"Cala a boca, imbecil !", grita o povo nas redes sociais.Dilma está no olho do furacão.

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CLIQUE AQUI para ler, também, "É preciso coragem para chamar uma mulher de vaca, da janela do prédio", Leonardo Sakamoto, UOL. 

"Cala a boca, imbecil": Dilma é criticada no Twitter

"Sanciona o ROUBOMICÍDIO sua mala sem alça!", escreveu o político Romeu Tuma Junior em seu perfil do Twitter. Confira a repercussão negativa do discurso da presidente

A presidente começou a falar por volta das 20h40, citando o Dia Internacional da Mulher. Em contraponto, nas redes sociais, ela foi chamada de "vagabunda" e outros xingamentos por diversos internautas. Algumas celebridades também se pronunciaram contra a petista.

No Facebook do editor, fotografias,filmes e críticas ferozes ocupam todos os espaços.

Vá lá e veja.

O leitor Bruno Castro Moraes bradou em letras garrafais:

- Pilantra comunista, mentirosa. Gostaria de saber se algum brasileiro de bem ainda apoia essa merda de presidente.Vamos às ruas no dia 15 de março para tirar esse governo do lugar. 

Em SP, Rio, Brasília e BH, povo pisca as luzes, faz buzinaços e panelaços contra Dilma na TV

CLIQUE AQUI para examinar video no You Tube com os protestos em São Paulo, Morumbi -

Enquanto presidente usa pronunciamento de rádio e TV para se explicar sobre crise econômica, brasileiros vão às ruas e promovem panelaço contra discurso de tom eleitoral em São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte. UOL fala em protestos em 11 capitais. O programa Fantástico, Rede Globo, transmitiu há pouco o discurso e também mostrou imagens do panelaço e das luzes piscantes, além dos gritos da população contra Dilma. Em Porto Alegre, o editor não constatou protestos parecidos, mas durante o dia ocorreram manifestações de rua com pedidos de intervenção militar. 

A reportagem é do site www.veja.com.br

Em meio à maior crise política do Brasil desde o escândalo do mensalão, a presidente Dilma Rousseff recorreu na noite deste domingo a um pronunciamento em cadeia nacional de televisão para dizer o que muitos brasileiros demonstraram não ter mais paciência para ouvir. Nas ruas dos maiores Estados do país - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de Brasília - e nas redes sociais, a população protestou enquanto a petista falava na TV com 'buzinaço', críticas e gritos pedindo sua saída do cargo. Foi um "aperitivo" do que o país deverá vivenciar no próximo dia 15 de março, quando estão agendados protestos nas cinco regiões contra a presidente.

Com raras aparições desde que foi reeleita na mais acirrada disputa presidencial desde a redemocratização do país, Dilma usou uma data internacional - Dia da Mulher - para ir à TV. Mas, como tem feito desde 2014, aproveitou para transformar o espaço num palanque eleitoral fora de época e usar os 16 minutos na tela se defender do lamaçal de denúncias que atinge o Palácio do Planalto, o PT e os partidos satélites da coalizão governista, agravados com a chegada da crise do petrolão à classe política.

Foi a o primeiro pronunciamento de Dilma Rousseff em cadeia de rádio e televisão em seu novo mandato. Alheia à gravidade das crises econômica e política que atingem seu governo, Dilma mencionou o ajuste fiscal proposto pelo governo e o maior propinoduto da história brasileira, que sangrou a Petrobras. Ainda ecoando o discurso eleitoral contra os "pessimistas" - embora os protestos nas ruas e nas redes sociais não tenham sido organizados por nenhum partido --, a presidente afirmou: 

Dilma também reservou espaço para dar sua contribuição à chamada "batalha da Comunicação", encampando a campanha bolivariana do Partido dos Trabalhadores contra a imprensa livre. Ela criticou os jornais e tentou dar sua versão dos fatos, ainda que elas sejam reeditadas da campanha de 2014. A presidente disparou frases como "os noticiários confundem mais que esclarecem" e disse que o país "nem de longe está vivendo uma crise na dimensão que dizem alguns". Segundo Dilma, as críticas ao governo são "injustas e desmesuradas". 

Nas redes sociais, o Planalto e o PT, que já haviam detectado a organização do "Fora Dilma", convocaram uma reação para tentar abafar o clamor popular.

O fim do discurso, em um tom emocional e com uma trilha sonora musical de fundo, a presidente pregou o otimismo: "O Brasil é maior do que tudo isso e já mostrou muitas vezes ao mundo como fazer melhor e diferente".


Eduardo Cunha falará esta noite no Canal Livre da Band

O programa “Canal Livre” deste domingo, dia 8 de março, recebe o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A apresentação será de Boris Casoy, e na bancada estarão os jornalistas Fernando Mitre, Fábio Pannunzio, Sérgio Amaral e Mônica Bergamo. 


O “Canal Livre”  vai ao ar após o “Pânico Na Band”. 

Pedido de impeachment de Dilma tem 1,9 milhão de assinaturas

É sempre temerário acreditar nos números que o site de petições públicas Avaaz apresenta, quando a campanha é contra o PT. Embora tenha sido criado pelo megainvestidor George Soros, o Avaaz no Brasil é representado pelo advogado Pedro Abramovay, ligado ao PT.

Por isto, pode-se desconfiar que o abaixo-assinado pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, criado em junho de 2013, tenha até agora menos de 2 milhões de assinaturas. A meta é alcançar 5 milhões.

Sobram denúncias na internet de que os números estão sendo manipulados para minimizar o impacto negativo ao governo.

De todo modo, para assiná-lo basta CLICAR AQUI.



Eike Batista premiou a Caixa com um imenso elefante branco

A Caixa Econômica Federal herdou um elefante branco de Eike Batista. Sem necessidade, o banco entrou no processo de recuperação judicial do estaleiro OSX para reaver R$ 1,1 bilhão.

A Cef, segundo a Lei de Falências, deveria estar blindada porque o pagamento do financiamento estava garantido pela alienação fiduciária de bens da OSX, suficiente para cobrir quase duas vezes o valor da dívida.

Agora, a Caixa vai receber o dinheiro de volta parcelado em quarenta anos. Toda operação na Caixa foi tocada pelo diretor jurídico Jailton Zanon, indicado por Ricardo Berzoini.

Novo presidente da Petrobras é caloteiro, afirma ex-funcionário

O novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, tinha o hábito de fazer pagamentos de valores acima de R$ 20 mil em dinheiro vivo durante a construção de sua mansão, uma das maiores da cidade de Conchas, em São Paulo.

