Como Collor foi aceito no pomar mágico dos petistas

Ao receber o controle de duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras, o ex-presidente estabeleceu seu próprio balcão de negócios no petrolão. A Lava Jato foi bater à sua porta

A reportagem é de Rodrigo Rangel e Robson Bonin, que está nas bancas.


Reviravolta: de inimigo visceral do PT nos anos 90, Fernando Collor converteu-se em um de seus mais fieis aliados(Cristiano Mariz/VEJA)
Nas projeções mais otimistas, calcula-se que corruptos e corruptores envolvidos no escândalo da Petrobras tenham desviado algo perto de 19 bilhões de reais dos cofres da empresa. A estatal era o paraíso, o nirvana para gente desonesta, incluindo os empreiteiros, os servidores públicos e os políticos já identificados como parceiros da partilha do dinheiro roubado. Na semana passada, o lobista Julio Camargo, um dos delatores do caso, tentou explicar ao juiz Sergio Moro a essência do petrolão. Na visão dele, a corrupção na Petrobras poderia ser ilustrada pela figura do fruto proibido. Os contratos eram como maçãs que os empreiteiros ansiavam saborear em sua plenitude. O que os impedia eram os partidos e os políticos da base do governo. "É aquela história, olhar a maçã e dizer: 'Como vou pegar essa maçã? Tem uma regra do jogo que eu preciso atender. Do contrário, não vou comer a maçã' ", disse Camargo. A "regra do jogo", o caminho mais curto para alcançar a árvore e apoderar-se dos frutos, como as investigações da Operação Lava-Jato já revelaram, era pagar propina. Durante os dois primeiros mandatos de Lula e ao longo de todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff, o PT usou o pomar para governar. Distribuir as maçãs virou um método, um atalho que o partido encontrou para garantir a fidelidade dos amigos e seduzir eventuais adversários, transformando-os em cúmplices de um crime contra toda a sociedade. Na semana passada, a polícia bateu na porta de alguns convivas do banquete.
Os investigadores cumpriram 53 mandados de busca e apreensão nas residências e nos escritórios de políticos suspeitos de corrupção no escândalo da Petrobras. Entre os alvos estavam parlamentares e ex-parlamentares, incluindo dois ex-ministros do governo da presidente Dilma. No episódio mais emblemático da ação, os agentes devolveram ao noticiário político-policial a antológica Casa da Dinda, a residência do ex-presidente Fernando Collor, cenário do escândalo que, nos anos 90, levou ao primeiro impeachment de um presidente da República. Os policiais apreenderam documentos, computadores e três carros de luxo da frota particular do atual senador: um Lamborghini Aventador top de linha (3,5 milhões de reais), uma Ferrari vermelha (1,5 milhão de reais) e um Porsche (700 000 reais). Nem o bilionário empresário Eike Batista em seus tempos de bonança exibia modelos tão exclusivos - e caros.
Collor, até onde se sabe, é um empresário de sucesso. Sua família é proprietária de emissoras de televisão e rádio em Alagoas, terrenos, apartamentos, títulos, ações, carros... A relação de bens declarados pelo senador soma 20 milhões de reais, o suficiente para garantir vida confortável a qualquer um.
Collor, apesar disso, não resistiu à tentação e adentrou o pomar petista. Em 2009, ele assumiu a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Com significativo poder para fiscalizar os destinos das obras do PAC, a vitrine de campanha da então candidata Dilma Rousseff, o senador se apresentava como um obstáculo para o governo. A maçã lhe foi oferecida. O ex-presidente Lula entregou ao senador duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras - a diretoria da Rede de Postos de Serviço e a de Operações e Logística. No comando desse feudo, segundo os investigadores, Fernando Collor criou o seu balcão particular de negócios dentro da maior estatal brasileira, o que lhe renderia milhões em dividendos.

Segundo depoimentos colhidos na Lava-Jato, o esquema obedecia a uma lógica simples. As empresas que tinham interesse em assinar contratos com a BR acertavam antes "a parte do senador". Foram dezenas de contratos. A polícia já identificou dois que passaram por esse crivo. Num deles, de 300 milhões, um empresário do ramo de combustíveis pagou a Collor 3 milhões de reais em propinas para viabilizar a compra de uma rede de postos em São Paulo. A operação foi revelada pelo doleiro Alberto Youssef em acordo de delação premiada. Encarregado de providenciar o suborno ao senador, Youssef fez a entrega de "comissões" em dinheiro, depósitos diretos na conta do parlamentar e transferências para uma empresa de fachada que pertence a Collor. O Lamborghini, até recentemente o único do modelo no Brasil, está em nome da tal empresa, o que fez os investigadores suspeitar que o carro foi bancado com dinheiro desviado da Petrobras. Desde o ano passado, quando explodiu a Operação Lava-Jato e as torneiras da corrupção se fecharam, o IPVA do carro não é pago pelo ex-presidente. A dívida acumulada é de 250 000 reais. Mas não é desapego do senador. Zeloso, ele só usava o carro para passeios esporádicos a um shopping de Brasília. Quando isso acontecia, o Lamborghini permanecia sob a vigilância de dois seguranças do senador, que fixavam um perímetro de isolamento em torno do veículo para evitar a aproximação dos curiosos. A frota de luxo de Collor - revela Lauro Jardim, na seção Radar - conta com um Rolls-Royce Phantom 2006, mais exclusivo ainda do que o Lamborghini.

