixo). 

Questionado sobre a manifestação dos servidores, foi objetivo:


— As manifestações são democráticas, e eu respeito todo mundo. Tenho 38 anos de vida pública, as pessoas conhecem minha forma e maneira de ser. Sou uma pessoa que nunca vaiou ninguém nem em campo de futebol.

Competence apura resultados inesperados com seus dois novos braços, Sunbrand (consultoria de negócios) e Go Deeper (pesquisa de alta precisão).

Depois de um 2013 com o mercado reconhecendo o diferencial da Sunbrand, braço de consultoria em ajuste e remodelagem de modelo de negócios, posicionamento e alinhamento estratégico de negócios e marcas, o publicitário João Satt (foto ao lado) lançou no mercado a Go Deeper - uma empresa que nasce com o objetivo de desenvolver diagnósticos de alta precisão, base vital para marcar a diferenciação, só que, dessa vez, no segmento de pesquisas. 

O editor convidou o dono do Grupo Competence para um almoço na terça-feira, porque queria saber como a empresa passou a ser composta pelos dois blocos: comunicação liderada pela agência off-line e digital Competence, e divisão de serviços de marketing composta pela Sunbrand integrada com a Go Deeper.

Os resultados já são inesperadamente promissores. 

João Satt, presidente do Grupo Competence, disse que um dos principais diferenciais da Go Deeper em relação aos demais institutos é “o desafio de colaborar para transformar marcas em marcas líderes. Nosso processo começa mergulhando fundo no universo da empresa, consumidor, concorrência e novas tendências com o intuito de obter insights estratégicos que, de fato, modifiquem a realidade dos negócios dos clientes”. 

O pessoal da Go Deeper costuma explicar o seguinte:

- Buscamos entender as diferentes visões dentro da diretoria das empresas, pois olhares diferentes, muitas vezes impossibilitam a definição de um norte estratégico e a convergência para a construção de um valor único e relevante em todos os pontos de contato marca-consumidor. Ao final, esse processo nos revela o porquê sim e o porquê não das preferências dos consumidores. A Go Deeper se utiliza de profissionais com competências distintas de uma agência de comunicação. “Operamos em um modelo aberto, parceiros específicos de acordo com as necessidades do projeto: antropólogos e sociólogos”, finaliza.

Sunbrand foi case vencedor do Top de Marketing da ADVB do RS

A Sunbrand foi reconhecida como case vencedor do Top de Marketing da seção gaúcha da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil) em 2012. E, no final dr 2013, outros dois tops, agora com cases para os clientes Cassol Centerlar (varejo nacional) e Imóveis Crédito Real (serviços regional). Para 2014, o desafio é fortalecer sua atuação diferenciada nos mercados de Santa Catarina e Paraná, consolidando o perfil multirregional do Grupo Competence. João Satt garantiu ao editor , garante que todo o trabalho estratégico desenvolvido pela Go Deeper e Sunbrand "traz insumos valiosos para o desenvolvimento de campanhas criativas não apenas memoráveis, mas acima de tudo eficazes, uma vez que estão totalmente alinhadas com o propósito e as estratégias de negócio das marcas.” Como exemplos bem sucedidos desse processo integrado, a Competence cita recentes trabalhos desenvolvidos para marcas vencedoras como Banrisul, Cassol, Paquetá, os shoppings do Grupo Almeida Junior e Itaipu Binacional, entre outros.


Puggina completa com sucesso seu crowdfunding e lançará em novembro seu novo livro "A Tomada do Brasil"

O escritor gaúcho Percival Puggina utilizou-se com sucesso de uma ferramenta que é cada vez mais utilizada para financiamentos coletivo de obras editoriais, no caso o chamado crowdfunding, levantando rapidamente os R$ 40 mil que ele precisava para lançar seu próximo livro, "A Tomada do Brasil". 

A obra está sendo lançada pela Editora Concreta (www.editoraconcreta.com.br), selo Reação. O editor é Mateus Colombo Mendes. 

A sessão de autógrafos e posterior distribuição às livrarias ocorrerá no dia 3 de novembro na Livraria Cultura, Porto Alegre.