Ouvido pelo jornal O Estado de São Paulo, o pedreiro João Carlos Camargo, responsável pelas obras da casa, disse ainda que Bendine é caloteiro. Ficou lhe devendo R$ 36 mil referentes à mão de obra para a construção da piscina da residência.

A Lista do Janot foi uma jogada de Dilma e do PT que resultou num tiro no pé

A jogada dos bruxos do Planalto e do PT, que contaram com a ajuda de Janot e Teori, resultou num tiro no pé -

Nesta reportagem de final de semana da rvista Istoé, intitulada "Lista aprofunda a crise", fica claro que a relação encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF atinge a gestão de Dilma, amplia a divisão na base governista e leva os presidentes da Câmara e do Senado a partir para o confronto aberto contra o governo;

Leia a consistente reportagem de Sérgio Pardella.

"A tarefa de governar faz-se, a cada dia, mais complexa e difícil”. As palavras são de Getúlio Vargas, no célebre discurso do dia 7 de setembro de 1938, durante o Estado Novo, mas poderiam muito bem ter sido proferidas por Dilma Rousseff. A presidente da República inicia a semana mergulhada numa crise política e institucional sem precedentes na era petista no poder. Nem no ápice do escândalo do mensalão o governo esteve tão isolado. Um distanciamento para o qual ele mesmo contribuiu, através de manobras políticas atabalhoadas e de sérios equívocos administrativos cometidos pela presidente e seus auxiliares desde o início do segundo mandato. Nos últimos dias, a crise agravou-se em decorrência de uma aposta de elevadíssimo risco feita pelo Palácio do Planalto. Num esforço para conseguir escapar da agenda negativa, o governo jogou todas as suas fichas na divulgação da aguardada lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro do STF, Teori Zavascki. Apostava nos bastidores que, ao trazer integrantes da oposição e aliados que lhe causavam embaraços no Congresso, a relação dos 54 nomes – entre os quais 45 parlamentares, sendo 28 com pedidos de abertura de inquérito – implicados no escândalo do Petrolão tiraria Dilma das cordas e equilibraria o jogo político. A estratégia revelou-se um tiro no pé. 

CLIQUE AQUI para ler tudo.


Comum entre bandidos, envolvidos no Petrolão também usavam apelidos

É comum, na crônica policial, bandidos serem conhecidos por alcunhas. Nas organizações criminosas investigadas pela Operação Lava Jato, isso também acontecia. Operadores, executivos e políticos referiam-se uns aos outros com codinomes. A intenção era evitar que algum dia fossem descobertos pela Justiça.

Em quase todas as descobertas de beneficiários do esquema de corrupção surgiram apelidos. O ex-deputado federal Luiz Argôlo era chamado de "Bebê Johnson" pelo doleiro Alberto Youssef, nas mensagens trocadas pelos dois pelo celular.

Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, chamava o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de "Moch". Nada mais apropriado para quem andava sempre com uma mochila a tiracolo para receber pagamentos em dinheiro vivo pelo país, de acordo com as revelações do delator.

A doleira Nelma Kodama era chamada de “Greta Garbo”. O operador Júlio Faerman era o “Batman”. O vice-presidente comercial da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, era constantemente referido como “Leitoso”.

Alguns codinomes ainda estão sendo investigados, especialmente dos responsáveis por coletar a propina para Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal. Eram chamados de "Tigrão", "Melancia" e "Eucalipto".

Restaurantes da zona norte de Porto Alegre estão deixando de abrir à noite

Proprietários de restaurantes localizados na zona norte de Porto Alegre estão desistindo de abrir durante a noite, optando por limitar seu atendimento ao almoço e absorver o prejuízo.

A razão apontada é a falta de segurança na região, cuja existência (e importância comercial) a Brigada Militar parece desconhecer, queixa-se um comerciante que conversou com o editor.

PEC do diploma dos jornalistas pode ser apreciada pela Câmara na próxima terça-feira

A PEC 386-2009, que restabelece a obrigatoriedade da formação em jornalismo para o exercício da profissão, está agendada para ser apreciada no plenário da Câmara na próxima terça-feira.

A inclusão efetiva na pauta depende, entretanto, da pressão da categoria para despertar a vontade política das lideranças partidárias.

Ex-conselheiro de empreiteira detalha como agia Paulo Roberto Costa

O engenheiro Luiz Cruz Schneider, conselheiro da construtora Engevix por oito anos, garantiu que a empreiteira não abriu auditoria interna para investigar as revelações da Operação Lava Jato porque não pretendia ampliar o “stress” dentro da companhia.

"Primeiro, houve enorme surpresa com a Operação Lava Jato. Os sócios José Antunes Sobrinho e Cristiano Kok falaram sobre a investigação e disseram que havia operação de buscar documentos e acusações contra Gerson Almada, o vice-presidente", comentou. Ele também afirmou que a empresa, ao contrário de gigantes como a Camargo Corrêa ou a OAS, não tinha a mesma capilaridade de mercado que as concorrentes.

Sobre a Engevix – bem como, também sobre as demais empreiteiras – pesam as acusações de que pagava propina e fraudava recursos em licitações para simular uma concorrência inexistente.

Gerson Almada, preso na sétima fase da Lava Jato, apresentou à Justiça Federal do Paraná a tese de que foi extorquido pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e disse que só pagou propina em contratos com a estatal porque o então dirigente “exigia” o desembolso dos recursos e “ameaçava” os empresários.

"O que Costa fazia era ameaçar, um a um, os empresários, com o poder econômico da Petrobras. Prometia causar prejuízos no curso de contratos. Dizia que levaria à falência quem enfrentasse o seu poder, sinônimo da simbiose do poder econômico da empresa com o poder político do governo", relatou Schneider.

Cunha estará no Canal Livre da Band, esta noite. Espera-se que diga mais do que já disse

O entrevistado do programa Canal Livre, que a TV Bandeirantes exibe a partir da meia-noite, será o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Foi gravado neste sábado, portanto, após o parlamentar tomar ciência de que está na lista da Procuradoria-Geral da República.

Provavelmente, aproveitou para antecipar sua defesa, como declarou ao jornal O Estado de São Paulo à saída da emissora: “Se for o mesmo conteúdo que já motivou minha defesa e as provas de minha parte com relação ao envolvimento do suposto policial, certamente minha defesa vai ser muito fácil porque é uma coisa absurda", afirmou.

