Falha da segurança: jovem brasileiro infiltra-se na comitiva, xinga e ofende Dilma em plena Universidade Stanford, EUA.

CLIQUE AQUI para ver eouvir Igor Gilly infiltrar-se na comitiva de Dilma e xingá-la na frente de Condolezza Rice na Universidade Stanford. -

O jovem Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado na comitiva da presidente Dilma Rousseff nos Estados Unidos e ter xingado a presidente de "pilantra" e "vagabunda", na última quarta-feira. O jovem estava acompanhado de dois amigos, Maria Rita e Lucas, conforme seu relato, feito em detalhes por meio de sua conta no Facebook e em um vídeo produzido por ele.

O video bateu todos os recordes de visualização nas redes sociais. 

Seguranças da presidente Dilma teriam acreditado que Igor e seus amigos fizessem parte da comitiva. Os xingamentos aconteceram durante passagem de Dilma pela Universidade de Stanford.
"Ela [Dilma] chegou, entrou na portinha, eu estava lá sentado com o Lucas do lado. Quando o segurança viu a gente pegando o celular e a câmera, já começou a desconfiar. Só que já era tarde demais. Ela entrou e a gente começou a falar, falar, falar. Aí é que está, pegou o pessoal todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva. Do nada a gente 'sua pilantra, vagabunda', o pessoal ficou espantado. Um guarda pegou o Lucas. Eu segui atrás dela xingando", contou.
Segundo Igor, a atitude "foi só o começo" e ele pretende "continuar a luta como um bom patriota faz". 

Ele contou:

- Fui de andar em andar no hotel procurando ela. Como eu fiz: eu ia no primeiro andar e colocava o ouvido de porta em porta para ver se eu ouvia a voz dela. E nisso eu acabava ouvindo vozes do pessoal da comitiva dela, falando em português, eu procurando a voz dela. Fui de porta em porta, andar por andar. Imagina, o hotel mais luxuoso de São Francisco é imenso, parece um castelo, e eu fui de porta em porta, todos os quartos, demorei uma hora e meia pelo menos tentando ouvir a voz da Dilma.


O site www.brasil247.com.br e o jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, que costumam refletir as posições do governo e do PT,  criticaram a impunidade ao jovem e destacou como "inaceitável" a falha segurança de Dilma, que poderia ter sido morta.

Eduardo Guimarães queixou-se:  "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República".

Festa do arraial é na casa do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo

A casa do ex-marido da presidente Dilma Roussef, o ex-deputado Carlos Araújo, está toda preparada para festa de arraial.

Na zona Sul de Porto Alegre, de cara para o Guaíba.

Ninguém sabe se Dilma virá para dançar o pau de fita, pular fogueira e comer pinhão.

Pesquisa sobre plebiscito de amanhã na Grécia apresenta equilíbrio entre "sim" e "não"

A Grécia se prepara para o referendo deste domingo após uma breve campanha que foi marcada pela polarização. Duas manifestações grandes de sinais opostos fecharam a campanha ontem no centro de Atenas. Enquanto na praça Syntagma, o primeiro-ministro Alexis Tsipras pedia aos cidadãos que dissessem "não" ao "ultimato" e ao "medo", poucas ruas depois, no antigo estádio olímpico de Atenas, o prefeito independente Yorgos Kaminis fazia campanha pelo "sim".
Devem votar neste domingo 10,8 milhões de gregos. Para que o resultado seja considerado válido, as normas exigem uma participação de pelo menos 40% do eleitorado. Segundo três pesquisas publicadas ontem, o "sim" e o "não" estão praticamente empatados, com uma diferença de décimos - ambos rondam os 40%. Além disso, 10% dos gregos se declararam indecisos. Levando em conta que se trata de um referendo realizado com os bancos fechados e no meio de um controle de capitais, o governo tomou a decisão de oferecer preços especiais, tanto em trens como em transportes marítimos para todos aqueles que precisem viajar até os locais de votação.
Os eleitores dizem ter dificuldade para entender os termos do referendo. A pergunta a que responderão diz respeito a um documento que perdeu a validade na última terça-feira, está formulada de modo obscuro, diz respeito a questões fiscais complexas e foi formulada apenas uma semana atrás. Por essas razões, pedidos de inconstitucionalidade do referendo foram levados à Suprema Corte, que no entanto os rejeitou.
Na prática, os gregos traduzem a ida às urnas como uma decisão sobre sua permanência na zona do euro e no "projeto europeu".
A campanha liderada pelo partido governamental Syriza se esforça para dizer que a vitória do "não" no referendo não significa o abandono do euro. A ele se aliam grupos tão ideologicamente opostos quanto a esquerda extraparlamentar e o partido neonazista Amanhecer Dourado, que considera necessário "golpear" os membros da União Europeia.
O primeiro-ministro Tsipras afirmou reiteradamente que não trabalha com a hipótese de abandono do euro. Disse que seu governo chegará a um acordo com os credores na próxima terça-feira, seja qual for o resultado da consulta popular - mas que o "não" dará uma posição de força à Grécia nas negociações com os sócios. Ele foi secundado por seu ministro de Finanças, Yanis Varoufakis, que afirmou que prepara medidas legais para impedir um "expulsão do euro" caso esse desfecho chegue a ser pleiteado.