O que disse Percival Puggina, esta tarde, ouvido pelo editor:

- O livro é uma seleção sistematizada de crônicas à margem da história contemporânea, escritas ao longo dos últimos cinco anos. Tem como pano de fundo a realidade social, econômica e política do Brasil e pretende se constituir num estoque de argumentos, contra-argumentos, pontos de vista, afirmação de princípios e valores úteis ao país e ao debate político-institucional em curso. 


Sartori diz para David Coimbra que sacar depósitos judiciais custará R$ 1,5 bilhão ao Tesouro.

Na inédita carta que escreveu hoje para o jornalista David Coimbra, RBS, o governador José Ivo Sartori informa pela enésima vez que sacar depósitos judiciais para pagar contas, significa usar dinheiro finito, caro e emprestado, para pagar despesas permanentes.

A equação nunca foi entendida pelo PT e por quem não sabe, não quer ou não pode fazer contas.

O que não disse Sartori por inteiro, mas subentendido:

- Somente este ano, em oito meses, o governo teve que pagar R$ 800 milhões de juros pelo uso dos depósitos judiciais, que na verdade são empréstimos disfarçados, mas caros. O Tesouro imagina gatar R$ 1,5 bilhão só de juros com essa conta, este ano. O valor por muito pouco não corresponde ao total da arrecadação do ICMS de um mês inteiro.


PSDB assedia João Derly, PCdoB

O PSDB, que só tem um deputado federal, Marchezan Júnior, faz a corte ao deputado do PCdoB, João Derly.

Dilma oficializa 50% do 13o dos aposentados com a Folha de setembro.

O governo Dilma publicou decreto, hoje, oficializando o pagamento de 50% do 13o para aposentados e pensionistas do INSS, o que acontecerá com a Folha de setembro.

A outra metade sairá com a Folha de novembro.


Dólar bate em R$ 3,83

O dólar já está em R$ 3,83.


Biolchi esquece a crise e resolve passear fora do Estado.

Apesar da devastadora crise fiscal e da greve geral do funcionalismo, o secretário da Casa Civil, Márcio Biolchi, resolveu passear mais uma vez.

Vai para fora do Estado.

Márcio Biolchi é o principal interlocutor político do governo.


Petrobrás e QGI retomarão contrato das P-75 e P-77 ainda êste mês.

A Petrobrás confirmou que assinará em setembro os contratos pelo qual o consórcio QGI retomará a montagem das plataformas P-75 e P-77, paralisadas em Rio Grande.


Fiergs faz pesquisa sobre ICMS, mas omite-se sobre festival de novos impostos do governo Dilma.

A pesquisa que a Fiergs mandou a Methodus fazer indica que 91,7% da população gaúcha é contra o aumento do ICMS.

A Fiergs não se atreveu a perguntar o que o eleitor gaúcho acha da recriação da Cide e da CPMF, como também sobre o aumento da alíquota da CSSL dos bancos, elevação do PIS e do Cofins sobre vinhos, bebidas quentes em geral, produtos de informática, além do fim da desoneração das Folhas.

A coragem da Fiergs não atravessa as fronteiras do Mampituba.


Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Não há retorno para o que disse Temer

Há quase um mês, Michel Temer alertou para a necessidade de aparecer “alguém” capaz de reunificar o país sacudido por tantas crises.

“Golpista”, murmuraram vozes enfurecidas dentro e nas cercanias do governo, e também do PT.

Dilma está tão fraquinha que nenhuma voz do governo ou do PT ousou criticar Temer de público.

Foi o próprio Temer quem se apressou em explicar o que dissera. Não convenceu. Mas todo mundo permaneceu calado.

O que Temer dirá agora depois do que disse ontem para empresários paulistas?

Não há conserto para o que ele disse. E o que disse o afasta de Dilma, e indica que o PMDB poderá, em breve, se afastar ainda mais do governo.

Quem sustenta o governo-balança-mas-por-ora-não-cai é o PMDB. Que transferiu para o fim do ano o seu congresso.

Até lá, as relações do partido com Dilma só tendem a se agravar. Temer tocou fogo nelas.