O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho disse à força-tarefa da Operação Lava Jato que levou dinheiro "duas ou três vezes" a um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, garantindo que o endereço era de Eduardo Cunha. Posteriormente, ratificou o depoimento, dizendo que o imóvel estava localizado em outro condomínio no mesmo bairro e que não tinha como saber se era mesmo o endereço de Cunha.

Projeto da prefeitura dará mais visibilidade a Melo, que quer suceder Fortunati

Nesta terça-feira, a partir das 15h, a prefeitura de Porto Alegre vai iniciar o projeto “Na Sala com o Vice”, em que reuniões realizadas no gabinete do vice-prefeito Sebastião Melo serão transmitidas ao vivo pela internet.

“Na Sala com o Vice” permitirá que os internautas acompanhem o que é discutido, em tempo real, via twitcam, em agendas previamente divulgadas e com anuência dos participantes.

A primeira transmissão tratará da criação da “Sala do Empreendedor”. Participarão gestores municipais de diversas secretarias, além de representantes de entidades de micro e pequenas empresas. A transmissão será feita pelo Twitter do vice-prefeito, @sebastiaomelo.

A proposta leva todo o jeito de que foi idealizada para que Melo ganhe projeção junto ao eleitorado, visando sedimentar sua candidatura à sucessão de José Fortunati, no próximo ano.

Senador petista admite ter recebido R$ 2 milhões por intermédio de Costa

Alvo de um dos inquéritos da Operação Lava Jato, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) confirmou à Folha de São Paulo ter recebido R$ 2 milhões por intermédio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em 2010.

Ele disse que o dinheiro foi doado legalmente pela empreiteira Andrade Gutierrez, também investigada. Reconheceu que foi à sede da Petrobras para pedir doações e assegurou que, "de fato, você pode até dizer que é impróprio. Só que não é ilegal".

Anotem o que vem dizendo o editor há uma semana: vem aí o Eletrolão

A partir dos depoimentos de executivos da Camargo Corrêa à força-tarefa da Operação Lava Jato, é iminente a eclosão de um novo escândalo com dinheiro público, que o editor já está chamando de Eletrolão. E encontrou no site O Antagonista quanto as grandes empreiteiras do consórcio construtor da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, teriam pago de propina ao PT e ao PMDB.

O cálculo parte do furo do jornal O Globo, segundo o qual Dalton Avancini, diretor-presidente da Camargo Corrêa, dirá ao juiz Sergio Moro e aos procuradores da Lava Jato que a empresa, com 16% de participação no orçamento total da hidrelétrica, destinou 1% da sua fatia para o PT e outro para o PMDB.

Esta é a tabela da propina em Belo Monte:

- Andrade Gutierrez: 18% de participação no orçamento total da obra = R$ 5,7 bilhões = R$ 57 milhões para o PT e R$ 57 milhões para o PMDB

- Camargo Corrêa: 16% de participação no orçamento total da obra = R$ 5,1 bilhões = R$ 51 milhões para o PT e R$ 51 milhões para o PMDB

- Odebrecht: 16% de participação no orçamento total da obra = R$ 5,1 bilhões = R$ 51 milhões para o PT e R$ 51 milhões para o PMDB

- Queiroz Galvão: 11,5% de participação no orçamento total da obra = R$ 3,6 bilhões = R$ 36 milhões para o PT e R$ 36 milhões para o PMDB

- OAS: 11,5% de participação no orçamento total da obra = R$ 3,6 bilhões = R$ 36 milhões para o PT e R$ 36 milhões para o PMDB

- Contern: 10% de participação no orçamento total da obra = R$ 3,2 bilhões = R$ 32 milhões para o PT e R$ 32 milhões para o PMDB

- Galvão: 10% de participação no orçamento total da obra = R$ 3,2 bilhões = R$ 32 milhões para o PT e R$ 32 milhões para o PMDB

Assim, se a porcentagem da propina era idêntica para todas as empreiteiras do consórcio, PT e PMDB embolsaram, cada um, R$ 295 milhões, no mínimo.

Ativos da falida megagrife Sulfabril irão a novo leilão no dia 17

Uma nova tentativa de venda dos ativos da empresa catarinense Sulfabril acontecerá no dia 17 de março. A grife brasileira de malhas e confecções, que nas décadas de 1970 e 1980 chegou a empregar  mais de 5 mil funcionários, não teve sua venda realizada em leilões anteriores.

Entre os ativos estão venda a marca Sulfabril, o parque fabril em Blumenau, com 15 mil metros quadrados, máquinas industriais e imóveis. A crise da grife iniciou na década de 1990, com a abertura do Brasil ao mercado internacional.

Ana Amélia se manifesta a respeito de seus correligionários, citados na lista da PGR

Único nome do PP gaúcho no Congresso Nacional deixado de fora da lista da Procuradoria-Geral da República (à exceção do deputado Covatti Filho, empossado em fevereiro e que sucedeu o pai, Vilson Covatti, citado na relação), a senadora Ana Amélia Lemos envia ao editor suas ponderações a respeito:

"A crise deflagrada no PP com a divulgação pelo Supremo Tribunal Federal da lista de parlamentares que serão investigados pela Polícia Federal, no escândalo do Petrolão, é motivo de muita tristeza e preocupação. O Partido Progressista gaúcho tem o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Conta com uma ativa bancada na Assembleia Legislativa e a maior bancada regional na Câmara dos Deputados. Precisamos preservar esse patrimônio.

Enfrentaremos essa crise com responsabilidade e equilíbrio, dando aos parlamentares incluídos na lista do STF a oportunidade de ampla defesa, como recomenda o Estado de Direito. O desgaste político é grande. Mesmo que todos possam ser, ao longo do processo, inocentados, não haverá reparo ao prejuízo político. Não seremos complacentes com os malfeitos. A nossa régua moral é a mesma para adversários e para correligionários. Quem for condenado terá de pagar pelos erros cometidos.

É preciso, também, apurar o conjunto de fatos graves nesse escândalo que não se limita ao âmbito Legislativo. É necessário identificar todos os agentes envolvidos nessa organização que se valeu de práticas nada republicanas para tomar de assalto o patrimônio da maior e mais importante estatal do país, a Petrobras. Na corrupção não existe apenas quem se vende. O principal protagonista é quem compra apoio em troca de pagamento.

Confio na capacidade e na responsabilidade do presidente do PP/RS, Celso Bernardi, cuja biografia tem na ética um de seus principais valores, em administrar adequadamente essa crise que, espero, seja superada de forma exemplar".