A campanha do "sim", por outro lado, respaldada pelos principais atores da economia grega, os principais partidos da oposição e por líderes europeus, se apresentou como a única forma de garantir que a Grécia continue na zona do euro. "Nos obrigam a votar sem nos dar tempo para pensar, para debater com calma, com uma pergunta que ninguém pode entender. Tsipras já não tem com quem discutir na Europa, ninguém acredita nele. Ninguém nos presenteou com a democracia, a construímos com muito esforço e a protegeremos", disse Kaminis em meio de aplausos de gregos com a bandeira da União Europeia.

Saiba por que Sartori tem razão quando compara seu governo ao governo grego

O governador José Sartori tem razão quando compara a situação do governo gaúcho à situação do governo grego.

Ambos sofrem de excesso de endividamento, má governança e opacidade financeira.
O governo tem condições  mínimas para reestruturar a sua dívida, embora deva perseguir isto com determinação; pode melhorar a gestão e dar mais transparência aos seus problemas financeiros. No caso da gestão, é o caso de implementar reformas estruturais, como desestatizações e mudanças trabalhistas.

O governo Sartori parece ter estômago para fazer o que precisa ser feito, conforme vem dando mostras claríssimas.

Ainda não houve feriado e paralisia econômica no RS.

Ainda.

Nota do editor - O excesso de endividamento não se dá apenas pelos empréstimos devidos à União e à banca, mas também ao caixa único e aos depósitos judiciais. 

O petista Vicente Rauber volta ao Conselho de Administração da CEEE

O ´petista gaúcho Vicente Rauber, que há 30 anos trafega por estatais federais e estaduais, voltou agora ao Conselho de Administração da CEEE.

O governo é do PMDB, mas ele representa o acionista federal.

Wikileaks divulga lista dos 29 nomes do governo Dilma que foram espionados pela NSA a mando de Obama

O governo brasileiro falou hoje e disse que os fatos divulgados neste sábado são antigos e que não afetarão o humor das relações bilaterais.

Ao lado, a lista completa. 

Na página com esta informação completa (segunda página, neste site) basta clicar em cima para ampliar e ler melhor.

No ano passado, Dilma chegou a cancelar viagem aos Estados Unidos por causa do incidente.,

O Wikileaks publicou neste sábado uma lista com o nome de 29 membros do governo Dilma Rousseff que foram espionados pela Agência de Segurança americana (NSA) no começo de seu primeiro mandato da presidente, em 2011. Entre os nomes divulgados estão os do ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, do ministro do Planejamento Nelson Barbosa (à época o secretário-executivo do Ministério da Fazenda), do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o general José Elito Siqueira e do ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado, então subsecretário-geral de Meio Ambiente e que hoje é o embaixador do Brasil em Washington.


A divulgação da lista aconteceu poucos dias depois de Dilma e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reunirem na capital americana e darem por encerradas as tensões pela espionagem da NSA. 

Tensão e protestos pela queda do presidente bolivariano Rafael Corrêa marcam chegada do Papa ao Equador

Eles querem o fim do regime bolivariano de Corrêa. - 


O jornal Expresso, de Quito, informa neste sábado que o Papa Francisco chegará amanhã ao Equador para uma visita de 72 horas, tudo em meio a uma crise política que já dura quatro semanas, com iradas manifestações de rua contra o governo bolivariano do presidente . Hoje caiu o chefe nacional de Polícia. A pressão para que Rafael Corrêa saia é muito forte.

A Conferência Episcopal Equatoriana pediu trégua durante a visita do Papa.

Leia toda a notícia do Expresso, que vai em espanhol: 

Tiempo fuera. La política y sus tensiones y disputas pasan a segundo plano. Entra el papa. Francisco, el gran mediador, arribará mañana al Ecuador tras cuatro semanas de manifestaciones callejeras huracanadas que, durante los tres días de visita pastoral, prometen rebajarse a vientos menores.

La Iglesia lo sabe. Por eso, en su último pronunciamiento oficial antes de la llegada del obispo de Roma, la curia pidió preservar "la paz y la calma" ante un hecho que no tiene lugar en el país desde hace 30 años: la visita del máximo líder religioso del planeta.

Francisco, en especial, ha caracterizado su corto pontificado con una capacidad plausible para sortear terrenos complicados. Y pese a que la tensión política en Ecuador, que se ha vuelto visible en las calles de 16 de las 24 provincias, no dio tregua hasta 72 horas antes del arribo de la cabeza visible de la Iglesia Católica; la verdad es que el papa ha salido airoso (incluso aclamado) de conflictos como el judío-palestino, que conoció de primera mano, este año.

En el país, la causa política de la oposición, que ha liderado y ondeado la bandera de la protesta durante el último mes, ha decidido volver a las calles. Pero será después de la visita del santo padre, según anunciaron esta semana los alcaldes de Quito y Guayaquil, Mauricio Rodas y Jaime Nebot, junto a otros líderes de La Unidad.

Por su parte, el buró político de Alianza PAIS, el partido de Gobierno, anticipó esta semana que no planea movilizaciones de respaldo, como las que ha promovido en las últimas semanas, incluyendo una frente a Carondelet, el jueves 2. Pese a que en días pasados "quisimos que esta semana bajen las tensiones", aseguró el presidente Rafael Correa.

Estas posturas políticas, sin embargo, no significan que ciertos grupos activistas, aunque de forma minoritaria, no pretendan hacerse notar por distintas vías durante estos días. Algunos políticos y dirigentes gremiales también han aprovechado la ocasión para plasmar sus quejas y rechazos en cartas dirigidas a Francisco, como la asambleísta Lourdes Tibán (Pachakutik) y representantes de los trabajadores.