No dia 7 de Setembro vá de preto para as ruas

Neste 7 de Setembro, o povo brasileiro irá de preto para as ruas, fazendo o contrário do que conclamou hoje o PT em apoio ao seu governo.

A idéia é repetir 2010 e depor Dilma.

Como se sabe, ameaçado de ser deposto, o então presidente Fernando Collor de Melo pediu aos brasileiros que se vestissem de verde e amarelo em solidariedade a ele. Uma multidão vestida de preto ocupou as ruas das principais capitais do país.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir como foram os protestos de 2010 que derrubaram Collor. 

Um gaúcho é assassinado a cada hora e meia na Grande Porto Alegre.

Na região metropolitana de Porto Alegre, um gaúcho é assassinado a cada hora e meia, 14 horas por dia.

São dados da polícia.

A Polícia Civil e a Brigada estão em greve desde terça-feira.

Vendas a prazo caem 5,43% e têm sétima queda consecutiva, mostra CNDL e SPC Brasil

No acumulado do ano até agosto, varejo observa queda de
3,09% no volume de vendas parceladas

O número de consultas para vendas a prazo do banco de dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) teve um novo recuo de 5,43% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ante um recuo de 3,26% em julho. É a sétima queda consecutiva do indicador anual.

Esta manhã, em mensagem ao editor, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, disse que a piora nas vendas é um reflexo direto da economia em recessão técnica. "O consumidor brasileiro tem visto sua renda recuar, afetada pela inflação cada vez mais alta, que diminui o poder de compra", diz Pinheiro. "Além disso, os brasileiros estão com maior dificuldade de encontrar emprego, o que também impacta no orçamento das famílias."

Na variação mensal, mais volátil, o indicador mostra um leve recuo de 0,41% em agosto ante o mês anterior - em julho, a comparação mensal teve um avanço de 3,23%.
Os dados negativos se refletem na queda do acumulado no ano até agosto: -3,09%, uma piora em relação aos -2,73% verificados em julho.

Acesse o material completo e a série histórica clicando em "baixar arquivos" no link https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos


Estudo Banco Itaú - Tendências da economia brasileira, 1988 a 2018

A seguir o resumo da análise que você pode ler no link a seguir. A elaboração é do economista Cesar Maia. O estudo foi apresentado ao Banco Itaú.
CLIQUE AQUI para examinar o texto integral e os gráficos. -

Contexto da Constituição de 1988: o mundo ainda sonhava com o ideal socialista e a sociedade brasileira demandava melhor distribuição de renda após anos de hiperinflação. O Índice de Gini (abaixo) mostra que estávamos no pico da desigualdade.

2. Com o Plano Real e a estabilização macro, os governos social-democratas puderam elevar as despesas públicas a um ritmo bem acima do PIB.  Para financiar o aumento da despesa, recorreu-se a uma elevação da carga tributária.

3. O governo federal foi perdendo a flexibilidade dos gastos. Mais de 70% das despesas federais é composta por transferências diretas à famílias. Tirando saúde e educação, sobram apenas 11.4% do orçamento para gastos discricionários.

4. A agenda de estabilização macroeconômica não foi completada. No início do Plano Real, houve descuido com a questão fiscal.  A falta de austeridade fiscal, conjugada aos juros altos da fase pós estabilização, levou a uma mudança de patamar da Dívida/PIB mesmo com as privatizações.

5. No 2o FHC, foi construído o tripé macroeconômico: câmbio flutuante, austeridade fiscal e metas de inflação. No entanto, o medo do PT atropelou a estabilidade em 2002.  A inflação subiu muito em 2002/03 e de forma muito rápida, fruto da falta de confiança na estabilidade macro. Ainda não estamos nesse ponto agora mas..

6. A mudança de preços relativos ainda não ocorreu: a inflação de tradables está abaixo da inflação de não tradables. No primeiro governo Lula, com a ajuda do boom de commodities, chegou-se o mais perto de completar a estabilização. Faltou zerar o déficit nominal. Isso é impensável agora.