Juiz do caso Eike Batista agora é suspeito de furto de dinheiro da Vara da qual era titular

O juiz federal Flávio Roberto de Souza, afastado de todos os processos contra o empresário Eike Batista, teve agora o seu nome envolvido em suposto desaparecimento de dinheiro que estava guardado na 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, segundo reportagem publicada neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo.

Teriam sumido parte dos R$ 116 mil apreendidos na casa de Eike no mês passado e mais R$ 600 mil de um traficante espanhol, preso em 2013. Souza foi afastado do caso de Eike Batista em fevereiro pelo Conselho Nacional de Justiça após fotos revelarem o juiz dirigindo um Porsche Cayenne, apreendido na casa do empresário.

Rossetto pede e CUT rejeita: manifestações de apoio ao governo estão mantidas no dia 13

Talvez temendo que seja um rotundo fracasso, ao menos se comparada com as megamanifestações pró-impeachment de Dilma que estão sendo preparadas para o dia 15, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, pediu à CUT que desistisse dos atos em favor do governo marcados para a próxima sexta-feira.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, respondeu que respeita o governo, mas a manifestação está mantida.

O Brasil se mobiliza para pedir o impeachment de Dilma, no dia 15

Em mais de 80 cidades brasileiras já estão confirmadas manifestações em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcadas para o dia 15 de março. Confira na relação abaixo se sua cidade está na lista e, neste caso, onde e a que horas será a concentração:


Anápolis/GO – 14h – Praça Dom Emanuel
Aracaju/SE – 9h30 – Arcos da Orla
Araraquara/SP – 15h – Parque Infantil até a Prefeitura
Ariquemes/RO – 15h – Praça da Vitória (Av. Jamari)
Artur Nogueira/SP – 16h – Praça do Coreto – Av. Fernando Arena
Barreirinhas/MA – 15h – Praça do Trabalhador
Belém/PA – 9H – Praça da República
Belo Horizonte/MG – 9h30 – Praça da Liberdade
Bento Gonçalves/RS – 16h – Na frente da Prefeitura
Birigui/SP – 9H – Praça Central da cidade: Doutor Gama
Botucatu/SP – 15h – Largo da Catedral Metropolitana de Botucatu
Bragança Paulista/SP – 16h – Praça Raul Leme
Brasília/DF – 9h30 – Museu da República (rumo ao Congresso Nacional)
Cáceres/MT – 15h – Serraria Cáceres até a Praça Barão do Rio Branco
Cachoeira do Sul/RS – 16h – Praça da Matriz
Caldas Novas/GO – 14h – Praça Central
Capinópolis/MG – 9h30 – UTC-03
Capivari/SP – 16h – Praça Central
Cascavel/PR – 15h – Em frente à Igreja Matriz
Cianorte/PR – 15h – Prefeitura de Cianorte
Cidade de Goiás/GO – 14h – Praça dos Eventos
Criciúma/SC – 9h – Parque das Nações
Curitiba/PR – 14h – Praça Santos Andrade
Curvelo/MG – 10h – Praça Central do Brasil
Dois Vizinhos/PR – 14h – Praça da Igreja Santo Antônio
Dourados/MS – 14h – Praça Antônio João
Fernandópolis/SP – 9h – Praça da Matriz
Florianópolis/SC – 16h – TICEN (Av. Paulo Fontes, 701)
Fortaleza/CE – 10h – Praça Portugal
Goiânia/GO – 14h – Praça Tamandaré
Governador Valadares/MG – 16h – Praça dos Pioneiros
Guarapuava/PR – 14h – Praça Cleve
Itatiba/SP – 14h – Praça das Bandeiras
Jataí/GO – 14h – Câmara dos Vereadores
João Pessoa/PB – 15h – Busto de Tamandaré
Juiz de Fora/MG – 10h – Parque Halfeld
Jundiaí/SP – 9h30 – Av. 9 de Julho
Lages/SC – 10h – Estatua Correia Pinto
Limeira/SP – 9h30 – Praça Toledo Barros (Rua Trajano Barros de Camargo, 13480)
Linhares/ES – 16h – Atrás da TV Norte
Londrina/PR – 13h – Zerão
Londrina/PR – 15h – Em frente ao colégio Vicente Rijo (Av. JK com Av. Higienópolis)
Macaé/RJ – 16h – Paróquia Nossa Senhora da Glória, Cavaleiros
Manaus/AM – 14h – Posto 300 (Av. Djalma Batista)
Manaus/AM – 9h30 – Av. Eduardo Ribeiro, em Frente à Feirinha
Montevidéu/GO – 14h – Praça das Mães
Montes Claros/MG - Em frente ao Shopping Center
Natal/RN – 15h – Avenida Roberto Freire
Paraisópolis/MG – 14h – Praça do Centro
Pelotas/RS -  Largo do Mercado Público
Perdões/MG - Praça do Berimbau
Petrópolis/RJ – 16h – Praça D. Pedro II
Piracanjuba/GO – 14h – Praça do Relógio
Porto Alegre/RS – 14h – Parcão
Presidente Prudente/SP – 9h – Praça 9 de Julho (em frente ao Chick Center)
Presidente Prudente/SP – 9h – Parque do Povo (em frente ao Colégio Poliedro)
Recife/PE – 9h – Av. Boa Viagem (em frente à Padaria Boa Viagem)
Rio de Janeiro/RJ – 9h30 – Copacabana, posto 5
Ribeirão Preto/SP – 9h30 – Teatro Pedro II (Rua Álvares Cabral, 370)
Rio Branco/AC – 14h – Palácio do Governo
Rio Verde/GO – 14h – Praça Matriz
Rondonópolis/MT – 16h – Em frente ao Rondon Plaza Shopping
Salvador/BA – 16h – Farol da Barra
Santo Antônio de Jesus/BA – 9h30 – Praça Dr. Renato Machado, Centro
São Carlos/SP – 10h – Praça do Mercado (Av. Com. Alfredo Maffei, 2.542)
São José dos Campos/SP – 14h – Praça Afonso Pena
São João Del Rei/MG – 16h30 – Praça da Estação Ferroviária – Centro
São Paulo/SP – 14h – Masp (Av. Paulista, 1.578)
Sertãozinho/SP – 9h – Praça 21 de Abril
Sete Lagoas/MG – 10h – Lagoa Paulino
Teresina/PI – 16h – Av. Marechal Castelo Branco (em frente à Alepi)
Torres/RS – 9h30 – Praça XV de Novembro, Centro
Ubá/MG – 14h – Praça São Januário
Uberaba/MG – 16h – Calçadão de Uberaba
Uberlândia/MG – 9h30 – Praça Tubal Vilela
Uruguaiana/RS – 14h – Praça do Barão do Rio Branco
Vitória/ES – 15h – Em frente à UFES
Vitória/ES – 16h – Praça do Papa
Vitória/ES – 16h – Sede da Petrobras
Volta Redonda/RJ – 9h – Praça Brasil