A crise é muito pior e durará muito mais tempo do que se imagina

O editor leu esta tarde e recomenda o exame completo das análises dos três economistas a seguir, cujas opiniões sobre a crise econômica atual são esclarecedoras.

Leia o que pensa cada um:

- Regis Bonelli. Em 40 anos, economista não se lembra de um cenário tão pessimista. 
 - José Luís Oreiro. Professor da UFRJ está pessimista com a economia brasileira.
 - Samuel Pessoa. Crise atual é fruto de engano coletivo, diz físico que leciona Economia.

O editor resume o que disse cada um:

O economista Regis Bonelli está espantado com o pessimismo que tomou conta do País e alimenta uma recessão como poucas vezes se viu na história. “A gente está caindo, deslizando: 2015 é fundo do poço”, diz. Duas tábuas de salvação para este momento – o aumento das exportações e os investimentos em infraestrutura, por meio de concessões – estão patinando e podem não vingar. O pior é que o cenário futuro é de mais desalento: “Ninguém está imaginando que a gente vai crescer muito até 2018. Vai ser um quadriênio de crescimento muito lento”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista. 

Para o acadêmico Samuel Pessoa, o físico que leciona economia, a crise atual é fruto de um engano coletivo. “A gente viveu de forma artificial durante muitos anos. Agora precisa piorar antes de melhorar”, diz. Na avaliação de Pessoa, parte do problema foi criado pela adoção de um modelo de crescimento com base na intervenção do Estado sobre a economia – a chamada nova matriz econômica – que se mostrou ineficiente. Para o acadêmico Samuel Pessoa, o físico que leciona economia, a crise atual é fruto de um engano coletivo. “A gente viveu de forma artificial durante muitos anos. Agora precisa piorar antes de melhorar”, diz. Na avaliação de Pessoa, parte do problema foi criado pela adoção de um modelo de crescimento com base na intervenção do Estado sobre a economia – a chamada nova matriz econômica – que se mostrou ineficiente.

...Não sei, então, o que foram R$ 400 bilhões para o BNDES. Acho que as pessoas que promoveram as medidas da nova matriz econômica fizeram, com certeza, com a melhor das boas intenções. Mas essa política veio de um saudosismo e de uma avaliação – que acho errada – de que o período do nacional desenvolvimentista foi um grande sucesso. Eu acho que foi trágico.

...Está claro para o sr. que o modelo deles era a Coreia, a China...

... o Japão. Já escrevi isso. A nova matriz econômica é uma tropicalização desastrada do modelo coreano. Essa ideia de grandes conglomerados, de campeões nacionais, lembra os Keiretsu japoneses e o chaebols coreanos. 

Resposta à pergunta que todos fazem: O que Tarso faria?

O artigo a seguir não foi elaborado para dar resposta às propostas inconsequentes e irresponsáveis feitas pelo ex-governador Tarso Genro para resolver a crise fiscal que ele mesmo deixou de herança para Sartori, até porque ela vai muito além da simplista solução aventada pelo petista, que é tomar empréstimos que o governo não pode mais tomar por culpa dele mesmo, e além disto dividir os credores entre bons e maus, privilegiando apenas os bons.

Leia tudo. Quem assina é o economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos:

A pergunta que todos fazem é qual o plano que o governador Tarso tinha para o segundo mandato,  caso ele se reelegesse, tendo em vista que ele lutou intensamente para isso. Então, não dá para dizer que ele preparou uma bomba-relógio para o próximo governador, até mesmo porque acreditamos que ele não seria capaz de uma atitude dessas.

Como também nos questionamos muito a respeito desse fato, procuramos  buscar essa resposta em um artigo de autoria do governador publicado na Zero Hora de 02/11/2014, p.27, logo depois das eleições,  sob o título “Dívida e Saída da Crise”.

Inicialmente, depois de reconhecer democraticamente como legítima a vitória do adversário,  faz uma apologia aos gastos e uma crítica às medidas de austeridade, cujos dois parágrafos transcrevemos:

A proposta, para resolver o impasse, acolhida pela maioria eleitoral, está baseada na “redução de gastos”. É uma visão originária do pensamento econômico predominante, hoje, na Europa já afastada da social-democracia.