7. O governo Dilma adotou o lema “gasto é vida” e abandonou a austeridade fiscal. Nova matriz macroeconômica: intervenção governamental, esvaziamento das agências reguladoras, proteção tarifária e juros baixos. Resultado: inflação mais alta.   Outro resultado da Nova Matriz: baixo crescimento.

8. Problema adicional: com a transição demográfica, a população está envelhecendo. A população aposentada cresce a 3.5% a.a. enquanto a PEA cresce a 1% a.a. O Brasil transfere 10 vezes mais recursos públicos para idosos (saúde e previdência) do que para crianças (educação) em termos per capita.

9. Soluções passam por reformular o modelo de crescimento. O bem estar social não cabe mais no PIB. Os gastos do governo crescem todo ano em termos reais.  A poupança está em queda e o investimento é cada vez mais financiado com déficit em conta-corrente. Com a desvalorização do câmbio, o investimento vai cair ainda mais.

10. Nosso cenário base contempla o déficit em conta-corrente de 3% do PIB em 2017. É uma melhora muito tímida em face de um cenário de crescimento tão baixo.  A falta de produtividade é um entrave para o crescimento. Nos últimos anos, a produtividade está negativa!

11. Vai ser preciso piorar? Ou surge um consenso político capaz de equilibrar as contas públicas e redefinir o modelo de crescimento ou caminharemos para o downgrade.  Uma visão sobre o curto prazo: o ciclo de aperto monetário deve ter chegado ao fim. Tudo indica que será possível cortar um pouco a taxa de juros em 2016.

12. No entanto, as novas metas fiscais não garantem estabilização da relação Dívida/PIB, o que gera um risco de dominância fiscal. O risco de cauda está aumentando.  Cenário de cauda: o câmbio se desvaloriza muito, gerando inflação mais alta e crescimento menor. A taxa de juro não cai e a deterioração do quadro fiscal é mais rápida.

13. A piora do ambiente macroeconômico pode se tornar aguda a ponto de provocar um rompimento político. A combinação de (i) baixo crescimento, (ii) aumentos reais de salários sem a contrapartida da produtividade e  (iii) carga tributária ascendente resultou em grande queda de margens.

14. Tal efeito pode ser visto também pela ótica do lucro como % do PIB, que apresentou forte queda, especialmente nas empresas abertas, desde 2010.  Por outro lado, não houve uma redução equivalente dos dividendos nem dos investimentos, o que indicava um certo otimismo e pressionou o caixa das empresas. Tais fatores, combinados com o crédito farto e barato dos bancos públicos, resultaram em um aumento da alavancagem das empresas a partir 2010.

15. Porém, a queda das margens foi tão relevante que, desde 2012, o ROIC (retorno sobre o capital investido), está menor que o custo da dívida, implicando em destruição de valor com o aumento da alavancagem.  A combinação das dinâmicas descritas culminou na queda expressiva do ROE (retorno sobre o patrimônio), chegando a níveis muito abaixo do custo de capital. As empresas só sobrevivem porque o grau de competição é limitado. Em grande parte dos setores, as cinco maiores empresas detêm mais de 70% de market share.


Neste feriadão, com a nova ponte de Laguna, dobrará o número de gaúchos na estrada para Floripa

A liberação da nova ponte de Laguna vai dobrar o número de gaúchos que costumam viajar para Santa Catarina nas férias e nos feriadões.

A PRF espera 80 mil veículos neste final de semana, o dobro de dia normal.

Embora a ponte dê plena passagem, dois pontos da BR101 ainda apresentam problemas e produzirão congestionamentos, respectivamente nos morros do Formigão e dos Cavalos, ambos antes de Florianópolis.

A ilustração ao lado, que é arte do site www.zerohora.com.br, expõe com clareza as condições de tráfego.

Além de praias infinitamente melhores do que as do RS, Santa Catarina passa por momentos econômico, político e social exuberantes, muito diferentes do cenário depressivo do RS.

Este final de semana será um preview do que acontecerá no verão, quando milhares de gaúchos disputarão a estrada para chegar às praias do Sul e do Norte de Santa Catarina.

