Tarso Genro está a caminho do PSOL, diz Claudio Humberto

O jornalista Claudio Humberto diz hoje no seu blog que Tarso Genro está com um pé fora do PT, a um passo do PSOL, o Partido da sua filha.

Leia:

Petistas dão como certa a saída do ex-governador gaúcho Tarso Genro do PT. Reservadamente, Genro acusa o governo Dilma de trair bandeiras históricas da sigla e cita o pacotão de maldades fiscais como exemplo. O PSOL, partido da filha Luciana Genro, pode ser o paradeiro do ex-ministro de Lula. A lista dos insatisfeitos tem ainda o deputado Paulo Teixeira (SP) e o prefeito Fernando Haddad (SP), poste de Lula.
Tarso Genro avalia que o PT “abandonou a política de esquerda”. A rendição de Dilma ao PMDB também não é perdoada pelo ex-ministro.
Dilma é alvo constante de Tarso. Publicamente, diz que o ajuste fiscal é “constrangedor”. Em particular, ele chama o ajuste de “traição”.
Petistas ironizam a saída de Tarso propondo troca por Luciana Genro, filha do ex-governador. Alegam que ela tem mais votos que o pai.
A senadora Marta Suplicy (SP) abriu a porta do desembarque. Andam insatisfeitos: os senadores Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA). 

Ricardo Pessoa delata a gráfica que "produziu" milionárias campanhas para Dilma e Jaques Wagner

Beckenbauer Rivelino é irmão do jornalista Kennedy Alencar, que sempre revela muita proximidade com o PT e o governo.

Ao lado, as provas do crime.

A reportagem a seguir é da revista Istoé deste sábado. Ela revela o que disse ao MPF o empreiteiro Ricardo Pessoa, que na quarta-feira fez acordo de delação premiada.

Neste bloco, as revelações comprometem diretamente Dilma Roussef e o seu ministro da Defesa, Jaques Wagner.

Leia:

Aos procuradores, o dono da UTC teria indicado que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no Petrolão. Só a campanha de Dilma injetou na VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos do “tipo cartão”, modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas. O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no País. Denunciada pela mídia como uma “gráfica fantasma”, a VTPB também recebeu R$ 3,5 milhões das campanhas do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).

 O dono da VTPB é o empresário Beckembauer Rivelino de Alencar Braga. Criador de cavalos de raça, ele diz que a VTPB encomenda de outras gráficas a produção e usa o citado endereço apenas para comprar matéria prima e pagar os encargos. “É de conhecimento público e notório que a empresa VTPB prestou efetivamente todos os serviços para os quais foi contratada, em representação e parceria com empresas do setor, inclusive para outros candidatos e partidos, a exemplo do PSDB e do PMDB, e todo o material de campanha produzido foi devidamente auditado pelos partidos e aprovado pela Justiça Eleitoral”, disse o empresário em nota. De fato, a gráfica também prestou serviço a campanhas tucanas, mas os valores são bem inferiores aos pagos pelo PT. Em suas conversas com os procuradores, Pessoa afirmou que a gráfica foi usada para que dinheiro fruto do Petrolão chegasse à campanha petista como se fosse uma doação oficial. Com isso, endossou a tese de investigadores da Lava Jato sobre a possibilidade de o caixa oficial da campanha ter sido ferramenta para lavar dinheiro de corrupção.


A suspeita sobre o uso da VTPB levou o vice-presidente do TSE, o ministro Gilmar Mendes, a oficiar a Procuradoria Geral da República, a Receita Federal, a Secretaria de Fazenda de São Paulo e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Em seu despacho, Gilmar alegou “indícios de irregularidades” nas contas da “gráfica fantasma”. A iniciativa, que agora terá o apoio do Ministério Público, servirá para rastrear a origem do dinheiro e seu destino final, saber se a UTC bancou diretamente os custos de impressão dos santinhos ou se o dinheiro passou pela conta do PT, e se os serviços foram realmente prestados

Ex-ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha, reage aos"insultos"

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Insultado por um jovem advogado paulista enquanto almoçava em São Paulo, o ex-ministro da Saúde e atual secretário municipal Alexandre Padilha, usou as redes sociais para reagir ao ataque., Eis seuo
 texto 

- Inaceitáveis instantes de intolerância.

ex-ministro da Saúde afirma que fica mais orgulhoso do Mais Médicos toda vez que o programa é "alvo de ódio dos que nunca passaram dificuldades"."Divergimos em opções de vida, profissionais e na política, mas essas amizades sobrevivem apesar do clima de agressão.