Mais adiante  diz o seguinte:

O projeto vencedor não especificou como enfrentaria o desafio, mas não sonegou a informação principal: adotará políticas de “austeridade”  no Estado, análogas às políticas aplicadas na Espanha, em Portugal e na Grécia, que hoje tem gerado recessão econômica e taxas de desemprego que alcançam até 45% entre a juventude.

Antes de continuar na análise do artigo, cabe fazer a seguinte consideração:  Governo nenhum deixa de aplicar recursos se dispor deles, porque é na aplicação de recursos que ele concretiza suas realizações, pelo menos, a maioria delas. Ninguém agrada a população com austeridade orçamentária, mas sim com gastos. O povo é imediatista, não importam as consequências.

 No caso do Rio Grande,  com um déficit superior a R$ 5 bilhões, com todos os recursos extras esgotados,  como também a margem para contrair novos empréstimos, como o governo vai continuar gastando? Nem que queira, não poderá fazer.

O próprio governador Tarso sabe  disso, pois só conseguiu governar e conceder altos  reajustes salariais  porque dispôs de R$ 7,1 bilhões do caixa único (sendo R$ 5,7 bilhões dos depósitos judiciais) e mais de R$ 4 bilhões de empréstimos e ainda concedeu os maiores índices desses reajustes em novembro/2014, com os maiores  reflexos no  período governamental seguinte.

Esses reajustes concedidos no final do governo anterior e ainda parcelados até 2018 geraram e gerarão despesas permanentes porque são cumulativos, e os recursos que a viabilizaram no período anterior estão esgotados, inclusive o limite de endividamento. 

Depois de dizer que não concorda com a redução de gastos e que o Estado do RS tem servidores a menos principalmente nas áreas de segurança e educação, com o que concordamos  quanto ao primeiro caso,  faz uma afirmativa com o que também concordamos, especialmente, quando à previdência, que transcrevemos a seguir:

O Rio Grande tem, na verdade, servidores de menos, principalmente nas áreas de segurança e educação e os valores que pesam nas contas públicas são as custosas aposentadorias da alta burocracia estatal, consideradas “direitos adquiridos” com valores para os quais os beneficiários não contribuíram proporcionalmente.

Depois de citar uma série de realizações, muitas delas questionáveis e que deixamos de abordar para não nos alongarmos muito, o governador  passa a dar as sugestões para o período de transição, após se expressar da seguinte forma:

Eis o sumário do nosso “programa de transição” que só poderia (ou poderá) dar certo com uma conexão direta com o governo federal...

Não vamos transcrever na íntegra por economia de espaço.

1)    Promover aqui um crescimento econômico para o próximo período de, em média, 4% ao ano para fazer subir a arrecadação.

2)    Votar o PLC 99/2014, abatendo R$ 15 bilhões do estoque da dívida, obtendo US$ 1 bilhão para investimentos em infraestrutura.

3)    Em janeiro de 2015 construir com o governo federal um rebaixamento nas prestações da dívida, em torno de R$ 800 milhões anuais.

4)    Usar os excedentes dos depósitos judiciais para aplicar os 12% em saúde.

5)    Receber da União o valor de R$ 146 milhões do fundo de incentivo às exportações devido ao Estado.

6)    Buscar no fundo de compensação previdenciária R$ 1 bilhão, devido pela União ao Estado.

7)    Receber da União uma demanda antiga de R$ 1 bilhão, decorrentes de investimentos em estradas federais.

8)    Créditos tributários de R$ 1,5 bilhão, que podem ser antecipados.

Analisemos sinteticamente caso a caso:

1.Segundo as previsões dos institutos especializados e dos principais  economistas nacionais, o crescimento do PIB  de 2015 será negativo e o de 2016 muito baixo, talvez menos de 1%. E a média histórica do R$ nos últimos 15 anos foi de 2,7%, mesmo que nesse período tenha ocorrido o “boom das commodities”.
2.O PLC da dívida foi votado e transformado em lei,  mas até agora não foi regulamentada e  deverá demorar,  devido à nova orientação do Ministério da Fazenda. Além disso, até 2016, o limite de endividamento, se existir, será muito baixo, pelas razões já analisadas em diversos textos nossos.
3.A redução da prestação da dívida, que é muito importante para o Estado, mas pela mesma razão do item anterior, dificilmente sairá  nos próximos anos, devido à grande crise fiscal por que passa o setor público brasileiro,   que apresentou no ano passado um déficit nominal de 6,7% do PIB,  um dos mais altos do mundo, dobrando em relação ao ano anterior.
4.Os excedentes dos depósitos judiciais serão insuficientes  para pagar os encargos  calculados com base na Selic  (11,75%) sobre um saldo aproximado de R$ 10 bilhões dos quais R$ 7,7 bilhões já foram gastos pelo Estado, sendo 73%  pelo governo passado. O valor não gasto é relativo à reserva técnica de 15% e um reduzido saldo em torno de R$ 300 milhões.
5.Receber R$ 146 milhões do incentivo às exportações. Pelo valor,  trata-se da Lei Kandir, que costuma vir todos os anos,  embora sem atualização.
6.Quanto ao fundo de compensação previdenciária, é pouco  provável, para não dizer impossível,  que vá ingressar R$ 1 bilhão, quando  a média recebida nos últimos dez anos tenha ficado inferior a R$ 50 milhões anuais, em valores atualizados.
7.Quanto à indenização pela execução de estradas federais é uma antiga reivindicação que vem desde o  governo Simon e, nos últimos anos, tem servido para inflar os orçamentos sem que nunca tenha ingressado um centavo.
8.Créditos tributários na ordem de R$ 1,5 bilhão, que podem ser antecipados. Não sabemos do que se trata.

