Banrisul terá horário diferenciado para pagamento de benefícios do INSS

As agências do Banrisul abrirão uma hora mais cedo, a partir desta segunda-feira, para atender exclusivamente aos pensionistas do INSS e clientes aposentados. O horário diferenciado se estenderá até o dia 6 de março.

William Waack deixa de lado a elegância e critica o governo


O âncora do Jornal da Globo, William Waack, aproveitou uma chamada para a edição de sexta-feira do noticiário para desabafar que não aguenta mais dar tanta notícia ruim sobre a economia do Brasil e afirmou que “a corrupção da Petrobras está levando o nosso dinheiro, de quem paga imposto”.

Líder do DEM pede prisão preventiva de Lula. E denuncia: "Ele atrapalha as investigações da Lava Jato".

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) subiu o tom das críticas e defendeu que o Ministério Público deve pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por, segundo ele, estar "atrapalhando" as investigações da operação Lava Jato:

- Quem com porcos se mistura farelo come. E Lula criou um chiqueiro na Petrobras. Por isso, não tem cabimento estarem soltos o ex-diretor [da Petrobras] Renato Duque, o tesoureiro João Vaccari Neto e o próprio Lula. Eles estão atrapalhando a investigação.

. A presença do ex-presidente Lula na nova CPI da Petrobras, que será instalada nesta semana na Câmara, foi defendida por deputados e senadores da oposição

Presidente da Câmara exige protesto de Dilma contra prisão do prefeito de Caracas

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), exigiu hoje que a presidente Dilma Rousseff adote uma posição mais firme do Brasil sobre a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro:

- Quero deixar o meu protesto pelas prisões absurdas do regime da Venezuela tentando calar a sua oposição. Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?.

O presidente da Câmara foi ainda mais duro, em seguida:

- Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato.

O prefeito de Caracas foi retirado à força do seu gabinete, tudo numa ação típica de sequestro, toda ela praticada pelos esbirros da polícia política chavista.

Dilma nada falou até agora, mas o PT cumprimentou Maduro.

O governo do PT foi muito duro com o governo da Indonésia no caso do traficante Márcio Archer. 

Sartori explicará diretamente aos gaúchos adoção de medidas amargas

O governador José Ivo Sartori sairá em caravana, a partir desta semana, por todo o interior do Estado, em busca de apoio dos gaúchos para as medidas amargas que o governo pretende enviar à Assembleia Legislativa, visando reforçar o caixa e obter o equilíbrio financeiro.

As viagens devem se estender até meados de março e somente após sua conclusão é que os projetos serão encaminhados ao Legislativo.

BR-472 também foi bloqueada no RS, neste domingo

Desde esta manhã, caminhoneiros, agricultores e empresários bloquearam a BR-472, em Boa Vista do Buricá, região Noroeste do Rio Grande do Sul.

O grupo, que liberou a rodovia apenas há alguns minutos, protestou contra o preço do diesel, que o governo pretende reajustar amanhã.

Artigo, Ana Amélia Lemos – Desafios do Congresso

As nuvens cinzentas da crise política pairam sobre o Congresso Nacional, exigindo de senadores e deputados protagonismo para influir na superação dos graves problemas econômicos, institucionais e éticos do país. Em meio a ajuste fiscal e consequente tarifaço (energia, água e combustíveis), o orçamento dos brasileiros será também afetado pelo preocupante reajuste geral de preços e pela insignificante correção da tabela do imposto de renda dos contribuintes pessoas físicas.

Não serão poucos, portanto, os embates no parlamento e, dependendo do desfecho da crise, nascida com a Operação Lava-Jato, haverá desgastes para boa parte dos agentes políticos. Discussões sobre os relevantes temas nacionais, que se intensificaram em 2014, a partir das disputas eleitorais, não podem se limitar à retórica e ao embate político. São situações mais complexas, neste ano, exigindo diálogo maduro e responsável entre as instituições e seus líderes.

Para construirmos opções adequadas às demandas mais urgentes, a sociedade espera do parlamento compromisso com o interesse nacional e não com a mesquinhez de causas particulares, alimentadas pelo condenável clientelismo. Será necessário, nesse contexto, mais que a independência dos Poderes, requisito fundamental da democracia.

Precisaremos assumir outros compromissos, como a responsabilidade e a efetividade. Responsabilidade para que o Congresso Nacional assuma, definitivamente, os compromissos com iniciativas propositivas, sem omissão diante da crise. Efetividade quanto aos processos legislativos para que se traduzam em resultados.