Eduardo Cunha já admite possibilidade de processo de impeachment contra Dilma

Assim que eleito presidente da Câmara, Eduardo Cunha disse em entrevistas que não via “espaço para o impeachment” de Dilma Rousseff. Agora, no entanto, ele já considera a hipótese. A um interlocutor, ele afirmou ser impossível segurar o processo caso a possibilidade ganhe força a partir dos protestos de 15 de março.

Fitch avalia que estados gastaram em excesso em 2014

A agência de classificação Fitch Ratings avaliou nesta semana que cortar despesas neste ano será algo "desafiador" para o estados brasileiros do ponto de vista político e após gastarem em excesso em 2014 com as eleições.

Em relatório, a equipe de analistas da agência avalia que os cortes serão difíceis também porque os aumentos de impostos "estão chegando ao limite" e porque medidas como a utilização de ativos do sistema de previdência para cobrir gastos correntes são negativas. Diante desse cenário, a Fitch prevê que as margens operacionais de muitos estados brasileiros vão se deteriorar no curto prazo.

No relatório, a agência avalia que as receitas seguem pressionadas e que as dificuldades econômicas são piores do que muitos analistas esperavam - fatores que aumentam a aversão ao risco por parte de investidores privados. "A Fitch acredita que poucos estados recorrerão a reservas dos fundos de pensão para cobrir despesas correntes", diz no relatório. A agência cita ainda problemas relacionados à continuidade da seca, "que deverá forçar um racionamento de água, particularmente em São Paulo", e à redução da arrecadação de royalties da exploração de petróleo, que terá maior impacto sobre o estado do Rio de Janeiro.

Deputado Jerônimo Goergen, do PP, citado na lista do Petrolão, contesta as acusações

Neste domingo, o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) enviou nota ao editor, na qual confronta as acusações feitas pelo doleiro Alberto Youssef, que resultaram na inclusão de seu nome na lista entregue pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. Diz assim:

"O momento me obriga a fazer alguns esclarecimentos. Muitas pessoas opinam se devo ou não falar. Eu sinto que devo e queria comunicar aos meus companheiros gaúchos do Partido Progressista o que comuniquei ao presidente Celso Bernardi. Tomei a decisão de me licenciar do Diretório Estadual, para que eu possa prestar todas as informações necessárias quanto ao episódio. Pela coerência política que me é peculiar serei o primeiro a agir.

Não posso deixar de falar também que me surpreendeu o fato de que meu nome foi citado somente em 12/02, num processo longo que chegava ao seu final. E justamente no momento em que travei embates e debates internos com o governo.

O doleiro cita que o dinheiro ia para líderes de três grupos, dos quais eu nem deputado federal era. Repito. Os deputados José Janene, João Pizzolatti, Mário Negomonte e Pedro Henry foram líderes da bancada do PP antes de eu ser deputado. E Nelson Meurer derrubamos em maio de 2011, no início do meu primeiro mandato. E meu nome surge na Lava Jato dia 12 de fevereiro de 2015. Agora no fim.

Outro absurdo é que quando há citação de meu nome houve um movimento do líder Pedro Henry para obstruir votação e garantir nomeações na Petrobras. Nesse momento também exercia mandato de deputado federal.

Mas o que mais me intriga foram as matérias jornalísticas dizendo que o Palácio do Planalto confirmou alguns nomes que viriam na lista, caso do presidente do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. Como o governo já sabia antes?

Farei tudo para provar minha inocência e trabalharei mais duro ainda para destruir essa conspiração. Estarei à disposição da Justiça e da CPI da Petrobras para prestar todas as informações necessárias. Sou, inclusive, um dos signatários desta Comissão Parlamentar de Inquérito".

O parlamentar avisa também que nesta segunda-feira, às 10 horas, dará uma entrevista coletiva em Porto Alegre.

Renan pode dar o troco em Janot

Em setembro, a presidente Dilma Rousseff terá que escolher o próximo procurador-geral da República.

Rodrigo Janot, que está no cargo desde setembro de 2013, certamente irá compor a lista tríplice elaborada pelo Ministério Público Federal e enviada ao Palácio do Planalto.

Nos bastidores, comenta-se que Janot deixou de fora o nome da presidente Dilma Rousseff pensando exatamente em obter sua permanência no cargo.

Caso seja realmente escolhido por Dilma, Janot terá que enfrentar ainda Renan Calheiros (PMDB), pois seu nome precisará ser submetido à Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Procuradoria pede para investigar campanha de 2010 de Dilma

A Procuradoria-Geral da República argumentou que é impossível investigar a presidente Dilma Rousseff por “atos estranhos ao exercício de sua função”, mas determinou a apuração sobre a arrecadação de recursos para sua campanha de 2010 no pedido de abertura de inquérito contra o ex-ministro Antonio Palocci (PT).

O pedido foi remetido para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, já que Palocci, que era coordenador da campanha de Dilma 2010 e depois seu ministro da Casa Civil, não tem foro privilegiado.

Lula diz que "Dilma deveria fazer autocrítica e pedir desculpas a população"

Da coluna de Lauro Jardim, na Veja:

"No café da manhã que teve com os senadores do PT e PMDB há duas semanas, Lula não poupou o estilo Dilma. Um senador anotou uma das estocadas: “A Dilma tem que fazer uma autocrítica. Pedir desculpas à população, reconhecer que errou, que mudanças têm ser feitas e, aí então, dizer o que vai fazer”.

Evidentemente, as críticas já chegaram a Dilma – ao menos um senador há de ter contado para a presidente. O que não deve ajudar nada a melhorar sua relação com Lula."

Relação de Dilma com Congresso Nacional lembra série norte-americana

O cabo de guerra entre Executivo e Congresso Nacional potencializado na última semana em Brasília tem elementos que não devem em nada ao roteiro do drama político da série norte-americana House of cards. A terceira temporada da novela de ficção traz o protagonista Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey, como presidente dos Estados Unidos passando por uma crise de impopularidade e tendo dificuldades para conquistar o apoio do próprio partido para a aprovação de projetos importantes.