Concluindo, se as soluções eram essas, não havia solução, apenas desejos e  intenções.

VIAGEM DE MANUELA D'ÁVILA AOS EUA SÓ FOI FEITA DEPOIS DE CONCEDIDA LICENÇA NÃO REMUNERADA POR PARTE DO PLENÁRIO DA ASSEMBLÉIA DO RS

Verificando melhor a questãso relacionada com a viagem da deputada Manuela D'Ávila aos Estados Unidos, retifico a informação anterior postada aqui mesmo neste espaço, para informar que ela foi realizada após a concessão de licença não remunerada, conforme autorização feita anteriormente pelo plenário da Assembléia.

A viagem foi feita às expensas da própria deputada.

Um cala boca?" (E se Vaccari resolver falar?), por Ferreira Gullar

Um fato que me chamou a atenção, a partir de certa etapa da Operação Lava Jato, foi o modo como a direção do PT reagiu às acusações feitas contra João Vaccari Neto, tesoureiro do partido.

Isso me chamou a atenção porque, anteriormente, no mensalão, figuras importantes do partido foram acusadas e presas sem terem merecido o mesmo tipo de apoio por parte da direção petista.

Claro, os dirigentes sempre negaram fundamento àquelas acusações, mas nada que se comparasse ao modo como têm defendido o responsável por suas finanças, Vaccari Neto.

Desde o primeiro momento, quando foi denunciado pela Lava Jato, a direção do PT saiu em sua defesa, prestando-lhe solidariedade e considerando descabida qualquer suspeita contra ele.

E como se não bastasse, o próprio Luiz Inácio Lula da Silva, que não costuma meter a mão em cumbuca (sobretudo quando se trata de gente do partido), saiu em defesa de João Vaccari Neto, alegando que se tratava de mais uma calúnia para desqualificar o Partido dos Trabalhadores.

Tais reações me deixaram surpreso, particularmente porque não se trata de alguém acima de qualquer suspeita. Basta lembrar o caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), em que Vaccari esteve seriamente envolvido, sob suspeita de desfalque, tendo que responder perante a Justiça.

Apesar disso, no último congresso do PT, realizado em junho último, foi homenageado como figura insigne do partido, embora, até bem pouco tempo, quase ninguém ouvira falar dele.

Por tudo isso, perguntava-me: por que tanto empenho dos petistas em defender o encarregado de suas finanças?

As coisas se tornaram mais claras para mim depois que Ricardo Pessoa, proprietário da construtora UTC, envolvida nos escândalos da Petrobras, optou pela delação premiada e contou tudo o que sabe a respeito das propinas que foi obrigado a pagar ao PT para continuar a manter contratos de obras com a grande estatal do petróleo.

Em seu depoimento na Lava Jato, Ricardo Pessoa fala dos R$ 2,4 milhões que deu para a reeleição de Lula. É sabido que Vaccari Neto adotara o apelido de "Moch", em alusão à mochila preta na qual carregava o dinheiro, que era levado para o comitê de campanha.

Por essas razões, Vaccari se tornara um assíduo frequentador da sede da UTC, em São Paulo, onde se entenderia com Ricardo Pessoa acerca das propinas que recolheria para o PT.

Segundo ele, em cada uma dessas visitas, Vaccari levava a mochila cheia de notas de R$ 50 e R$ 100, que já estavam ali, no gabinete, à sua espera.

Mas Vaccari era esperto: nesses encontros evitava falar em dinheiro; escrevia a quantia num pedaço de papel e mostrava a Pessoa.

Terminada a visita, guardada a grana na mochila, picava o papel no qual havia escrito a quantia exigida, e distribuía o papel picado em diferentes lixeiras, para evitar que alguém as recolhesse. Mas todo esse cuidado deu em nada, porque Ricardo filmava tudo.

Ao contrário do que dizem Lula e sua turma, quem faz delação premiada não pode mentir. Se escolheu fazê-la foi para reduzir a pena a que seria condenado; se mentir, a pena, em vez de diminuir, aumenta.