Pero no solo las marchas aguardarán. El diálogo empresarial público-privado, que no encuentra una salida a sus impasses, adelantó que tras la visita vaticana, el Gobierno revisará y tomará una decisión sobre las salvaguardias de 163 subpartidas, uno de los principales pedidos del sector privado.

La Iglesia, normalmente ajena a los pronunciamientos sobre la realidad política del país, ha tomado los micrófonos en cuatro ocasiones esta semana, para llamar al diálogo y la concordia. Y, sobre todo, para insistir en la necesidad de "no politizar la visita del santo padre".

Pese a esto último, resulta altamente improbable, según fuentes vaticanas citadas por Reuters, que Francisco haga referencias explícitas a la política nacional durante la veintena de discursos que ha preparado para esta gira.

"Él no va a hablar en contra del petróleo ecuatoriano o el gas boliviano", anotó una voz cercana al papa, abordada sobre el debate de las reservas petroleras del Ecuador, en la zona megadiversa del Yasuní.

De la misma forma, su mensaje no estará cargado con la tensión de la atmósfera. Lejos de ello, Francisco carga su discurso de positivismos, "ternura", "alegría", "caricias". Prueba de ello son las palabras de saludo al Ecuador, que a modo de muestra hizo públicas la Iglesia: "Quiero ser testigo de esta alegría", dirá el papa en su primer pronunciamiento.

En las próximas horas, como si se tratara de un fenómeno físico, los protagonistas de las tensiones nacionales se saldrán de su carril y orbitarán en torno a la imagen de Francisco, a quien Correa, Rodas y Nebot pretenden homenajear en actos propios.


La visita papal durará, exactamente, 69 horas. ¿Y la tregua que esta conlleva? Eso está por definirse.

Reitor da Ufrj toma posse com boné do MST, discurso antiamericano e alinhado com o governo Dilma

A posse do reitor da Ufrj: o boné do MST demonstra o alinhamento da academia pública brasileira ao lumpesinato. 


A nota abaixo demonstra de que modo a academia está aparelhada pelo PT e seus satélites tipo PCdoB e PSOL, mas também pelos antros de lumpesinato do tipo MST e CUT, o que ajuda a sustentar os governos petistas, inclusive Dilma, justificando o espaço ainda aberto para manifestações como as de Lula na Federação Única dos Petroleiros do Rio. São tentáculos do polvo esquerdizante que se apossou de boa parte da máquina do Estado, ali enquistado e nem um pouco disposto a cedeer espaço.

A notícia a seguir é do jornal O Globo de hoje. Leia: 

Com forte presença dos estudantes e funcionários, o professor Roberto Leher tomou posse como reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nesta sexta-feira, sob aplausos. O novo reitor voltou a criticar o investimento do Ministério da Educação (MEC) nas instituições privadas, por meio do ProUni e o Fies, e afirmou que as universidades públicas poderiam gerar o dobro de vagas do programa de Financiamento, caso recebessem os mesmos recursos. Ele garantiu um “governo compartilhado” da instituição, defendeu a autonomia da UFRJ em relação ao Governo Federal e afirmou que fará uma gestão alinhada aos movimentos sociais.
— Precisamos chegar em um momento no país em que o estado brasileiro tem que fazer uma opção sobre seu projeto de futuro. É preciso que em um determinado momento seja feita uma política de transição. Com R$13,5 bilhões teríamos criado um número muito maior de vagas do que estão sendo alocadas no Fies— argumentou o reitor, lembrando a necessidade de garantir o cumprimento dos contratos de financiamento já vigentes— Com esse orçamento poderíamos em um espaço curtíssimo de tempo, seguramente, dobrar o número de vagas. Se o investimento entre em 2007 e 2014 nas federais foi de R$ 9 bi criamos aproximadamente 600 mil vagas, agora em um ano há R$ 13,5 bi para o Fies. Com uma ordem de grandeza dessa, em um espaço de cinco anos estaríamos ofertando um número maior de matrículas que o sistema Fies. E não teríamos dúvidas que seriam vagas em instituições muito mais comprometidas com o conceito de formação integral e com as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
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• “A universidade não sobrevive com esses cortes”, afirma Roberto Leher, novo reitor da UFRJ. 
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Durante a posse, o novo reitor recebeu de presente um boné do MST e duas pautas de reivindicação grevista. Em consonância com os movimentos sociais, também fez referência aos membros da comunidade acadêmica perseguidos durante a ditadura militar e garantiu colaboração da universidade com a Comissão da Verdade. Nesse contexto, Leher comunicou que pretende levar ao Conselho Universitário (Consuni) uma proposta para revogar o título de doutor honoris causa concedido pela UFRJ ao ex-presidente Emílio Garrastazu Médici durante a década de 70.
— Entendemos que essa honraria não pode ser dada a pessoas que afrontaram os direitos humanos— disse.
O tema da terceirização também ganhou espaço na posse de Leher. O reitor se referiu aos funcionários terceirizados como parte da comunidade acadêmica e defendeu a necessidade de alterar o cenário atual na UFRJ. Segundo ele, a realização de concursos temporários para atividades de limpeza e segurança, por exemplo, poderia render economia de recursos à instituição.
— O ministério da educação deve reabrir cargos que foram extintos para os quais não é mais possível realizar concurso público. Enquanto isso não for conquistado, a ideia é realizar concursos pelo regime CLT como contratação temporária. Queremos um contrato mais racional de uso da força de trabalho dos terceirizados para tentar economizar nos gastos com a folha, mas, ainda assim, essas economias não seriam capazes de suprir o déficit estrutural da universidade, que hoje ultrapassa 115 milhões— explicou ele dizendo ainda que no dia 14, em reunião com o MEC, discutirá sobre os cortes.
O reitor, que assume em um contexto de crise, negou que a greve dos três segmentos seja um problema. De acordo com ele, a postura dos professores, estudantes e funcionários é um sinal de que a universidade se mantém “viva”.
—A nosso ver isso é uma demonstração de vitalidade. A minha maior preocupação não seria nunca uma greve. Seria uma universidade acomodada e adaptada, que abandona o sonho de ser uma universidade melhor. Só podemos nos orgulhar dos nossos estudantes e da nossa comunidade universitária que recusa a degradação da instituição— disse.
Peça importante na eleição de Roberto Leher, os estudantes contam que estão preparados para um cenário adverso, mas esperam que o reitor eleito assuma uma postura de cobrança em relação ao Governo Federal.
— É um momento muito marcante, a campanha do Leher foi a única que se colocou a ouvir a demanda dos estudantes e construiu seu programa em conjunto. É um momento positivo de dar um passo a frente, mas, por outro lado, essa reitoria assume em um momento muito difícil de crise e cortes anunciados. A gente é muito cético para acreditar que só um novo reitor vai resolver tudo, entendemos que uma instituição federal depende do MEC e, por isso, a gente espera que a reitoria se coloque ao lado do movimento grevista para exigir que seja repassado mais verba. A gente não acredita em milagre na UFRJ, é necessário uma postura de cobrança em relação ao Governo Federal— afirmou Luiza Foltran, membro do DCE da universidade.