Alexandre Padilha foi hostilizado pelo jovem médico dentro do restaurante. O rapaz levantou-se da mesa em que estava, fez um discurso para todos os presentes e pediu uma salva de palmas para os desmandos do ex-ministro. Ele ainda tentou se defender, mas as vaias foram maiores.

O ex-ministro paga pelas informações que chegaram ao público, segundo as quais o Mais Médicos visou em primeiro lugar o objetivo de dar dinheiro para a ditadura dos Castro, num acerto mais do que desvendado pela mídia.

E paga sobretudo por pertencer a um Partido e a um governo podres, coalhado de líderes ladrões que já estão ou irão para a cadeia.

Dilma também é vaiada quando sai às ruas.

Todos os petistas terão que passar pela humilhação, pelo menos enquanto não fizeram mea culpa e buscarem o lado do bem. 

Roberto Jefferson sai da prisão e insinua que tem informações sobre o Petrolão

Ao deixar o Instituto Penal de Niterói neste sábado para terminar de cumprire sua pena em casa, o ex-deputado mensaleiro afirmou que se falar, a Justiça pode voltar a prendê-lo.

O prisioneiro continua mandando no PTB. Manobra tudo via sua filha, que é deputada federal e preside o Partido.

No Mensalão, também se duvidou do que sabia o petebista, mas ele detonou todo mundo, menos Lula, a quem preservou, mesmo sabendo de toda a verdade.

Sem espaço no RS, Tarso tenta frente de esquerda no Rio

Os jornais deste sábado informam que Tarso Genro articula uma frente de esquerda no Rio. O PT do Rio, como se sabe, não consegue decolar, embora tenha um senador, Lindbergh Faria, envolvido nas investigações do Petrolão.

No RS, Tarso Genro levou sua frente de esquerda, a frente popular, para o fundo do poço.

Maluf, Collor, Barbalho: os políticos que caíram junto com Gerdau e RBS na malha fina do Carf

Políticos marcados por envolvimento em escândalos de corrupção também já tiveram seus nomes em processos no Carf, órgão que funciona como um tribunal do Fisco e que é alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF). Entre eles estão Paulo Maluf, Fernando Collor, Jader Barbalho, Marcelo Crivela, Newton Cardoso, Valdemar da Costa Neto e José Janene, morto em 2010. Estes dois últimos tiveram participação no mensalão. O atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem quatro processos em tramitação. 

O principal motivo de grande parte das autuações da Receita - e que, em segunda instância vão para o Carf - é a movimentação financeira sem justificativa. É o caso de Costa Neto, Janene e também do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, por exemplo. A maioria dos parlamentares que tiveram processos concluídos recebeu provimento parcial, ou seja, foi beneficiada apenas parcialmente pelo órgão. 

O motivo das autuações é corriqueiro do ponto de vista fiscal, não fosse pelo histórico problemático de algumas das personalidades citadas. 

Vale ressaltar, no entanto, que nenhum deles têm relação com a Zelotes, que apura um esquema bilionário de favorecimento de empresas em julgamentos, mediante o pagamento de propinas, como é o caso dos grupos Gerdau, RBS e Marcopolo, RS. 

No âmbito político, o único partido que foi ligado ao escândalo foi o PP, devido a débito de 10,7 milhões de reais com a Receita. Partidos políticos não pagam impostos, mas como diretórios do PP tiveram contas rejeitadas pela Justiça, a sigla se tornou devedora. Além disso, entre os investigados está Francisco Maurício Rebelo de Albuquerque Silva, pai do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte. No fim do mês passado, o Senado aprovou a criação de uma CPI para apurar as denúncias levantadas pelo Ministério Público Federal. 



CPI apurará denúncias contra Gerdau, RBS, Marcopolo e todos que se beneficiaram de malfeitos no Carf

A Comissão Parlamentar de Inquérito que será instalada na próxima terça-feira investigará os malfeitos descobertos a partir da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga denúncia de que empresas, escritórios de advocacia e de contabilidade, servidores públicos e conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) criaram esquema de manipulação de julgamentos, propiciando a redução de multas de sonegadores de impostos.

No RS, estão sob investigação grupos poderosos como Gerdau, RBS e Marcopolo.]

A PF já comprovou prejuízos de R$ 6 bilhões aos cofres públicos, mas auditores envolvidos na operação avaliam que a fraude pode ultrapassar R$ 19 bilhões

Eduardo Cunha ameaça Dilma com o fogo do inferno

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, mandou recados ameaçadores ao Palácio do Planalto. Disse que se Janot for reconduzido ao cargo, em meados deste ano, o Palácio do Planalto conhecerá o que chamou de 'inferno' no parlamento.