É por isso que o delator não mente. Logo, Vaccari sabe que tudo o que disse Ricardo Pessoa é verdade e que, em consequência disso, pode ser condenado a muitos anos de prisão. E o pessoal do PT sabe igualmente disso e sabe das consequências que a confirmação de tais fatos significariam para o partido e para cada um de seus dirigentes individualmente.

A pergunta que fica é a seguinte: e se João Vaccari Neto, sabendo que fez o que fez, não estiver disposto a enfrentar tantos anos de cadeia?

Afinal de contas, fez tudo aquilo pelo partido e, se é assim, por que terá de pagar o pato sozinho, enquanto Lula, Dilma e Rui Falcão continuarão aí livres e felizes?
Enfim, e se Vaccari optar também pela delação premiada? Não tenho dúvida de que Lula e sua turma terão se feito essa mesma pergunta. Já imaginou se ele decide contar tudo o que sabe?


É bem possível que seja esse o motivo de tanta solidariedade dos petistas a João Vaccari Neto.

Presidente do Senado anuncia apoio a Cunha contra Dilma e o PT

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o pronunciamento. -


Está no ar na TV Senado e na internet um depoimento de 16 minutos e 57 segundos do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), no qual ele ataca de maneira bem pesada o ajuste fiscal (“insuficiente” e “tacanho”) do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O peemedebista aproveita também para defender o colega Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, que acaba de romper com o Palácio do Planalto.

Eis como Renan descreve o agora oposicionista Eduardo Cunha: “Tenho uma excelente relação com o presidente da Câmara (…) Ele tem sido um bom presidente da Câmara, implementando um ritmo de votações. Acho que a atuação, sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional”.

= Após rompimento de Cunha, governo fala em 'crise institucional gravíssima'

Os repórteres Andreia Sadiu e Marina Dias, contam na edição deste domingo do jornal Folha de S. Paulo, que o editor acabou de ler, que o rompimento formal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo da presidente Dilma Rousseff levou integrantes do Palácio do Planalto a considerar o momento atual como o de "uma crise institucional gravíssima".

Leia toda a reprotasgem:

O termo, usado por ministros ouvidos pela Folha, foi definido após a confirmação do rompimento –uma reação de Cunha, que culpa o governo pelo que chama de ação orquestrada da Procuradoria-Geral da República para que o lobista Julio Camargo dissesse que deu US$ 5 milhões em propina para ele.

Até então, o lobista, investigado na Operação Lava Jato e que virou delator, negava ter passado suborno a Cunha.

Após o anúncio oficial do rompimento, na manhã da sexta-feira (17), os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Edinho Silva (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) discutiram uma reação ao posicionamento do peemedebista.

A ordem era a de não tensionar ainda mais a relação com o presidente da Câmara, tom adotado em nota divulgada pelo Planalto.

Nos bastidores, o entendimento é de que o Executivo já estava fragilizado com o ativismo do peemedebista no comando da Câmara, somado ao desgaste pela crise econômica e às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato, envolvendo petistas, aliados e integrantes do governo.

Assessores presidenciais afirmam que a nova revelação sobre Cunha "equilibra" o jogo, pois enfraquece o peemedebista no momento em que o governo enfrenta um inferno astral no Congresso, com derrotas em projetos considerados cruciais para o Planalto, como a aprovação do reajuste do salário dos servidores do Judiciário pelo Senado e a redução da maioridade penal pela Câmara.

Ministros enxergam no enfraquecimento de Cunha a abertura de espaço para novas lideranças se destacarem no Congresso. E há quem defenda que o Planalto deveria procurar o PSDB e tentar um acordo para isolar de vez o peemedebista e desestabilizar seu exército de aliados.

Por outro lado, assessores presidenciais dizem que as previsíveis retaliações de Cunha devem piorar a situação do governo, que já enfrenta uma crise de credibilidade –a aprovação de Dilma Rousseff está na casa dos 10%.

O PMDB, partido tanto de Cunha quanto do vice-presidente, Michel Temer, também vê a situação como aguda.

Na própria quinta (16), quando vieram à tona os termos do depoimento de Julio Camargo, Cunha e Temer reuniram-se na Base Aérea de Brasília com Renan Calheiros (AL), o presidente do Senado, que compõe a trinca de poderosos do PMDB e que também é citado na Lava Jato.

Houve um consenso: que a governabilidade não será retomada enquanto o petista José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, que é chefe da Polícia Federal, estiver no cargo. Cardozo já teve de reafirmar a independência da PF após a pressão de sua própria legenda; agora enfrenta o maior partido aliado do governo.
Restará, na avaliação do comando do Planalto, saber qual será a atitude do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Está nas mãos de Janot uma eventual denúncia à Justiça contra Cunha e Renan. Isso, na visão do Planalto, enfraqueceria de forma mais decisiva os antigos aliados que hoje são adversários abertos do governo.