Saiba como os governos do PT devastaram o caixa único do RS

CLIQUE AQUI para examinar as tabelas armadas
pelo economista Darcy F.C. dos Santos.

Ainda mais grave do que o saque a descoberto dos depósitos judiciais, na prática um empréstimo sem prazo para devolução, é o ataque ao caixa único, outro gênero de empréstimo igualmente sem prazo para devolução.

O governo sacou R$ 14,2 bilhões das duas contas, mais do que os governos Rigotto e Yeda juntos:

Depósitos judiciais, R$ 5,7 bilhões
Caixa único, R$ 7,5 bilhões

Os governos do PT dilapidaram os cofres públicos e engordaram as despesas de modo devastador, ajudando a enterrar as finanças públicas.

Eis os números dos saques do caixa único, valores atualizados:;

Olívio, R$ 4,1 bilhões
Rigotto, R$ 2,4 bilhões
Yeda, CR$ 2,1 bilhões
Tarso, R$ 7,5 bilhões

WikiLeaks: Dilma, ministros e avião presidencial foram espionados por Obama

O site WikiLeaks divulgou neste sábado informações confidenciais da NSA (sigla em inglês para a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) que revelam espionagem a contra a presidente Dilma Rousseff e alguns de seus ministros e assessores em 2011. O avião presidencial da brasileira também foi alvo de interceptações, segundo o WikiLeaks.
A lista divulgada pelo site contém 29 telefones de ex-membros dos governos da petista, entre eles o do ex-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Também foram alvo do monitoramento americano ministros responsáveis pela gestão econômica do governo, um diretor do Banco Central, além de diplomatas e chefes militares.
A publicação acontece quatro dias depois da visita de Dilma ao presidente Barack Obama na Casa Branca, em Washington. Na ocasião, Dilma afirmou que confia no presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e deu por superada a crise na relação bilateral provocada pela espionagem em 2013.
O WikiLeaks não informou se o arquivo foi obtido pelo ex-analista da NSA, Edward Snowden, que em 2013 revelou aos jornalistas Glenn Greenwald e Laura Poitras, por meio de documentos secretos, o alcance da espionagem da agência.
Em setembro daquele ano, denúncias de que Dilma e a Petrobras eram espionados pela NSA fizeram com que a presidente decidisse cancelar uma visita oficial que faria aos Estados Unidos no mês seguinte. Na visita desta semana, oepisódio foi classificado como superado pela mandatária brasileira.
A relação que mostra os 29 alvos brasileiros contém os números de telefones dos selecionados --cujos últimos quatro dígitos foram escondidos na divulgação-- e a descrição da relevância das informações necessárias, divididas em "Brasil: Assuntos Políticos" e "Desenvolvimento Financeiro Internacional", entre outros dados.
No Brasil, os documentos foram revelados pela revista "Carta Capital", pela agência Pública, pelo canal de TV por assinatura "GloboNews" e pelo jornal "O Globo". O site "The Intercept" também publicou as novas revelações de espionagem.
Segundo a revista, para monitorar a presidente, a NSA selecionou dez números de telefone diretamente ligados a Dilma, incluindo telefones fixos de escritórios, como aquele usado pelo comitê de campanha, em 2010, celulares marcados como "relações de Dilma" ("liaison", em inglês) e a linha fixa do Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com a revista, o telefone via satélite instalado no avião presidencial, o Airbus Força Aérea 1, também foi grampeado.

A reportagem do UOL procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve resposta até o momento.

Partidos já conversam sobre descarte de Dilma

O jornal O Etado de S. Paulo de hoje revela que o PMDB procurou o PSDB, esta semana, para consultas sobre impedimento de Dilma e posse de Michel Temer.