Ricardo Pessoa, dono da UTC, na Justiça, ontem: "Dei dinheiro sujo da Petrobrás para o PT, tudo por ordem de Renato Duque e Costa"

Ricardo do Pessoa: Primeiro contato meu foi Barusco e depois o próprio Duque me procurou e começou a dizer que eu tinha que fazer contribuições políticas e essas contribuições políticas teriam que ir através do Vaccari.
Sérgio Moro: Mas essas contribuições políticas como parte de um acerto de propina ou como contribuições?
Ricardo Pessoa: Parte de acerto de propina.
Sérgio Moro: Desculpe, ele deixava isso de maneira clara para o senhor?

Ricardo Pessoa: Mais claro impossível, porque eu depositava oficialmente na conta do Partido dos Trabalhadores.

É impactante ouvir e ler o depoimento e interrogatório do chefe do Clube do Bilhão, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, feito ontem na Justiça Federal do Paraná.

Falta agora a revelação do que ele disse ao procurador Janot, porque ontem ele nao pode citar pessoas com foro privilegiado, mas na PGR ele citou a entrega de propinas para as campanhas de Lula e Dilma. Janot não abriu a informação até agora.

CLIQUE AQUI para ler com exatidão cada acusação direta do empreiteiro aos ex-diretores da Petrobrás, Renato Duque, Paulo Costa e Pedro Barusco, como também ao tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, todos presos no âmbito da Lava Jato. O material é do Jornal Nacional de ontem.

Ricardo Pessoa foi interrogado pessoalmente pelo juiz Sérgio Moro, que chegou a repetir a mesma pergunta para que o empreiteiro não deixasse margem a qualquer dúvida, levando-o a esclarecer de modo definitivo:

- Dei dinheiro da propina para o PT. Isto é claro. Fui forçado a isto por Duque, porque de outra forma não teria contratos da Petrobrás. A Petrobrás foi usada para pagamentos de propinas. Os contratos eram todos combinados em reuniões entre empreiteiras. 

As imagens não foram divulgadas, mas apenas o áudio.

Armínio Fraga diz que Lava Jato é necessária mas tem efeito paralisante sobre a economia e a política

O economista e ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga classificou os casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como uma "ameaça real à qualidade da democracia", uma vez que o objetivo dos desvios seria "sustentar o poder político".

Armínio Fraga fez as afirmações em palestra a economistas estrangeiros que a operação provoca um efeito paralisante sobre a economia e a política. Ele disse ainda que o País está "claramente na direção errada".

Acompanhe o modo como a revista Exame acompanhou a exposição. O texto é do site da publicação:

"Estamos passando por um gigante escândalo de corrupção. Mas não é o padrão usual com algumas pessoas enriquecendo. É muito mais que isso. Há uma conexão organizada entre políticos e o esquema de corrupção para sustentar o poder político. É uma real ameaça à qualidade de nossa democracia", afirmou Fraga durante palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio.

"Tem muita lavagem a ser feita", afirmou o economista, em referência ao nome da operação que investiga os desvios. Ele também alertou para as consequências das investigações.

"Há um efeito paralisante que parece estar afetando todo grande contrato no País. Teremos por um tempo uma paralisação no próprio Congresso, pois os parlamentares estão possivelmente pensando agora se irão à cadeia mais do que qualquer outra coisa, e não suficientemente sobre a nossa situação", completou.

Fraga ainda afirmou que a corrupção é "uma doença difícil de curar" e um dos desafios de toda a sociedade. O ex-ministro avaliou também não ser uma "coincidência" que o País enfrente uma crise combinada entre economia e política. Para ele, o País escolheu o "modelo errado".

"Estamos lado a lado, simultaneamente, com crise política e econômica. Uma alimenta a outra, e é muito difícil consertar. Na minha visão, a política vai ter que liderar com boas ideias. Até que a política mude essa velha forma de enxergar o País, essa abordagem sobre a democracia, e se foque em questões de longo termo, não conseguiremos consertar. Com sorte conseguiremos passar pela situação atual. Mas depois, em algum momento, algo vai acontecer, e não vamos nos adereçar às questões de modo mais profundo", avaliou.