Na realidade brasileira, a presidente Dilma Rousseff enfrenta batalhas inglórias semelhantes. Depois de ter vencido a reeleição, a chefe de Estado vem encontrando obstáculos para ter a aceitação de seus projetos no Parlamento, principalmente pela insatisfação da base aliada.

Segundo o Estado de Minas, em um dos episódios da ficção, Underwood cogita mexer nas regras de programas assistenciais, mas sente a rejeição do projeto pela oposição e a base aliada. Dilma também encontrou resistência dos parlamentares ao anunciar medidas provisórias que afetam, por exemplo, o pagamento e pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial. Para se tornarem leis, as MPs deverão ser votadas no Congresso.

A presidente já disse que está disposta a negociar com deputados e senadores. Na semana passada, a presidente se reuniu com o maior partido aliado, o PMDB, com a promessa de melhorar a interlocução do governo com o Legislativo.

Lava Jato: Base aliada é suspeita de envolvimento em 129 crimes

Trinta e quatro integrantes da base aliada da presidente Dilma Roussef são suspeitos de envolvimento em quatro crimes diferentes na Operação Lava-Jato, apurados em 23 diferentes inquéritos. São 50 indícios de corrupção passiva, 50 de lavagem de dinheiro, um de evasão de divisas e 28 formação de quadrilha. Os alvos são os 24 deputados e 10 senadores de PT, PMDB, PP e PTB que integram a lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que apura desvios na Petrobras. A maior parte dos políticos é suspeita de receber propina e de tentar esconder a origem do dinheiro fruto de negociatas. Só Antônio Anastasia (PSDB-MG), investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, integra o “bloco oposicionista” da relação.

Janot obteve autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para abrir inquéritos contra 49 pessoas, sendo 35 parlamentares. E ainda enviou pelo menos cinco investigações para outros tribunais, já que os personagens não têm mandato, como o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci.

O crime de corrupção passiva prevê de dois a 12 anos de cadeia. De lavagem, de três a 10 anos. Além da multa, o tempo de prisão pode aumentar se algum ato do agente público for retardado ou negligenciado em razão do suborno ou, ainda, se o crime for praticado por pessoas em cargos comissionados ou na direção de estatais. É a corrupção passiva qualificada.

É o caso da senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffman (PT-PR). Assim como ela, o ex-ministro das Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) é suspeito de corrupção qualificada e ainda responde por quadrilha. Unir-se a criminoso em grupo também é a investigação adicional contra o presidente Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Biermarkt traz pela 1ª vez ao Brasil a "Brooklyn Tap Takeover"

O Biermarkt, eleito em 2014 pela 4º vez seguida a melhor carta de cervejas de Porto Alegre, traz pela 1º vez no Brasil a "Brooklyn Tap Takeover", da Brooklyn Brewery de Nova York, com harmonização do Hambúrguer de Garret Oliver, um dos mais renomados mestres cervejeiros do mundo e fundador da companhia.

Serão dois rótulos da cerveja americana a disposição dos clientes: Summer Ale (cerveja leve a clara para o verão) e Oktoberfest (encorpada com os melhores maltes e lúpulos alemães).

O evento acontecerá nesta terça-feira (10), a partir das 20h, no Biermarkt Vom Fass - Barão de Santo Ângelo, 497, Moinhos de Vento. Saiba mais em http://www.biermarkt.com.br/

Exposição de bancos públicos à Petrobras é de US$ 27 bi



A exposição dos bancos públicos à Petrobrás chega a US$ 27 bilhões, ou R$ 77,5 bilhões, em dívidas. A estimativa foi feita pela Moody's, agência de risco que rebaixou o rating da Petrobras na última terça-feira.

Desse valor, US$ 16,3 bilhões, ou R$ 46,7 bilhões, estariam no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mostra cruzamento de dados feito pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O Banco do Brasil (BB) teria R$ 19,5 bilhões e a Caixa, R$ 11,3 bilhões.

Claudio Humberto diz que "esquema no setor elétrico é igual ao Petrolão"

A corrupção na Petrobras, desmantelada pela Operação Lava Jato, prosperou a partir de estrutura semelhante às estatais do setor elétrico. O esquema montado pelo PT na Petrobras concentrou poder decisório em duas diretorias (Abastecimento e Serviços) definindo compras, licitações, contratos, parcerias, tudo que possibilitasse, digamos, negócios.

No setor elétrico, o modelo adotado é exatamente o mesmo, diz o jornalista Claudio Humberto em sua coluna diária replicada em vários jornais brasileiros neste domingo.

Youssef diz que Lula e Dilma sabiam de repasses na Petrobras

O doleiro Alberto Youssef disse, em depoimento na Operação Lava Jato, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula tinham conhecimento da "estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões" na Petrobras. Durante o processo de delação premiada, Youssef afirmou que "tanto a presidência da Petrobras como o Palácio do Planalto" sabiam do esquema.

Questionado sobre a quem se referia ao mencionar Palácio do Planalto, Youssef citou os nomes de Lula, Dilma, e parte da cúpula do governo do ex-presidente: Gilberto Carvalho, Gleisi Hoffmann, Antonio Palocci, José Dirceu, Ideli Salvatti e Edison Lobão.

O trecho da delação de Youssef que cita Lula e Dilma aparece no pedido de abertura de inquérito encaminhado pela Procuradoria-Geral da República para investigar a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, descartou a possibilidade de investigar a presidente Dilma Rousseff.

"Em complementação ao termo de declarações realizado na data de ontem, o declarante gostaria de ressaltar que tanto a presidência da Petrobras, quando o Palácio do Planalto tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal", relatam os investigadores sobre o depoimento de Youssef.

Eduardo Cunha: "Serei independente babando ódio do lado"

O telefone do vice-presidente da República, Michel Temer, tocou cedo ontem pela manhã. Era o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com um aviso: “Vou subir o tom. A petição é uma piada!” Temer conhece o aliado. Sabe que ele não está brincando ao prometer “subir o tom”. Mais tarde, ao Estado de Minas, Cunha foi mais incisivo: “Vou baixar o cacete. Até aqui, eu era apenas independente. Agora, serei independente babando ódio do lado”, afirmou.