O editor já tinha inflormado sobre estas conversações, mas revelou que as conversas também acontecem com DEM e com o próprio PT.

A questão teria sido abordada pelo PMDB no café que seus dirigentes tiveram com Lula no início da semana em Brasília.

Aécio diz que só saída de Dilma e novas eleições salvam a governabilidade no Brasil

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou neste sábado, em entrevista publicada pelo jornal O Globo, que tem dúvidas se a presidente Dilma Rousseff termina o mandato, conquistado em outubro do ano passado em vitória sobre ele.

Aécio insiste nas chamadas "pedaladas fiscais" para pressionar o Tribunal de Contas da União a rejeitar as contas da presidente Dilma de 2014 e abrir caminho para um eventual pedido de impeachment. "Junto ao TCU nós mostramos que a presidente cometeu, de forma reiterada, inclusive este ano, crime de responsabilidade. Por outro lado, temos ações junto à Procuradoria Geral da República que, na verdade, demonstram que houve cometimento de crime comum", afirmou.

O presidente do PSDB pretende utilizar a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, para reforçar os argumentos em prol de novas eleições. "Ingressamos com outra ação por crime de extorsão com base na delação do senhor Ricardo Pessoa, quando diz que o tesoureiro da campanha condicionava a manutenção dos contratos da UTC e Constran na Petrobras às doações para a campanha eleitoral da presidente Dilma", afirma. O problema é que Ricardo Pessoa também faz delação que complica a vida do PSDB.

Nessa sexta-feira,3, o Jornal Nacional noticiou que a delação de Ricardo Pessoa é bem mais ampla do que se supunha. O dono da UTC/Constran implicou nada menos que 15 partidos ao falar de suas doações com recursos ilícitos, incluindo o PSDB, presidido por Aécio, e o DEM, de artífices do golpe, como os senadores Ronaldo Caiado (DEM/GO), denunciado por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes Torres, e Agripino Maia (DEM/RN), investigado no Supremo Tribunal Federal pelo recebimento de propinas de R$ 1,1 milhão.

Outra hipótese defendida pelo tucano é a delação do doleiro Alberto Youssef, que disse à Justiça Eleitoral ter sido procurado por um emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no ano passado para trazer de volta ao Brasil cerca de R$ 20 milhões depositados no exterior. O complicador, neste caso, é que o mesmo Youssef já acusou Aécio de "ser dono" de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão a parlamentares aliados do tucano.

Aécio Neve assumiu pela primeira vez de forma clara a defesa de novas eleições. "O PSDB tem que estar preparado para qualquer cenário. (...) Meu papel é garantir a unidade do partido. E democraticamente vamos agir no momento certo, não antes de 2017, para definir quem terá a responsabilidade de disputar as eleições. A não ser que o calendário eleitoral se antecipe", afirmou.


Questionado sobre eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aécio foi enfático: "Venha Lula, venha quem vier, o ciclo de poder do PT se encerrou. Porque eles não têm mais o que dizer para as pessoas. O PT, em uma próxima eleição, estará envergonhado. O PT vai passar por um estágio, que eu espero que seja longo, como oposição. Recuperar suas teses originárias, voltar a ser o partido representante de um segmento importante da população brasileira, da classe trabalhadora, com interlocução adequada com os sindicatos. Faz falta ao Brasil um partido da classe trabalhadora. Mas é preciso um partido legítimo, sério, honrado. O PT virou o partido do capital. O capital distribuído para alguns poucos", afirmou.

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista. 

Zé Dirceu será preso na segunda-feira

Cumprindo prisão domiciliar em Brasílias, o ex-presidente nacional do PT e ex-ministro de Lula, Zé Dirceu, condenado no Mensalão, será preso segunda-feira no âmbito do Petrolão e levado para a carceragem da Polícia Federal de Curitiba.

Lula, seu chefe, ignora a nova incursão do seu ministro no mundo do crime, e faz comícios como se nada estivesse acontecendo no seu entorno e na sua casa (leia notícia abaixo).

Dinheiro para Zé Dirceu saía da conta-propina do PT

A edição de Veja que já dirculas, assinada por Robson Bonin, revela que o dinheiro para pagar Dirceu saiu de ‘conta-propina’ do PT, segundo documentos apresentados à Justiça por Ricardo Pessoa em sua delação premiada. Os documentos  trazem indícios de que as consultorias de José Dirceu eram fachada para o dinheiro desviado da Petrobras. Os fac similes ao lado foram publicados hoje pela revista. 

Leia a reportagem:

DISFARCE – José Dirceu faturou 39 milhões de reais supostamente prestando serviços de consultoria. Os documentos de Pessoa mostram que o dinheiro usado para pagar o ex-ministro saiu da conta-propina do PT, abastecida com dinheiro desviado da Petrobras
DISFARCE – José Dirceu faturou 39 milhões de reais supostamente prestando serviços de consultoria. Os documentos de Pessoa mostram que o dinheiro usado para pagar o ex-ministro saiu da conta-propina do PT, abastecida com dinheiro desviado da Petrobras(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O petista José Dirceu ganhou muito dinheiro. Desde que deixou a Casa Civil abatido pelo escândalo do mensalão, em 2005, o ex-ministro recebeu cerca de 39 milhões de reais oficialmente fazendo consultorias para o setor privado. As investigações da Operação Lava-Jato, no entanto, desvendaram a verdadeira natureza dos serviços do mensaleiro. Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa apresenta documentos que mostram que as consultorias nada mais eram do que fachada para o recebimento de dinheiro desviado da Petrobras. O dono da UTC contou aos investigadores que foi procurado pelo ex-ministro em meados de 2012. Dirceu, que exercia forte influência sobre os diretores da Petrobras, ofereceu ao empreiteiro os seus serviços de consultor. Assim como no caso do pedido de Edinho Silva, negar dinheiro a Dirceu poderia ser sinônimo de problemas. Melhor não arriscar. Afinal de contas, os negócios iam muito bem. O empreiteiro fechou um acordo para pagar 1,4 milhão de reais ao mensaleiro. O objeto do contrato: prospectar negócios no exterior.