Em sua palestra, Fraga traçou um panorama da história econômica recente do País, criticou a política tributária "enormemente distorcida", a presença "massiva" do Estado na economia e a alta acelerada da dívida pública sem geração de superávit primário para equacionar as contas públicas.

O economista afirmou que o Brasil vive "desconectado do mundo do comércio global" e que a atual situação do País está "diretamente relacionada" à mudança na política econômica ainda no governo do ex-presidente Lula.


"O presidente Lula foi eleito e para nossa boa surpresa manteve a política econômica até o final do primeiro mandato, quando as coisas mudaram em direção a um caminho não convencional que nos trouxe onde estamos. Houve uma firme queda de transparência e de disciplina nos gastos e por isso estamos ainda nesse caminho insustentável", afirmou.

Beto Richa antecipa pagamento do 13o do dia 21 para o dia 11 de dezembro

O governador Beto Richa, PSDB do Paraná, decidiu ontem que antecipará do dia 21 para o dia 11 de dezembro o pagamento do 13o salário do funcionalismo estadual.

Também ontem, o governador resolveu protocolar na Assembléia um projeto que eleva a alíquota do ITCMD, o imposto sobre heranças e doações.

Capacidade industrial ociosa de 21,4% é a maior em 12 anos

O número de máquinas paradas nas fábricas brasileiras é o maior em mais de uma década, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria.

Ao analisar o problema e demonstrar na prática o que está acontecendo, o Jornal Nacional de ontem a noite produziu a reportagem que vai a seguir e que é exemplar:

Máquina parada, em fábrica, não é bom sinal. Em uma pequena metalúrgica são nove, de um total de 12. O que já atingiu quem trabalhava nelas.
“Demitimos mais da metade dos funcionários e começamos a fazer os funcionários virarem polivalentes”, explicou Diego Tiago da Silva, sócio da metalúrgica.
Engenheiro, Diego é de uma família de fabricantes de autopeças. Lá, eles fazem pequenos componentes para outras indústrias que fornecem para as montadoras de veículos. Com a desaceleração dessa cadeia e o aumento da concorrência, no último ano as encomendas caíram 80%.
Pânico, certo? Não. A grande esperança está na palma da mão. Novas peças, para equipamentos médicos e odontológicos.
“Estou desenvolvendo uma série de oito produtos diferentes pra ver se o mercado vai aceitar ou não”, contou Diego Tiago da Silva, sócio da metalúrgica.
As empresas precisam mesmo buscar soluções para enfrentar a ociosidade da capacidade de produção, que é a maior dos últimos 12 anos, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria: 21,4%.
"Evidentemente a empresa tem que eliminar desperdícios, aumentar a sua eficiência, que significa aumentar a produtividade, que é fazer mais com os mesmos recursos, só que produzir com o menor custo. Isso faz com que seu produto seja mais atrativo", disse Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da CNI.
Em 2008, depois de falir com uma videolocadora, Marcos começou a revender pufes. Rapidamente resolveu virar fabricante. Diversificou e prosperou.
Durante vários anos a média foi de umas duas mil peças fabricadas e vendidas por mês. Mas de março para cá, esse número caiu uns 25%. Marcos nem pensa ainda em mudar de ramo outra vez. Está tentando se acomodar à nova realidade. Uma das ideias foi diversificar a produção com sofás. Outra medida foi voltar à máquina de costura.
Ele teve que dispensar as costureiras. E na oficina, dois dos cinco empregados. Está investindo em quem ficou. 
“Tenho planos para os três. Um deles é fazer um curso de estofaria pra se aperfeiçoar”, disse Marcos Bassanezi, dono da fábrica.
Mas e o negócio, em si?

“Eu pretendia fazer a parte de cima da loja crescer mais um pouco. Fazer uma vitrine grande na frente, colocar umas telas lá na frente, para chamar mais a atenção, para poder vender mais. Não vou desistir de fazer não. Pode cair, mas a gente tem que segurar a peteca”, afirmou Marcos.

PT replica Collor e quer todos de verde e amarelo no dia 7

O PT convocou sua militância em todo o Brasil para que saia de verde e amarelo no dia 7 de setembro, defendendo com isto o Partido e o governo Dilma.