Mostrar à sociedade, como têm feito o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal no trabalho de investigação do escândalo que continua impactando negativamente a maior empresa estatal do país, a Petrobras. Aliás, a Câmara Federal, reconheçamos, tem sido bem mais produtiva do que o Senado, neste início de exercício legislativo. Os dois princípios combinados - responsabilidade e efetividade - criarão as condições necessárias para recuperar outro indispensável valor: a credibilidade do parlamento.

Para conseguir algum avanço nessa direção, algumas iniciativas estão a caminho. Apresentei projeto de resolução (PRS nº 3/2015) para institucionalizar, no Senado, o colégio de líderes partidários, como ocorre na Câmara, preservando o princípio da proporcionalidade. Essa proposta depende da análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Para que entre em vigor, precisará ser acolhida, não apenas pela CCJ, mas, também, pelo plenário. O objetivo é democratizar a definição da pauta de votações e ampliar a transparência.

A inexistência do colegiado, no Regimento Interno do Senado, concentra, na mão do presidente, poder sobre a pauta de votações. Esses movimentos políticos começam na Casa, sem perder de vista as necessidades da população em questões críticas, como serviços públicos de saúde, segurança, educação, além das demandas sempre crescentes da sociedade por melhor qualidade na gestão pública.

Será um trabalho árduo, considerando-se a elevação alarmante de gastos sem contrapartida aos contribuintes que pagam essa conta. O déficit nas contas públicas alcançou R$ 32,53 bilhões, em 2014, segundo o Banco Central. A fuga de recursos da poupança é a maior em 20 anos. Em janeiro, os saques superaram os depósitos em R$ 5,5 bilhões, incentivados, principalmente, pela inflação alta e pelo aumento dos juros.

As ufanistas promessas de campanha mostram, agora, a dura realidade. São preocupantes as perspectivas, com ameaças, inclusive, de recessão em 2015 com crescimento zero na economia. A tarefa legislativa, portanto, não será fácil. Exigirá dedicação de todos. Precisaremos fiscalizar seriamente as ações do governo e, de modo republicano, avaliar a qualidade do ajuste já proposto, formalmente, ao parlamento para impedirmos qualquer prejuízo aos direitos trabalhistas e conquistas sociais, penosamente consagrados.

É inegável que no Congresso, com 22 senadores iniciantes e 198 deputados federais novatos, será necessário resgatar também antigos princípios. Como ensinava Ulysses Guimarães, é preciso, sem violência, fazer mudanças com, ou mesmo contra a vontade dos governantes. Valerá rememorar, inclusive, as sábias manifestações do pensador grego Aristóteles, feitas nos anos 300 a.C.: "A sociedade política existe com a finalidade das nobres ações, não por mero companheirismo". Esses são os nossos desafios.

Ana Amélia Lemos - Senadora (PP-RS)

Governo diminui prêmio da NFG, mas amplia contemplados

O sorteio do mês de fevereiro do programa Nota Fiscal Gaúcha, que acontecerá na próxima quinta-feira, pagará R$ 75 mil aos contemplados.

Por conta da precária situação financeira do Estado, explicou o Piratini, houve a necessidade de readequação nos valores das premiações mensais. A Secretaria da Fazenda, porém, ampliou de 1,7 mil para 3 mil o número de contribuintes contemplados a cada rodada.

Quem é Ricardo Pessoa, sócio da UTC Engenharia e capa da revista Veja desta semana?

Ricardo Pessoa é o chefe do clube das empreiteiras. A alcunha lhe foi dada por um delator: o executivo Augusto Mendonça, da Toyo Setal, que, coincidência ou não, é um concorrente da UTC que, ao acusar seu rival, conquistou a liberdade.

"Chefe do clube" foi um apelido que serviu à tese da criação do cartel, como se uma empreiteira de porte médio pudesse chefiar empresas muito maiores, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

Pela mídia, Ricardo Pessoa já foi condenado. Ele representa a esperança de setores da oposição para que se alcance aquele que parece ser o objetivo político da Operação Lava Jato: recolher elementos para subsidiar um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff e inviabilizar a volta do ex-presidente Lula, em 2018.

O que se busca nessa eventual delação é muito simples: a confissão de um empreiteiro, que diga que as doações legais foram "propina".Um crime.

O que é a UTC

Na semana passada, Ricardo Pessoa teve sua prisão preventiva prorrogada pelo juiz Sergio Moro. O motivo foi a tentativa de interferência política no processo, decorrente do encontro entre o ministro da Justiça e o advogado Sergio Renault, sócio de um escritório de advocacia que atua para a UTC.