A única coisa que José Dirceu prospectou foram aditivos ao contrato. Sem nenhum tipo de serviço prestado, o consultor conseguiu mais 906 000 reais da UTC no ano seguinte. Quando a última parcela desse segundo contrato venceu, Dirceu já fazia parte da população carcerária do presídio da Papuda, em Brasília. Mas nem a prisão foi capaz de atrapalhar os negócios do ex-ministro. Ricardo Pessoa contou aos investigadores que, a pedido do próprio Dirceu, assinou um segundo aditivo, de 840 000 reais. O contrato foi firmado quando o mensaleiro já estava no terceiro mês de prisão. "Apenas e tão somente em razão de se tratar de José Dirceu e da sua grande influência no PT é que, mesmo sabendo da impossibilidade de ele trabalhar no contrato firmado, porque estava preso, o aditamento foi feito e as parcelas continuaram a ser pagas", disse o dono da UTC aos procuradores. O mais impressionante: como a tabela acima comprova, metade do dinheiro pago pela UTC a Dirceu foi debitada com autorização de Vaccari da conta-corrente que a empreiteira administrava para o PT. Ou seja, o ex-ministro foi pago com propina da Petrobras.

Preso há duas semanas, Odebrecht dormiu quatro noites em corredor. Seu espaço é o mais organizado da cadeia.

A Folha de S. Paulo de hoje passa informações curiosas sobre as condições de prisão de um dos maiores empresários do Brasil, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o príncipe dos empreiteiros, herdeiro da família mais rica e poderosa da área da construção civil e da petroquímica, portanto dono da Odebrecht e da Braskem. 

Leia a reportagem:

Na última quarta-feira, Marcelo Odebrecht, herdeiro e presidente do grupo empresarial que carrega o sobrenome de sua família, quis falar com um policial. Pediu que deixasse aberta a porta da cela onde está preso há duas semanas, na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Queria circular pelo menos no corredor.

Preso sob a acusação de participar do esquema de corrupção na Petrobras, o empreiteiro utilizou esse espaço nas quatro primeiras noites que passou na cadeia. Ele foi um dos presos que dormiram nos colchões colocados no chão do corredor devido à superlotação da carceragem.

As portas voltaram a se fechar após a libertação dos executivos que tinham sido alvo de mandados de prisão temporária. Marcelo Odebrecht foi transferido para uma cela de 12 m², que divide com dois executivos de sua empresa, Rogério Araújo e Cesar Rocha, presos em caráter preventivo como ele.

O espaço de Marcelo Odebrecht é o mais organizado da cadeia, com roupas dobradas e livros empilhados. Ele tem apreço pela arrumação, segundo policiais da carceragem, e precisa comer barras de cereal a cada três horas por ser hipoglicêmico.

O empreiteiro se distrai lendo e fazendo anotações, como era seu hábito fora da prisão. Quando foi detido na sua casa, em São Paulo, quis levar um caderno, mas foi proibido. Nesta semana, reclamou da escuridão no local e ouviu de um agente: "Isso é uma cela. Você está preso".

Pessoas que mantêm contato com o presidente da Odebrecht afirmam que ele demorou a aceitar a situação. Na noite em que chegou à carceragem da Polícia Federal, levou bronca de um agente. Segundo um dos presentes, ele se encostou "largado na parede" para ouvir as instruções dos policiais.

No dia seguinte, ao ser levado para fazer exames médicos, teria colocado as mãos no bolso e exibido um sorriso, enquanto outros presos se mantinham sérios e com as mãos para trás, como havia sido ordenado.

O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, preso no mesmo dia que Marcelo Odebrecht, é descrito por policiais como "simples e agradável".

Entre os poucos desejos que Azevedo expressou na carceragem esteve o de comer chocolates com marzipã. O pedido foi atendido na quarta (1º), único dia da semana em que os presos podem receber visitas de familiares, guloseimas e roupas limpas.

Na quarta anterior (24), Marcelo recebeu a visita da mulher, Isabela. No encontro, teve direito de abraçá-la, o que é permitido apenas uma vez por mês. As conversas geralmente ocorrem no parlatório, onde um vidro separa os presos. A comunicação é feita por telefone.

No prédio da PF em que estão os empreiteiros há outros presos da Lava Jato, como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Os dois grupos estão em alas separadas e até as duas horas diárias de banho de sol no pátio ocorrem em períodos diferentes.

TRANSFERÊNCIA

Há oito presos da Lava Jato no Complexo Médico Penal, em Pinhais. Embora tenham inicialmente reclamado da transferência, muitos agora preferem a penitenciária, porque ali podem almoçar com visitas, fazer a própria comida e ver TV dentro da cela.