O PT replica Collor na sua pior fase, pouco antes da desesperada tentativa de impedir o impeacmebnt.

Milhões de brasileiros sairão de verde e amarelo no dia 7.

O PT achará que seu apelo foi atendido.

Governo Dilma baterá o recorde de recessões continuadas

A Folha de S. Paulo de hoje revela que jamais, antes, a economia brasileira enfrentou dois anos seguidos de recessão.

No governo Dilma, serão pelo menos três anos: 2014, 2015 e 2016.

PMDB começa a desembarcar do governo Dilma

O PMDB está desembarcando do governo Dilma, PT.

Greve dos funcionários estaduais prossegue hoje e poderá durar até o dia 12.

Embora decidida para durar apenas três dias e depois quatro dias, a greve dos funcionários públicos estaduais vinculados ao Poder Executivo prosseguirá hoje, quinto dia, e poderá durar 12 caso as assembléias marcadas para esta sexta confirmem que a paralisação durará até o pagamento da segunda parcela do salário de agosto.

Os professores foram novamente os primeiros a estender a greve.

A partir de terça-feira os grevistas montarão um acampamento na Praça da Matriz, defronte o Palácio Piratini e ali farão manifestações 24 horas por dia.

Servidores do Judiciário, Legislativo, TCE, MPE, estatais e algumas fundações, não estão em greve porque recebem em dia.

Alceu Moreira denuncia: "Motoristas de carimbo do governo federal prejudicam o RS"

Sobre a recusa do governo Dilma Roussef, PT, em renegociar a dívida do governo gaúcho, eis o que disse o deputado Alceu Moreira, PMDB:

- A União trata o RS como se fosse um cliente de caderno no boteco da esquina. Mas não é um cliente, são 10 milhões de gaúchos prejudicados por burocratas, por motoristas de carimbo.

Frio dominará o tempo nos dias de feriadão no RS

No período do feriadão, o ar frio permanecerás sobre o Rio Grande do Sul e vai até se reforçar. Na segunda se espera uma condição de melhoria na maioria das áreas com sol e nuvens.

Dia será nublado e frio no RS

Muias nuvens cobrem Porto Alegre neste momento (8h09min), No Estado o dia será outra vez ameno com um pouco de frio pela manhã e marcas agradáveis à tarde. Vento que sopra do mar em direção ao continente traz umidade e será moderado com algumas rajadas.

As mínimas oscilarão entre  os 8°C em São José dos Ausentes e os 9°C em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 22°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variarão entre 13°C e 19°C.


Ministro Marco Aurélio Mello pede que o povo gaúcho confie em Sartori

Mello explicou que uma nova reunião entre Sartori, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e representantes da União sairá semana que vem. O editor informou isto em primeira mão, isto, ontem, depois que conversou com o deputado Darcísio Perondi, que acompanhou pessoalmente a visita do governador ao vice Michel Temer e anotou a conversa deste com Levy, durante a qual agendou oencontro entre homens do Tesouro do Estado e da Secretaria do Tesouro Nacional para a semana que vem. 

Depois de um novo encontro com o governador Ivo Sartori, desta vez na quarta-feira, oministro do STF, Marco Aurélio Mello disse aos apresentadores do programa Agora, Rádio Guaíba que o governador José Ivo Sartori busca uma solução verdadeira e sustentada para a crisefiscal do seu governo. 

O que ele disse, depois fazer um surpreendente pedido para que o povo gaúcho apóie o governador: 

- A solução dos problemas está na mesa de negociações. É preciso que todos sentem e estejam dispostos a buscar uma saída. O governador Sartori não quer privilégio. Ele quer suplantar a crise, de forma harmônica, com a União. Há uma disposição do governo federal para negociar. Vamos dar os braços porque a crise é muito séria. 

O ministro ficou sensibilizado com a postura de Sartori, um governador que, segundo Mello, "abandonou o campo da hipocrisia" e mantém os olhos voltados para o bem público. "Ele não adota uma atitude politicamente correta. Fiquei muito impressionado com isso. É um governador que precisa ter a confiança do povo gaúcho porque ele está fazendo o melhor", garantiu. 


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