Tratado como bandido de alta periculosidade, ele conseguiu feitos notáveis para sua empresa nos últimos anos. No fim do ano passado, a UTC foi eleita, pelo Valor Econômico, como a melhor empresa na gestão de pessoas, pelo oitavo ano consecutivo, na categoria de 8 mil a 16 mil funcionários.

No Ranking da Engenharia Brasileira, foi apontada como a melhor empresa do País em "Construção Mecânica e Elétrica". Além disso, concessionário do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), Pessoa conduziu o processo de duplicação do terminal, que foi apontado pelos passageiros como o melhor do Brasil. Outra conquista recente foi a compra da Constran, que pertenceu ao lendário empreiteiro Olacyr de Moraes.

Encarcerado em Curitiba, Pessoa é hoje um homem fragilizado. Ele vê tudo o que construiu nos últimos anos sob ameaça de desmoronamento. Na semana passada, na primeira denúncia do Ministério Público contra as empreiteiras investigadas na Lava Jato, em que se pede uma indenização de R$ 4,47 bilhões, a UTC Engenharia, justamente a empresa do "chefe do clube", ficou de fora. Talvez, num sinal para que Pessoa se renda e faça a tão ansiada delação premiada .

Se Pessoa irá se render ou não às pressões da força-tarefa da Lava Jato ou da revista Veja, que o ameaça antecipando uma sentença de prisão de 180 anos, só o tempo dirá. 

Jaques Wagner também se pronuncia e nega doações de empreiteira

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chamou hoje, por meio de nota, de "ilação" a notícia de que recebeu doações "clandestinas" da empreiteira UTC nas campanhas de 2006 e 2010 ao governo da Bahia.

A acusação é do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que adiantou a Veja o que pretende dizer ao  juiz federal Sérgio Moro, que investiga o achaque aos cofres da Petrobras. O empresário está preso desde novembro, em Curitiba.

Saiba por que o ministro José Eduardo Cardozo mente no caso da reportagem de Veja sobre os segredos do empreiteiro

Quem leu a revista Veja com atenção, como fez o editor neste domingo, sabe que a revista não mente ao transcrever o teor das revelações antecipadas do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

Quem mente é o ministro José Eduardo Cardozo, ao reagir à reportagem e dizer que ela é mentirosa.

Leiam o que escreve a revista sobre a fonte das suas informações:

"Vou pegar de noventa a 180 dias de prisão", vem dizendo Ricardo Pessoa a quem consegue visitá-lo na carceragem. Foi com esse espírito que fez chegar a Veja um resumo do que está pronto a revelar à Justiça caso seu pedido de delação premiada será aceito".

Caberia ao próprio Ricardo Pessoa ou ao seu advogado dizer que a reportagem é mentirosa, mas eles não fizeram nada disto, até porque a revista não costuma fazer revelações tão escabrosas sem que possa comprovar a origem da sua informação - sua fonte.

As revelações de Ricardo Pessoa são devastadoras, mas a principal delas é que ele municiou o PT e o caixa de campanha de Dilma, ano passado, com R$ 30 milhões, dinheiro sujo da Petrobrás, entregue ao PT como "contribuição legal". A UTC também financiou clandestinamente as campanhas do ministro Jaques Wagner ao governo da Bahia em 2006 e 2010. O ex-ministro Zé Dirceu recebeu propina, mesmo durante o julgamento do Mensalão. Zé levou R$ 2,3 milhões entre 2012 e 2013.

Ricardo Pessoa mandou dizer a Veja que o ministro José Eduardo Cardozo aconselhou  que ele não faça delação premiada, porque o governo encontrou solução para todos. 

O ponto fulcral das denúncias é a revelação de que Vaccari Neto, tesoureiro do PT, recebeu o dinheiro doado para a campanha de Dilma.

A reportagem da revista levanta dúvidas sobre o interesse dos procuradores e do juiz Sérgio Moro na obtenção da delação premiada do presidente da UTC, porque segundo ele, há insistência em saber casos de corrupção em outras estatais, ignorando o que ele tem a dizer sobre o Petrolão, portanto sobre Lula e Dilma.

"O PT usou a Petrobrás para financiar seu projeto de poder", revelou o dono da UTC.