O mais antigo do grupo é o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Detido há oito meses, chama atenção pelo zelo com limpeza. Anda sempre com um pano ou escova a tiracolo. Quando sentam na sua cama, tem que virar o lençol.

Lá também estão os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa. Vargas não perdeu o humor. Recentemente, quando jogava cartas com Argôlo e Corrêa, um agente perguntou se estava ganhando. "Aqui não dá, só tem político", respondeu.


Há também quem saiu mas não se esqueceu dos que ficaram. Sérgio Mendes, da empreiteira Mendes Júnior, libertado no final de abril após ter permanecido cinco meses detido, mandou construir uma caldeira no local para garantir banho quente aos presos. 

Artigo, blog de Fernando Gabeira - Quem pagará o enterro e as flores?

No momento em que escrevo, começo uma jornada pela Amazônia oriental. Entro numa área de pobre conexão, mas ao sair dela, creio, ainda estaremos no mesmo estado de crise.
O cerco contra o governo cada vez aperta mais. O esperado depoimento de Ricardo Pessoa, o homem da UTC, envolve diretamente tesoureiros e campanhas de Lula e Dilma. Em Minas, o governador Fernando Pimentel está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) com autorização do Superior Tribunal de Justiça.
Dentro da cadeia, o cerco se fecha também contra os empreiteiros. A força-tarefa de procuradores apurou apenas 25% dos casos de corrupção. A presença de grandes empresários na cadeia traz à cena alguns dos melhores escritórios de advocacia do País. Nesses casos – infelizmente, apenas nesses – o respeito aos direitos humanos é minuciosamente monitorado.
Só com os dados divulgados nem sempre é possível fazer uma análise precisa. O bilhete de Marcelo Odebrecht, por exemplo, foi tema de discussão. No bilhete, apreendido pela PF, ele manda destruir um e-mail. A defesa de Odebrecht diz que ele usou o termo destruir num sentido figurado. Queria dizer desconstruir, combater os argumentos associados a um negócio de sondas, com sobrepreço.
Só tenho meus recursos próprios para avaliar um caso desses. Pelo que conheço de cadeia, os presos, de fato, usam linguagem cifrada para evitar que a polícia descubra o conteúdo de seus bilhetes: Arnaldo, não se esqueça do remédio das crianças menores; Maria, pegue o meu guarda-chuva e empreste ao Adriano. Na cadeia, a linguagem figurada não é usada apenas para que a polícia não perceba o conteúdo, mas também para que a polícia não possa provar que você falou algo diferente do que está ali, no papel.
Prisioneiros usam metáforas para escapar do crivo policial. Marcelo Odebrecht usou para se incriminar. Inexperiência? De modo geral, um empresário como ele tentaria ser objetivo. Ele sabe que um simples bilhete de cadeia tem de ser preciso. Poderia ter escrito desconstruir, combater, no lugar de destruir.
Vamo-nos ater aos verbos construir e desconstruir. A desconstrução de um argumento, de modo geral, é um processo longo e diversificado. Neste caso, não haveria tanta urgência: era tema para tratar nas conversas regulares com os advogados. O verbo destruir implica uma certa pressa e cabe precisamente num bilhete, num comunicado que não possa esperar visitas legais e regulares de seus defensores. Os advogados de Odebrecht afirmam que não mandaria destruir o e-mail sobre compra de sondas porque já era conhecido da polícia. Argumento forte: de que adianta destruir algo que a polícia já conhece e utiliza? Mas não era só um e-mail, vários foram escritos pelo mesmo diretor. Agora a Braskem já entregou todos os e-mails e a operação foi auditada por uma firma independente.
Novas batalhas estão em curso. Uma delas é sobre o sentido da palavra sobrepreço. Nós a entendemos como superfaturamento. Eles dizem que é um termo comum no mercado, com sentido diferente.
A liberdade de Marcelo Odebrecht depende de uma profunda simpatia da Justiça por seus argumentos. Para conceder habeas corpus será preciso deixar de lado o que está escrito e acreditar só no que ele queria dizer.
Um jornalista que escreve que o governo afundou na corrupção, diante dos juízes não pode alegar que o governo apenas tropeçou ou resvalou na corrupção. Afundou mesmo.
Teremos um longo período de governo sitiado. As peripécias jurídico-policiais serão emocionantes, mas inibem um pouco a discussão sobre alternativas. Tanto a PF quanto o Ministério Público (MP) já devem ter ideia do extenso trabalho que têm pela frente. A usina de Belo Monte, por exemplo, não tinha entrado na história da corrupção. Agora já entrou. Os estádios construídos pelas empreiteiras para a Copa do Mundo também passam por dificuldades e a história de sua construção ainda não é de todo conhecida.
Os empreiteiros estão ressentidos com o governo porque não impediu a ação da PF e do MP. Mas como, se o governo está cercado e se comporta como num avião em queda: primeiro ajusta a máscara de oxigênio em si próprio, depois vai pensar em cuidar do outro.
Lula não poderá dizer que ignora o que se passou na Petrobrás ou não conhece nem trabalhou com a Odebrecht. Dilma, por sua vez, já se complicou com as pedaladas no Orçamento e dificilmente conseguirá explicar-se. Além disso, com as declarações de Pessoa, terá de explicar, juntamente com seu ministro Edinho Silva, onde foram parar os R$ 7,5 milhões da UTC injetados no caixa 2 de sua campanha. Tudo isso já era esperado. Ricardo Pessoa fez várias referências na cadeia, indicando o rumo de sua delação premiada. Com tantos escândalos, quase esquecemos dessa variável. No fim de semana, ela apareceu com toda a força.
As complicações de Fernando Pimentel também eram pressentidas, desde 2014, quando o empresário Bené foi preso com dinheiro no avião. A sensação que tivemos no momento eleitoral foi de abafa. Mas também aí o fio foi sendo puxado. O caso implica a mulher de Pimentel. Jornalista, ela recebeu de outro jornalista, Mario Rosa, mais de R$ 2 milhões por seu trabalho. Deve ser extremamente talentosa. Um jornalista mediano rala dez anos para chegar a essa soma, e muitos não chegam lá.
Estamos assistindo a cenas finais dessa luta da Justiça contra o partido político que domina o País ao lado de seu parceiro, o PMDB. Não me parece tão produtivo falar mal de um governo e um partido cercados pela polícia.
Dilma faz saudações à mandioca, como se o ridículo fosse o mais leve fardo que pudesse carregar. Lula esbraveja contra o PT, como se fosse um observador de outro planeta. Vai chegar o momento de discutir o País e alternativas diante da crise. Está demorando. O minuto de silêncio pelo funeral do PT se estende além da conta. Já sabemos quem pagará o enterro e as flores. Arruinado, o Brasil precisa recomeçar.