Janot está em campanha para ficar em primeiro na lista tríplice que Dilma irá analisar, em setembro, para comandar a Procuradoria-Geral. Uma denúncia contra "peixes graúdos" é vista como um passaporte para a recondução.

RETALIAÇÃO

A retaliação mais dura que pode vir de Cunha é ele avançar com um eventual processo de impeachment contra a presidente. Aliados do peemedebista falam que o "timing" desta decisão será determinado pela intensidade das manifestações contra Dilma marcadas para 16 de agosto.

Enquanto isso, na sexta, o presidente da Câmara notificou deputados que têm pedidos de impeachment parados no Congresso para que refizessem os ofícios para cumprir requisitos legais.


Além disso, Cunha acelerou a instalação da CPI do BNDES, que preocupa o governo. Segundo a Folha apurou, petistas temem que o presidente do banco, Luciano Coutinho, seja instado a falar sobre supostos pedidos de ajuda a empresários para a campanha de Dilma em 2014. 

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Crise política atual só pode ser compreendida com o exame de mais de um cenário

Neste domingo de manhã, além da entrevista costurada com o deputado Alceu Moreira (leia abaixo) o editor conversou ou tentou conversar sobre a crise política com os deputados José Fogaça, Darcísio Perondi, Osmar Terra, Onyx Lorenzoni e Jorge Pozzobom, como também com a ex-governadora Yeda Crusius e a senadora Ana Amélia, que está no exterior e volta semana que vem.

A idéia geral - a síntese de todas as conversas - é a convicção de que não existe um só cenário para desenhar o day aftter. "Como na economia, na política, em momentos como este, só desenhando vários cenários", disse ainda há pouco ao editor o professor e tucano Carlos Crusius.

Os idos de agosto aproximam-se com todo o cheiro de grandes definições.

Entrevista, Alceu Moreira - Tudo vai depender do dia 16.

ENTREVISTA
Alceu Moreira, deputado Federal, PMDB do RS

O que vai acontecer ?
Tudo dependerá do dia 16.

Dia 16 ?
16 de agosto, para quanto estão agendados as grandes manifestações de massa.

E até lá ?
É a continuação do duelo que tu estás vendo, com estocadas de lado a lado.

Mas Eduardo Cunha e seus aliados, o campo em que trabalha, perdeu espaço, e o governo se fortaleceu, não ?
A primeira parte da pergunta merece resposta positiva, mas o governo não se fortaleceu, porque apenas deixou de sofrer desgaste diário ainda maior. Veja que a reação do parlamentar foi a criação de duas CPIs e o início dos procedimentos pelo impeachment.

O governo não teria como desautorizá-lo via sua base, dentro da Câmara ?
Ele não tem votos para isto. Ali nada mudou com o episódio.

Então a crise política prosseguirá firme, forte e ampla ?
Com certeza, porque ela contaminou também a economia, jogando-a numa crise sem precedentes. O que significa que o nó político terá que ser desatado, e rapidamente, para que as condições de governabilidade retornem a pleno, o que inclui a definição e execução de cenários que os agentes econômicos estrangeiros e brasileiros possam trafegar com confiança, o que não existe hohje.

Reformas aceitas pelo governo ultraesquerdista da Grécia vão falhar, reforça ex-ministro Varoufakis

Advertência foi dada ao mesmo tempo em que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, de quem Varoufakis foi ministro da Fazenda até duas semanas atrás e com o qual se elegeu, reformulou seu gabinete neste sábado

O material abaixo é de O Globo:

Em entrevista à BBC, neste sábado, o ex-ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, voltou a afirmar que as reformas econômicas impostas à Grécia pelos credores vão falhar.
Varoufakis disse à BBC que a Grécia foi objeto de um programa que vai "entrar para a história como o maior desastre da gestão macroeconômica".

A advertência foi dada ao mesmo tempo em que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, reformulou seu gabinete, após dissidentes terem sido tirados de seu gabinete, dando início a uma nova fase de negociações para um terceiro programa de resgate financeiro.

Jornal Nacional diz que preço baixo de insumo para Braskem foi resultado de reunião de propina entre Paulo Costa, Alexandrino Alencar e Janene

O RS acompanhou com enorme interesse as negociações entre Braskem e Petrobrás, tudo visando garantir preços baixos de fornecimento de nafta para o Pólo de Triunfo, já que novos empreendimentos na área dependiam disto, como é o caso da polonesa Synthos. Agora, o Jornal Nacional revela que os preços não são baixos e o que houve foi um acerto espúrio acertado entre o ex-diretor Paulo Roberto Costa com o ex-diretor da Braskem, Alexandrino Alencar, e com o ex-deputado do PP, José Janene.