Empreiteiro acusa governo Dilma de dar calote nos fornecedores

O presidente da empreiteira Constran, empresa do grupo UTC, João Santana, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo deste domingo que o governo Dilma está usando a Operação Lava Jato como desculpa para não pagar as construtoras por obras já realizadas.

"Eu tenho quase 60 anos e nunca vi um governo numa situação como esta. Ele não paga os fornecedores. No nosso caso, tem fatura desde outubro que ainda está em aberto", queixou-se ao jornal.

Dilma empurra com a barriga despesas do governo

As dificuldades de caixa enfrentadas no ano passado fizeram o governo postergar para 2015 R$ 17,9 bilhões em contas a pagar de custeio nas áreas de Saúde, Trabalho, Educação e Assistência Social. É o que mostra levantamento realizado pelo consultor Mansueto Almeida, a partir de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira, onde são registrados os gastos do governo federal.

Os atrasados englobam desde gastos com administração até itens como bolsas de estudo, assistência hospitalar e ajuda a deficientes e idosos. Também são afetados programas como abono e seguro-desemprego, alvo de medidas de ajuste que estão em análise no Congresso Nacional.

Cardozo diz em nota que reportagem da Veja é “mentirosa”

Em nota divulgada logo após a revista Veja começar a circular, neste final de semana, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo afirmou que a reportagem de capa é "mentirosa".

A Veja garante que Cardozo pediu ao advogado Sérgio Renault, que representa o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, que seu cliente não fizesse acordo de delação premiada com o juiz federal Sérgio Moro. Pessoa está preso há três meses em Curitiba.

Embora admita que o advogado tenha estado no Ministério da Justiça, recentemente, Cardozo assegura que a razão foi encontrar-se com o colega Sigmaringa Seixas, com quem o ministro iria almoçar.

Dica de leitura, Leo Iolovitch – Lógica ornitológica

Esta noite, acontece a cerimônia de entrega do Oscar. O favorito a levar a estatueta de melhor filme é Birdman, que tem Michael Keaton no papel principal. Usando este mote, o advogado Leo Iolovitch sugere a leitura de uma das crônicas de seu livro virtual “Na Nuvem”:

“Os parentes diziam que ele era reservado, os menos próximos o achavam caladão, os mais distantes achavam que era um tipo estranho. O certo é que não se preocupava com a opinião dos outros e não incomodava ninguém. Gostava de seus passarinhos, cuidava das gaiolas e era capaz de ficar longo tempo admirando seus movimentos e ouvindo-os cantar.

Quando a família ligava a TV ele saía discretamente de perto, sem reclamar, não gostava de novelas ou futebol. Nunca ninguém se lembra de tê-lo visto sentado diante da televisão. Apreciava poesia e detestava gatos”.

CLIQUE AQUI para ver tudo.

Programa do Imposto de Renda somente será liberado dia 2 de março

A Receita Federal manteve a decisão de apenas liberar no dia 2 de março o programa do Imposto de Renda de 2015. No mesmo dia,  inicia o prazo de entrega das declarações que vão até o dia 30 de abril. No ano passado, o programa foi liberado em 26 de fevereiro.

Os aplicativos para declarar o IR por meio de celular e tablet também só estarão disponíveis para download no dia 2 de março nas lojas Google Play (para usuários de Android) ou App Store (para o sistema iOS). Para baixar o aplicativo para desktop, o contribuinte deve acessar o site da Receita (http://zip.net/brp5QZ). Para tablets e smartphones, está disponível no APP IRPF, disponível nas lojas Google Play e App Store.

Neste ano, quem quiser se adiantar pode lançar mão apenas do rascunho da declaração, que foi lançado em novembro do ano passado e está disponível até 28 de fevereiro. Os dados preenchidos no rascunho poderão, depois, ser transportados para a declaração.


Por aumento no frete, caminhoneiros fazem paralisação na BR-386, RS, neste domingo. No Oeste do Paraná, situação é crítica.

Caminhoneiros dos municípios de Seberi, Rodeio Bonito e região, RS, realizam, desde o início da manhã deste domingo, um protesto no km 51 da BR-386 por causa do baixo valor dos fretes e do custo elevado do diesel.  A paralisação iniciou às 7h e conta com cerca de 400 metros de fila de veículos (12h30minj)  em ambos os acostamentos da via, conforme dados da Policia Rodoviária Federal. 

Não há hora prevista para o encerramento do boicote, que é contra o governo Dilma (leia outras notas, abaixo).