Consulta Popular: Sartori insiste em manter o que não pode pagar

O governo Sartori seria mais verdadeiro se cancelasse a edição deste ano da Consulta Popular. Sem dinheiro sequer para pagar salários, esgualepado, inadimplente com obras anteriores prometidas nas urnas, ele insiste em ouvir de novo o povo para que escolha o que quer.

Quer dizer, o povo poderá escolher o que quer dentro de uma miserável mesada de R$ 60 milhões, o valor mais baixo disponibilizado até hoje por qualquer governo gaúcho para tarefa semelhante.

Zero Hora compara saques do caixa único de Sartori, Yeda e Rigotto, mas ignora números de Tarso

Só num único mês, junho do ano passado, Tarso sacou R$ 657 milhões. Foram 5,7 bilhões no seu governo. - 


A informação a seguir é da editora de Política do jornal Zero Hora deste sábado, Rosane Oliveira, ao comparar os saques de depósitos judiciais feitos pelo governo Sartori, tentando demonstrar o grande volume de tungadas atuais:

Sartori, R$ 725 milhões (meio ano)
Yeda, R$ 615 milhões (quatro anos)
Rigotto, R$ 1,4 bilhão (R$ 1,4 bilhão)

A editora não quis fazer comparações com o governo anterior de Tarso Genro, PT, e sequer o incluiu na lista. Se fizesse isto, seu leitor cairia da cadeira. Ao não fazer isto, a editora demonstra desonestidade intelectual, porque não faz a comparação devida, exatamente para induzir o leitor a erro, ou seja, a considerar que o governo Sartori é muito pior do que os anteriores, poupando seu preferido.

Tarso Genro,. R$ 5,7 bilhões.

Lula dá conselho de amigo urso para Dilma: "Vá para as ruas, Dilma !"

Este conselho de urso, feito ontem por Lula em assembléia da Federação Única dos Petroleiros, Rio, ganhou manchetes nos dois principais jornais diários de sábado, Porto Alegre:

- Dilm tem que pôr o pé na rua.

Lula quer que Dilma vá para as ruas, mas as pesquisas mostram que o povo quer que Dilma vá para a rua.

Quando tentou fazer isto, Dilma levou vaia e ouviu som de panelas batidas.

Nem Lula pode fazer o que aconselha a Dilma.

Aliás, poucos petistas ilustres podem botar a cabeça de fora.

Nova disputa pelas linhas de ônibus de Porto Alegre será segunda

A prefeitura de Porto Alegre receberá na segunda-feira as proposas de empresas ou consórcios que querem disputar a concessão de linhas de ônibus.

Jamais ocorreu licitação deste gênero na Capital.

Nas duas tentativas anteriores não apareceu ninguém.

A prefeitura acha que os atuais concessionários organizaram-se em cartel para impedir a disputa e garantir seu mercado.

Ocupação de hotéis despencou 21% em Porto Alegre. São dados de março.

Os últimos dados recolhidos pelo Sindicato de Hotelaria, que são de março, revelam que caiu 21% a ocupação dos hotéis de Porto Alegre.

"A crise econômica fulmina o turismo de negócios na Capital", avisou o presidente do sindicato, Carlos Henrique Schmidt.

Não há perspectiva de melhora.

PDT libera manifesto ameaçando romper com Sartori se CEEE for privatizada

A bancada do PDT e o PDT confirmaram ontem que deixarão o governo Sartori caso a CEEE seja privatizada.

Os trabalhistas liberasramo texto completo  do manifesto que entregaram ao chefe do Executivo, intitulado "Manifesto do PDTR ao governador Sartori em defesa da CEEE pública e fortalecida".

A CEEE é um dinossauro mal gerido há muito tempo pelo Estado, seu controlador não tem recursos para capitalizá-la e portanto permtir-lhe investimentos, e poderá perder a concessão a qualquer momento por decisão federal, da Aneel, o que a inviabilizará em mãos do governo. O caso é parecido com o da antiga CRT, que em mãos privadas universalizou o uso do telefone no RS, antes um bem de raiz para os poucos que o possuíam.
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