Vale a pena ler a transcrição da reportagem de ontem a noite do JB>

Um relatório de investigação inédito a que o Jornal Nacional teve acesso mostra que a Petrobras ficou no prejuízo num contrato com a Braskem, empresa do Grupo Odebrecht em sociedade com a estatal.
Nafta é um produto essencial para fazer plástico. E quem vende nafta no Brasil é a Petrobras. Em 2009, a Braskem assinou um contrato com a estatal para comprar nafta, mas o negócio virou alvo de investigação dentro da Petrobras em março deste ano. Uma comissão interna foi criada para estudar o contrato e concluiu que a estatal foi prejudicada, porque a Braskem acabou pagando um valor abaixo do preço de mercado.

O relatório da comissão diz que o contrato foi encaminhado "para aprovação da Diretoria Executiva da Petrobras por orientação de Paulo Roberto Costa, sem qualquer estudo que comprovasse a sua viabilidade econômica para a Petrobras".

Paulo Roberto Costa era diretor de Abastecimento na época, a área responsável pela venda do produto. O documento diz ainda que "houve pelo menos negligência de Paulo Roberto Costa e que isso levou ao favorecimento da Braskem", mas que “não foi possível calcular o tamanho do prejuízo causado à Petrobras".

Em depoimento à Polícia Federal esta semana, Paulo Roberto Costa confirmou que participou de reuniões com Alexandrino Alencar, então diretor da Odebrecht, grupo do qual faz parte a Braskem, e com o deputado José Janene, tesoureiro do Partido Progressista, que morreu em 2010.
Segundo o delator, nessa época a Braskem já pagava por ano um valor em torno de US$ 5 milhões ao Partido Progressista, sendo parte repassada a ele, Paulo Roberto, e que esses pagamentos se mantiveram até o ano passado, quando Paulo Roberto foi preso.

O doleiro Alberto Youssef é outro delator da Lava Jato que falou sobre o esquema. Ele disse que as negociações entre a Petrobras e a Braskem eram feitas em reuniões em quartos de hotel emSão Paulo e que nesses encontros eram acertadas as propinas que seriam pagas a Paulo Roberto Costa e ao Partido Progressista.

Youssef disse que depois havia uma segunda reunião, entre Paulo Roberto e o então presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, para confirmar os termos do acordo ilegal.

O ex-presidente da Braskem negou as acusações e as classificou de “ilações infundadas” dos delatores da lava jato. Também reforçou que na sua gestão não houve nenhuma alteração nos contratos de nafta que já existiam.

A defesa da Braskem afirma que os preços praticados pela Petrobras nunca favoreceram a empresa. Pelo contrário, sempre estiveram atrelados às referências internacionais mais caras do mundo com efeito negativo para a Braskem.

A assessoria de imprensa da Odebrecht disse que a empresa citada, a Braskem, já se pronunciou sobre a denúncia.

O advogado de Paulo Roberto Costa confirma o que o cliente disse sobre o pagamento de propina da Braskem.

A defesa de Alexandrino de Alencar afirma que os delatores mentem dando versões conflitantes e incompatíveis a respeito do cliente.

O Jornal Nacional voltou a procurar a assessoria do Partido Progressista para falar do caso Braskem. O partido voltou a dizer que está à disposição para colaborar com a investigação e confia na justiça para que a verdade prevaleça.

Nota da redação: no vídeo desta reportagem e na primeira versão do texto aqui publicado, José Carlos Grubisich foi citado como presidente da Braskem. Na verdade, José Carlos é ex-presidente da empresa. O texto foi corrigido às 23h12.


Governadores do Nordeste criticam Lava Jato por "parar o País".

Os oito governadores do Nordeste reuniram-se e avisaram que a Operação Lava Jato parou a economia da região e fez sumir os investimentos.

Eles referiam-se à paralisação das obras das refinarias de petróleo do Maranhão, Pernambuco e Ceará, todas da Petrobrás.

Nem uma só palavra sobre corrupção ou sobre a desordem fiscal implementada pelo governo Dilma para vencer as eleições, razões verdadeiras da paralisia da economia.

Tarso dá conselhos estapafúrdios para Sartori resolver a dramática crise fiscal que ele mesmo criou

Lições que o ex-governador Tarso Genro, PT, passou para seu sucessor José Ivo Sartori, tudo visando circunscrever e by passar a herança maldita que entregou ao sair do Piratini:

Tomar mais empréstimos, já que a repactuação dos índices de correção da dívida com a União permitiria isto, o que é controverso.
Separar os totais das dívidas, a legítima, que ele não diz qual é, da impossível de ser paga, que ele não diz qual ´de.

Tarso Genro recebeu o governo com ampla margem fiscal para tomar empréstimos, usou tudo e deixou tudo sem limite para Sartori.

O caso das dívidas "legítimas" e "impossíveis de serem pagas" chega a ser rizível, porque não existe uma só lei capaz de autorizar este tipo de administração.

Tarso continua demonstrando que só sabe conjugar o verbo gastar e que nem com a crise grega aprendeu que não existe almoço grátis.

O ex-governador perdeu o eixo.