14h de domingos, dia 22.02, estradas do Paraná trancadas há dias. Capitão Leônidas Marques a Pato Branco sem trânsito. Já, começa a faltar frutas no Oeste do Paraná. Este tipo de abastecimento se dá a cada dia. Os prejuízos já começam a ser contabilizados. A informação é da empresa Frutas Barbacovi, que abastece o Oeste Paranaense, de Arroio Trinta-SC. Há quatro dias seus caminhões estão trancados nas rodovias. E, assim, seguem os relatos de outros fornecedores. Carnes, frango, grãos, produtos industrializados, máquinas agrícolas. 

Toledo possui o maior frigorífico da América Latina, ex-Sadia, atual BRF Sadia. Há um mar de caminhões parados em seus pátios. 

Mônica Bérgamo conta como os empreiteiros mais ricos do País comem com as mãos, limpam sanitários e choram pelos cantos na masmorra da Polícia Federal de Curitiba

A jornalista Mônica Bérgamo conta na edição deste domingo como é a vida dos empreiteiros na cela escura a Polícia Federal do Paraná, Curitiba. Os ecutivos presos na Operação Lava Jato passam o dia em cubículos onde dividem a mesma latrina e às vezes são obrigados a comer com as mãos; Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, cantava para espantar a tristeza. Leia tudo - 

Assim que chegaram à custódia da Polícia Federal de Curitiba (PR), na manhã de 14 de novembro de 2014, uma sexta-feira, 23 empresários e executivos presos na sétima fase da Operação Lava-Jato foram acomodados em um auditório.

O dia já tinha começado da pior maneira possível. Capturados em suas casas logo cedo, eles haviam embarcado em um avião que deu pane na viagem rumo ao Paraná, onde seriam enclausurados.

Ainda perplexos com a situação, os executivos foram sendo chamados, em grupos de três, para se identificarem.

Pacientemente, alguns dos maiores empreiteiros do país, como Leo Pinheiro, presidente da OAS, Ricardo Pessoa, presidente da UTC, Sergio Mendes, vice-presidente da Mendes Junior, Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, e Ildefonso Colares Filho, presidente da Queiroz Galvão, entregaram a carteira de identidade aos policiais.

Suas malas, com as roupas que conseguiram empacotar às pressas antes de sair de casa, eram abertas e reviradas.

Nomes anotados, bagagens revistadas, todos receberam um kit com apenas um cotonete, xampu e sabonete.

E então ultrapassaram as grades de ferro do cárcere, encaminhando-se à ala em que seriam abrigados --e onde, três meses depois, a maioria ainda permanece.

BANHEIRO PÚBLICO

A ala é formada por três celas de paredes brancas, unidas por uma sala comum. Com um beliche, uma mesa e banco de concreto, cada uma delas está preparada para receber duas pessoas. Naquela manhã, acolheram um número quatro vezes maior.

Espremidos nos cubículos, os empresários começaram a tratar das coisas práticas. Os mais velhos dormiriam nas camas. Os demais, em colchonetes espalhados pelo chão.

Cada cela tem um vaso sanitário de aço pregado no chão e uma pia.

Um dos investigados presos naquele dia, e que agora está em liberdade, relatou à Folha: "Nada separa a latrina do restante do espaço. A pessoa tem que ir ao banheiro na frente de todos os outros que estão presos ali. Nós então colocamos um colchão entre a privada e as camas. Quando alguém estava usando, colocava uma toalha sobre ele. Assim os outros não se aproximavam".

O sanitário de uma das celas "era usado para o 'número um' [xixi]. O outro, em outra cela, para o 'número dois´[fezes]".


Nos primeiros dias, o sanitário entupiu. Coube a Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão, solucionar o problema. "Depois desse evento, providenciamos um saco e não jogamos mais papel na latrina", relata o ex-preso.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

89% dos leitores são contra a progressão de pena. Bandido deve cumprir integralmente sua condenação.

89% dos leitores consideram que nenhum preso deve ter direito a progressão de pena, regime de cumprimento de pena que acabou beneficiando os bandidos petistas do Mensalão, como Zé Dirceu, Zé Genoíno, Delúbio Soares e João Paulo Cunha, todos já no gozo de liberdade mitigada,mas liberdade. Acompanhe as respostas da enquete de sábado: "O que você acha do regime de progressão de pena ?