As informações são da Agência Globo deste sábado.

Leia tudo:

Uma ameaça preocupante, uma vez que o governo tem sofrido inúmeras derrotas na casa. Uma das mais recentes foi a derrubada do fator previdenciário, na última semana, que pode inviabilizar o ajuste fiscal.
A ameaça de Cunha teria sido transmitida ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (saiba mais em reportagem da Agência Globo). "Depois de tentar, sem sucesso, arregimentar apoio entre seus aliados na Câmara para aprovar uma PEC que impede a recondução dos procuradores, Cunha articulou com seus aliados para convocar Janot para a CPI da Petrobras. Um requerimento com este fim foi apresentado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) na comissão, mas não houve apoio dentro da CPI e sequer foi posto em pauta", diz trecho da reportagem.
O mandato de Janot na Procuradoria Geral da República vencerá em setembro e a presidente deve indicar, ainda em agosto, o nome de seu preferência, que pode ser o do próprio procurador-geral.
Renan e Janot
Assim como Eduardo Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) também se mostra incomodado com a eventual recondução de Janot.

"A Dilma está fazendo isso para me afrontar", teria dito Renan ao ex-presidente Lula, no encontro que mantiveram na semana passada, segundo registro do colunista Ilimar Franco, do Panorama Político. Renan avalia que Janot tem agido como "instrumento do Planalto" na Lava Jato.

Zelotes: Gerdau pode ser condenado em R$ 5 bilhões

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, dono do grupo Gerdau, pode receber a maior punição na Operação Zelotes, que apura esquemas de sonegação fiscal e fraudes no Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Nada menos que R$ 5 bilhões.

Quem informa é o colunista Jorge Bastos Moreno, O Globo, um dos jornalistas mais bem informados sobre o que acontece no Palácio do Planalto. Leia a nota:

Bilhões

Investigadores da Operação Zelotes já estão fazendo as contas para calcular quanto cada uma das empresas suspeitas de fraude no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) terá que devolver aos cofres públicos.

Só empresas do Grupo Gerdau terão que desembolsar R$ 5 bilhões, segundo os cálculos do procurador Frederico Paiva.

– Equivale a uma Lava-Jato – diz o procurador.


Além de fundador do Movimento Brasil Competitivo, Gerdau é um dos principais patrocinadores do Instituto Millenium, que combate governos de esquerda e dissemina ideias ultraliberais na imprensa brasileira.

Lúcia, mulher de Paulo Brossard, está internada no Hospital Moinhos de Vento

A esposa do ministro Paulo Brossard, falecido no dia 12 de abril, está internada desde o meio da semana no Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre.

Lúcia Alves Brossard de Souza Pinto está acompanhada de familiares.

Renan diz para Lula: "Janot é joguete de Dilma, que quer me afrontar"

Foi tensa a conversa entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-presidente Lula, na quinta-feira,l segundo conta hoje em sua coluna o jornalista Ilimar Franco, O Globo.

Renan manifestou preocupação com os rumos da Lava-Jato e protestou com veemência contra a recondução de Rodrigo Janot à PGR. Ele acredita que Janot é um instrumento do Planalto para pressioná-lo. E desabafou: “A Dilma está fazendo isso para me afrontar”.

Padilha pede que Sartori reduza alíquota da querosene de avião para viabilizar vôos regionais

Vai chover no molhado o pedido que o ministro Eliseu Padilha fará para que o governo estadual reduza a alíquota do ICMS sobre a querosene de aviação. A alíquota atual é de 17%.

O governo não baixa nada.

O pedido é das empresas aéreas que querem retomar os vôos para o interior.

Sobre as reclamações de que o interior quer mais vôos, Eliseu Padilha lembrou que a aviação comercial é um negócio, portanto é dirigido por empresas que medem despesas e receitas.

Dilma sabe que perdeu o apoio das ruas, mas tenta manter a governabilidade

No almoço que teve ontem com 20 jornalistas do Clube de Opinião do RS, o ministro Eliseu Padilha não falou apenas sobre aviação, mas também passou as informações que podia e fez as análises que pediam, todas relacionadas com a crise política.

Vale a pena registrar duas informações que ele passou adiante com cuidado de relojoeiro:

1 - Dilma sabe muito bem que perdeu de momento o apoio das ruas, mas se movimenta para manter a governabilidade, que é como se explica ter chamado Michel Temer e o PMDB para o Palácio.

2 - Ele, Padilha, passa 80% articulando politicamente para o governo e apenas 20% despachando no seu ministério.