Valdeci, Farret e Pozzobom são os candidatos mais fortes em Santa Maria

Santa Maria, que no ano que vem poderá ter dois turnos, promete ter uma disputa acirradíssima no ano que vem, mesmo sem a presença de Cesar Shirmer, que não poderá disputar nova eleição. O PMDB, Partido de Schirmer, poderá apoiar José Farret, atual vice, que é do PP.

Os candidatos mais prováveis:

Deputado Valdeci Oliveira, ex-prefeito, PT, ou Fabiano Pereira, também do PT e ex-deputado.
José Farret, PP
Jorge Pozzobom, PSDB, que é deputado estadual
Marcelo Bisogno, PDT, atual vereador

O circo pega fogo e o romântico ministro da Justiça toca piano para Mariana Godoy

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não parece muito assustado com os "dias sombrios" que cercam o governo do qual faz parte, porque resolveu participar alegremente do programa que a jornalista Mariana Godoy apresenta na Rede TV.

A foto ao lado foi enviada ao editor pela leitora Virginia Lara, São Paulo.

Nesta sexta-feira, depois de um dia político em que sua Polícia Federal ponteou os noticiários e o presidente da Câmara rompeu com Dilma e o PT, ele não só concedeu uma entrevista livre, leve e solto, como demonstrou seus dotes artísticos, interpretando Chico Buarque ao piano.

José Eduardo Cardozo é conhecido como um homem romântico pelos seus amigos. Entre 2008 e 2010 ele namorou a deputada gaúcha Manuela D'Ávila. Numa entrevista para o programa CQC, Manuela entregou  Cardozo, ao afirmar que ele não era muito fiel.


Equipe inteira de cubanos foge do Canadá para os Estados Unidos

 É corriqueiro ver atletas cubanos se aproveitarem de participações em diversos torneios internacionais para desertar o país. Nos Jogos de Winnipeg-1999, disputados em solo canadense, foram oito membros da delegação cubana que desertaram. No Brasil, ficaram famosos os casos dfe dois boxeadores cubanos que desertaram e foram recapturados por ordem do então ministro da Justiça, Tarso Genro, que os remeteu de volta a Havana num avião venezuelano. Lideranças políticas gaúchas como Manuela D'Ávila, PCdoB, e Luciana Genro, PSOL, jamais conseguiram explicar por que fogem tantos cubanos da tirania dos Castro. -

O técnico cubano Juan Carlos Reyes, admitiu para a agência de notícias Canadian  Press, neste sábado, que quatro integrantes da equipe cubana de remo desertaram durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Eles não querem mais viver sob o regime ditatorial dinástico cubano da família Castro. 

 Segundo informações do treinador cubano, os desertores são Leosmel Ramos, Wilber Turro, Manuel Suárez e Orlando Sotolongo, que deixaram a delegação cubana que disputa os Jogos continentais.

 Orlando Sotolongo conquistou na terça-feira a medalha de prata como integrante da equipe de Sculls Quádruplo.

 De acordo com o treinador, os quatro desertores foram para os Estados Unidos, mas mantiveram contato com os companheiros pelas redes sociais.



Pedreiro pedófilo estuprou nove meninas em Novo Hamburgo

O jornal NH informou neste domingo que a Polícia Civil prendeu um homem de 38 anos suspeito de ter estuprado nove meninas na cidade de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, RS, uma das cidades mais ricas da Grande Porto Alegre. Os crimes foram cometidos entre junho de 2014 e fevereiro deste ano. Com prisão preventiva decretada, ele foi encaminhado na noite dessa sexta-feira para o Penitenciária Modulada de Montenegro. O suspeito foi detido em casa, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.


Segundo a delegada Raquel Peixoto, titular da Delegacia da Mulher de Novo Hamburgo, o auxiliar de pedreiro abusava das meninas na saída da escola. As vítimas tinham de seis a 10 anos. O suspeito percorria a região com um carro e pedia ajuda as crianças. Em seguida, ameaçava as meninas e cometia os crimes em locais afastados. Todas as vítimas reconheceram o criminoso na Delegacia da Mulher.

Domingo abriu novamente com chuvas neste domingo. Enchentes podem aumentar no Estado.

Mais uma vez, neste domingo, o dia amanheceu com chuva, frio e pouco vento no RS. Em Porto Alegre, 7h54min, as chuvas cessaram brevemente, mas durante a noite houve temporal. 

O sábado foi de sol, os parques e shopping centers lotaram e as pessoas foram para as ruas.

No Estado, o alerta é de que enchentes possam desabrigar mais gente. Até ontem, 9 mil pessoas estavam fora de suas casas. 

Na noite deste sábado, o sistema Metroclima, da Prefeitura de Porto Alegre, emitiu alerta meteorológico devido às condições climáticas. Conforme o órgão, não se pode afastar a possibilidade de chuva localmente forte ao longo de todo este domingo. 
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