Eduardo Cunha está convicto de que só será investigado para justificar a abertura de inquérito contra o senador tucano Antonio Anastasia (MG). É que os dois foram colocados no balaio da Lava-Jato pelo mesmo delator, o policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que disse ter entregue dinheiro numa casa no Rio de Janeiro e que esse dinheiro seria destinado a Eduardo Cunha e, no caso de Anastasia, a alguém que ele acha que poderia ser o senador mineiro.

A defesa de Youssef negou que ambos estivessem recebido dinheiro. “Não tenho dúvidas de que o governo federal está por trás disso. O procurador escolheu contra quem abriria inquérito”, avaliou o presidente da Câmara, colocando de forma mais coloquial o que havia escrito na nota oficial divulgada ontem no início da manhã.

Nomes de Renan e Cunha na lista é muito grave, avisa cientista político Álvaro Moisés

O cientista político e professor da USP, José Álvaro Moisés, considerou muito grave o fato de os presidentes das duas maiores casas legislativas do País, o Senado e a Câmara, respectivamente Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estarem na lista de políticos que serão investigados no âmbito da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras.

Em entrevista à rádio Estadão, o cientista político disse que é preciso ver primeiro se as acusações irão ou não se confirmar, mas o fato de os nomes constarem da lista é grave. José Moisés lembrou da CPI dos Anões, que acabou provocando a cassação do mandato do então presidente da Câmara dos Deputados Ibsen Pinheiro, filiado ao PMDB do Rio Grande do Sul. 

Mais tarde, a própria revista Veja, que produziu a denúncia inicial e sustentou o processo, reconheceu seu erro, pediu publicamente desculpas, deu capa para Ibsen, mas não conseguiu devolver a carreira política do deputado gaúcho, que disputaria o cargo de presidente da República.

"Só que a situação hoje é mais grave", disse, citando as crises econômica e política.

Na sua avaliação, a gravidade do momento ocorre também porque o próprio governo federal não consegue administrar essas crises. E disse que essa crise tem que resultar na elaboração de uma reforma política.

"Regulação de mídia é o controle remoto”, diz presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara

Eleito para tocar os trabalhos da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), Fábio Sousa (PSDB-GO), fez questão de deixar claro o que pensa sobre a ideia de regulamentar a imprensa no Brasil. Segundo ele, não há razão para o Congresso estruturar projeto na área da regulamentação dos veículos de comunicação. “Regulação da mídia para mim é o uso do controle remoto. É o pai desligando a televisão em programas não apropriados. É você decidindo o que vai assistir”, disse Sousa.


O parlamentar, que também é jornalista,  quer realizar debates para definir propostas para os setores incorporados à CCTCI e chegou a mencionar os ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Berzoini (Comunicações). 

Vox Populi faz nova pesquisa para dizer que governo Dilma é ruim e péssimo.

No seu blog de hoje, Lauro Jardim conta que o  Palácio do Planalto tem tido acesso a pesquisas que jogam Dilma Rousseff em patamares de impopularidade inéditos em seu governo.

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São números muito piores do que ela obteve após as manifestações de 2013. Fernando Pimentel recebeu na semana passada uma pesquisa encomendada ao Vox Populi que é desastrosa para Dilma. Feita apenas em Minas Gerais, onde ela venceu a eleição, a pesquisa mostra que 62% dos mineiros consideram seu governo ‘ruim’ ou ‘péssimo’.


Na terceira semana de março, por encomenda da CNI, o Ibope sai às ruas para medir o pulso da população em relação ao governo Dilma.

Reinaldo Azevedo conta como Janot, Cardozo e Teori acertaram tudo para livrar os governos Lula e Dilma da Lista de Janot

Ao livrar o ex-diretor Renato Duque da cadeia, cumprindo pedido pessoal de Lula, e ao reelaborar as Listas de Janot, o ministro Teori Zavascki calibrou em milímetros o cenário jurídico e político capaz de blindar completamente o governo Dilma. O jornalista Reinaldo Azevedo diz em seu blog deste domingo, que ao examinar todas as petições, percebeu que até mesmo o enquadramento de ex-ministros de Dilma, como Palocci e Gleise Hoffman, refere-se a atividades de corrupção de que participaram antes de serem ministros, o que não contaminaria o governo, livrando-o de investigações.  Janot e Teori tiveram o cuidado de mandar investigar a roubalheira da campanha de  Dilma em 2010, mas ignoraram as denúncias formais de irrigação de dinheiro sujo para a campanha de Dilma em 2014. A cada momento fica mais claro que governo Dilma (PT e Lula), mais Janot e Teori, foram diretamente ao fígado de aliados pouco fiéis, mas fizeram de tudo para poupar os chefes que sabiam de tudo e tudo aprovaram, no caso Lula e Dilma. Resta saber se os coadjuvantes atacados de modo sórdido, terão 

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A conversa mole sobre a investigação da campanha de Dilma em 2010: como enganar trouxas e influenciar pessoas. Por que não se investiga 2014?
As pessoas têm todo o direito de se enganar e de se deixar enganar por espertos, idiotas ou pilantras. É da vida. Venham cá: quem está disposto a apurar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma Rousseff manda investigar a atuação de Antonio Palocci em 2010??? Ora… Não que o rapaz não possa ter cometido uma penca de lambanças. No seu caso, parece haver mais do que um método; parece haver algo parecido com uma compulsão também. Que tudo seja posto em pratos limpos, né? Mas por que não mandar apurar o que se fez em 2014?
A petição que diz respeito a Palocci, a 5.263, chega a ser cômica. Tem apenas oito páginas. Duas delas são dedicadas a explicar por que a presidente da República não pode ser investigada, na vigência de seu mandato, por atos estranhos aos exercício do cargo.
Assim, se Palocci cometeu alguma irregularidade para eleger Dilma Rousseff, conforme está na petição, ela não pode ser responsabilizada porque, afinal, não era presidente então. Como, agora, ela é, a coisa fica em suspenso até que deixe o cargo. ISSO ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO? ESTÁ!!! O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ MENTINDO? RESPOSTA: NÃO!!!

Mas por que não se investigam, então, as doações de 2014, quando Dilma já era presidente? Parece que o empreiteiro Ricardo Pessoa tem o que dizer a respeito. Até porque, amiguinhos, a menos que se operem alguns milagres na produção de provas, a chance de Palocci escapar com os pés nas costas é enorme. Por que digo isso?

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Teori é o anti-Joaquim Barbosa do STF

No caso do Lava Jato ou Petrolão, o ministro Teori Zavascki comporta-se como a antítese do ex-ministro Joaquim Barbosa.