A respeito da governabilidade, a situação de Dilma é parecida com a de Collor no final do seu governo, quando chamou para perto de si o conhecido Ministério dos Notáveis, entre os quais esteve incluído o gaúcho Nelson Marchezan. Todos sobreviveram a Collor.


Sete deputados da CPI da Petrobrás vão neste sábado a Londres. Na agenda, delação do ex-diretor da SBM Offshore.

Sete deputados da CPI viajarão  para Londres neste sábado, para colher o depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore, Jonathan David Taylor, marcado para a próxima terça-feira, 19. O executivo mandou avisar que vai falar tudo o que sabe aos parlamentares e que pretende entregar documentos à CPI. Taylor não aceitou prestar depoimento na embaixada brasileira.

O ex-diretor disse ao jornal Folha de S.Paulo que a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu, durante a campanha eleitoral de 2014, provas de que a SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.


Ministério Público do RS escolhe, hoje, seu novo chefe

115 procuradores e 575 promotores escolherão neste sábado a lista tríplice que disputará a chefia do Ministério Público do RS.

Concorrem Fernando Sgarbossa, Ivory Coelho Neto e Marcelo Dornelles.

Dentro de 15 dias, caberá ao governador escolher um deles.


Sartori viaja com agenda frágil para Alemanha e França.

Apesar da crise financeira estadual, das medidas de ajuste fiscal e de estímulo à economia em gestação, o governador José Ivo Sartori bateu o martelo e viajará mesmo para a Alemanha e França entre os dias 24 e 29.

Ele atenderá basicamente a dois convites, um da Siemens e outro da Airbus.

Nada que outro auxiliar seu não pudesse fazer.


O Eixo do Mal une-se para sabotar o Lava Jato. Grampos procuram incriminar delegados e procuradores no Paraná. STF, STJ e MJ truncam o caminho a Lula e Dilma.

Quando a reportagem de Veja abriu matréria de capa com os rostos de Lula e Dilma emoldurados pela manchete "Eles sabiam", pouco antes das eleições, a revista foi atacada ferozmente pelo governo e pelo PT mais seus aliados dentro e fora da mídia. E era tudo verdade, como mais tarde ficou comprovado. Isto voltou a acontecer em quase todas as semanas seguintes, em outras revelações feitas por Veja, mesmo quando antecipou o que diria Ricardo Pessoa na delação premiada que finalmente acertou esta semana. Agora, hoje, a revista vai ainda mais longe, ao denunciar que as Cortes maiores do País, STF e STJ, rejeitam todas as tentativas da PF, MPF e Juiz Sérgio Moro para chegar aos mandantes do Petrolão, no caso Lula e Dilma. E mais: que o grupo mais poderoso de advogados pagos de modo milionário, tentam encontrar erros no processo do Lava Jato, para livrar todo mundo. Pior é a denúncia de que por ordem do ministro José Eduardo Cardozo, investigações, inclusive com uso de grampos, são feitas sigilosamente para sabotar o Lava Jato, indo para cima dos delegados e procuradores que no Paraná desvendam o crime e buscam iluminar o caminho que levem aos mandantes do crime, Lula e Dilma.

Leia mais:

Um exército de advogados dos maiores e mais conceituados escritórios do país há mais de um ano esquadrinha os processos da Operação Lava-Jato em busca de algo que possa ser usado na Justiça para tentar questionar a validade das investigações sobre o maior escândalo de corrupção da história do país. É a única chance que os advogados têm de livrar da punição exemplar seus clientes, empreiteiros, políticos e funcionários públicos corruptos, que desviaram mais de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. É também a última esperança de proteger a identidade dos mentores e principais beneficiários do esquema que usou o dinheiro dos brasileiros para enriquecer e comprar o poder. Até hoje o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça rejeitaram todas as incursões nessa direção. Na semana passada, o empresário Ricardo Pessoa, apontado como o chefe do clube das empreiteiras envolvidas, assinou um acordo de delação premiada, confessou sua participação no crime e se comprometeu a contar o que sabe - e o que ele sabe implica no caso o ex-presidente Lula, a campanha da presidente Dilma e alguns de seus principais assessores. A colaboração de Pessoa levará os policiais e os procuradores à derradeira fase da investigação, ao iluminar o caminho completo trilhado pelo dinheiro roubado e permitir que se rastreie com precisão a cadeia de comando. De onde menos se esperaria, surge agora uma incursão que pretende pôr tudo isso a perder.

Com o conhecimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o comando da Polícia Federal em Brasília está investigando sigilosamente os delegados e agentes envolvidos na Operação Lava-Jato. VEJA teve acesso a uma sindicância aberta pela Corregedoria da PF e conversou com policiais que acompanham e participam da apuração. É preocupante.

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