Quem esperava o contrário, enganou-se porque quis ou não assistiu a fase final do julgamento do Mensalão.

Renan, Aécio e Cunha enxergam interesses comuns entre Janot, Cardozo e Teori

Os senadores Aécio Neves e Renan Calheiros, mais o deputado Eduardo Cunha, disseram com todas as letras que existem interesses comuns entre Cardozo, Janot e Teori.

É a decisão de blindarem os governos Dilma e Lula. 

Tal como aconteceu no Mensalão. 

Dilma falará sobre abobrinhas na TV. Será esta noite. Lista de Janot será ignorada no discurso.

A presidente Dilma Rousseff vai usar o pronunciamento na TV neste domingo, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, para defender os ajustes propostos por sua equipe econômica.

Ela dirá que a culpa pelos seus desmandos é da crise internacional.

Sobre a Lista do Janot, a presidente não dirá uma só palavra. 

Até fora do Brasil Janot e ministro da Justiça de Dilma mantiveram encontros secretos

A repórter Andréia Sadi, revela hoje na Folha de S. Paulo que o Ministro da Justiça do governo Dilma, José Eduardo Cardozo, teve encontros secretos com procurador Rodrigo Janot até no exterior. Janot depende da boa vontade de Cardozo e de Dilma para um novo mandasto na PGR. Ele está sendo fustigado diretamente por líderes políticos como Aécio Neves, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que os acusam de operar como serviçal do governo do PT no caso da Lista do Janot, que incluiu dezenas de deputados e senadores do PP e do PMDB, mas "esqueceu" do PT, o verdadeiro maestro e dono da orquestra de ladrões do Petrolão. 

Leia tudo|: 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encontrou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Buenos Aires, na Argentina, fora da agenda e durante viagem oficial, em um sábado de novembro do ano passado.

A reunião, um almoço na área turística de Puerto Madero, ocorreu no dia 22. Três dias depois, procuradores desembarcaram na Suíça atrás de contas que foram usadas, de acordo com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, para a Odebrecht pagar a ele suborno de US$ 23 milhões, o que a empreiteira nega.

Na semana anterior ao encontro, no dia 14, a Polícia Federal, subordinada a Cardozo, havia deflagrado a fase da Operação Lava Jato que levou executivos das principais empreiteiras do país à cadeia.

Perguntada sobre o encontro com Janot, a assessoria de Cardozo informou inicialmente à Folha que o ministro viajara à Argentina naquela data para encontro com o ministro da Justiça e da segurança pública da Argentina.

Questionada novamente por telefone e email sobre a reunião, a assessoria, então, confirmou num segundo momento o ''encontro pessoal'' do ministro com o chefe do Ministério Público, que estava na cidade para encontro de procuradores do Mercosul.

Segundo o Ministério da Justiça, Cardozo e o procurador-geral ''mantiveram contato'' e, juntamente com a mulher de Janot, se encontraram para um almoço no dia 22. ''Não houve registro em agenda por não se tratar de encontro oficial''. A assessoria nega qualquer discussão sobre a Lava Jato.

A reportagem contatou a assessoria de Janot desde quinta (5), mas não obteve resposta.

Este é o segundo encontro de Janot e Cardozo que não consta na agenda de ambos. No último dia 26, a Folha revelou que eles estiveram juntos às vésperas da apresentação, por Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) dos pedidos de abertura e arquivamento de inquéritos

No dia da Lista de Janot, Luiz Fernando Veríssimo saúda o governo Dilma e o PT

O escritor Luis Fernando Verissimo destaca, neste fim de semana, seu apoio ao governo Dilma e ao PT, poerque endossa as palavras de Luiz Carlos Bresser Pereira, ex-ministro de FHC, que afirmou que a elite brasileira incita o ódio ao PT; 

- Às vezes, as melhores definições de onde nós estamos e do que está nos acontecendo vem de onde menos se espera. Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

Luiz Fernando ignora o Lava Jato, desconsidera a primeira Lista de Janot, na qual 54 dos 55 nomes são da base aliada do governo, e ainda acha que do ponto de vista ético o seu Partido, o PT, é o que existe de mais vertical na humanidade.

CLIQUE AQUI para ler a mais nova obra de ficção política do escritor gaúcho, cada dia mais fora do eixo. 

Avançam especulações sobre o expurgo de Dilma Roussef

A charge é de Chico Caruso. Na primeira foto, os donos da Rede Globo -

No dia 9 de fevereiro, o editor postou no You Tube o comentário que vai no link a seguir, intitulado “As opções ao impeachment são a guerra civil ou a renúncia”.

Neste final de semana, várias outras opções começam a ser aventadas por políticos de vários Partidos.
Uma das soluções para as crises política e econômica seria um governo de união nacional, cujo acerto estaria sendo tramado pelo ex-presidente FHC. Em nota no seu Face, FHC negou tudo e avisou:

- Dilma não merece permanecer no governo.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o comentário do editor.

PP do RS já esperava ser atingido pelo Lava Jato, mas não sabia o tamanho do ataque.

Atingido em cheio pela Operação Lava Jato (Petrolão), o PP do RS reagiu com notas e entrevistas durante todo o sábado. O editor recebeu cópias de todas elas. O tom de todas elas é de repulsa à única acusação de que foram vítimas (leia a seguir).

O Partido vinha se preparando há algum tempo para situação semelhante, mas não esperava que ela assumisse as proporções que assumiu. 

Pelo menos um dos deputados da Lista de Janot, Jerônimo Goergen, desligou-se do diretório estadual. Ele é o que mais indignação demonstra diante da sua inclusão entre os parlamentares progressistas que serão investigados por ordem do STF.

O caso acabou respingando também sobre o deputado estadual Marcel Van Hatten, atacado por adversários petistas, mesmo que não tenha nada a ver com a história. Marcel tirou nota para avisar que não concilia com a corrupção e nem com atropelos ao estado democrático de direito. O deputado aproveitou para lembrar:

- 54 dos 55 investigados são do PT ou da base aliada do governo Dilma.


Os deputados gaúchos foram acusados pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo ele, todos receberiam mensalinhos da direção nacional do Partido. Youssef não apresentou prova, mas listou os nomes dos pagadores dos mensalinhos. Segundo eles, tudo sairia de um núcleo duro, do qual faria parte o gaúcho Zé Otávio, que, este sim, receberia altos valores de propinas do dinheiro sujo da Petrobrás. 
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