Tem que cumprir tudo em regime fechado
  271 (89%)

Tem que garantir este avanço civilizatório
  16 (5%)

Outra opinião

  15 (4%)

Opinião - Como no Chile de Allende, os caminhoneiros brasileiros podem emparedar e derrubar o governo

A greve dos caminhoneiros chilenos começou como se sabe e terminou assim. Na foto, Allende armado. Foi seu último ato - As greves relâmpagos e selvagens dos caminhoneiros brasileiros, que começaram há dois meses no Mato Grosso do Sul e agora atingiram Paraná, Santa Catarina e RS, lembram os bloqueios que no dia 27 de outubro de 1972 derrubaram o governo Allende, no Chile. Na ocasião, caminhoneiros chilenos pararam seus veículos, em um ato consciente de hostilidade de classe. Não eram assalariados, mas
sim proprietários de caminhões, alguns deles donos de frotas inteiras que transportavam mercadorias pelas estradas daquele país longo e delgado. A inflação alta, portanto preços em disparada, além da paralisia econômica e governo deslegitimado, como no Brasil atual, foram caldo de cultura ideal para a derrubada do governo socialista.  O tamanho limitado da rede ferroviária nacional  conferia aos caminhoneiros um papel econômico crucial e uma força real, caso optassem por utilizá-la. É o que acontece também no Brasil. Naquele
mês de outubro, a decisão do governo de nacionalizar uma pequena firma
transportadora do extremo sul do país, em Aysen, proporcionou-lhes o
pretexto para agir. A decisão da greve foi anunciada por Leon Vilarin, o líder
da organização dos caminhoneiros.
Mas a greve não era simplesmente
o produto de uma pequena conspiração. Era um movimento chave
A greve de outubro iniciou uma nova fase naquela estratégia política e
econômica. Os meses anteriores haviam presenciado um nível crescente de
mobilização da classe média e algumas vitórias políticas contra o governo. Por
volta de outubro os líderes da oposição constataram que tinha chegado o momento de derrubar o governo. As condições objetivas e subjetivas existiam naquele momento, algo que vai se formando atualmente no Brasil. Dia 15 de março, com o povo nas ruas, o Congresso poderá ser levado a agir, produzindo o impeachment de Dilma. No front do aparato judicial, a hora de levar à prisão os bandidos que se alojaram no governo, PT e seus aliados, o tempo estará maduro para mais cadeia. 

Opinião do leitor - Caminhoneiros fariam melhor se bloqueassem os postos de combustível

OPINIÃO DO LEITOR

Os caminhoneiros precisam usar da inteligência. Bloquear a estrada é rejeição pura da população. Eles precisam bloquear os postos de combustíveis e de maneira negociada com os donos de postos. Se o combustível não chegar, não tem caminhão na estrada. Isso forçará a negociação com o governo, que ajudará toda a população com a redução dos preços de alimentos. A estratégia é parar São Paulo. O cálculo para botar um caminhão na estrada, de maneira geral, é de R$ 6,00 por km dependendo da estrada. O óleo está R$ 2,85, mais salário do motorista + 10% de comissão, alimentação do motorista, despesas com o caminhão, seguro, pneu novo (R$ 1.700 cada um), óleo de motor, manutenção preventiva, despesas com serviços de borracheiro, carga e descarga, pedágios e muito mais. A chapa está esquentando. Ou melhor, a estrada está esquentando. Carlos Beschorner, Toledo, Paraná. 

Swissport confirma ampliação dos seus negócios no Brasil, inclusive no RS

A Swissport, empresa de serviços aeroportuários de apoio terrestre (o chamado "handling"), quer expandir suas atividades no Brasil, que responde por 45% dos negócios da empresa na América Latina, aumentando seus serviços, inclusive no aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre .  Atualmente ela trabalha com o carregamento de bagagem, manobra de aeronave  e  serviços de check-in, transporte do e para o avião, e vai focar os segmentos como o da aviação executiva e serviços ligados à segurança,  para crescer e 8% em 2015. A informação foi dada pelo o vice-presidente da companhia para a América Latina, Jose Canales.


A participação da Swissport de mercado de handling no Brasil é de 62%. A companhia está presente em 12 aeroportos - Belo Horizonte; Brasília; Manaus; Porto Alegre; Recife; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Salvador; Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; e Vitória -, atende a 23 companhias aéreas, e possui 5,8 mil funcionários no País. (Fonte: Agencia Estado)

São Paulo lidera exportação agrícola brasileira e Rio Grande do Sul também é destaque

Em balanço divulgadona última semana pelo ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Estado de São Paulo foi o principal exportador do agronegócio brasileiro em janeiro. Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Sul também estão entre os principais vendedores ao exterior com US$ 602,9 milhões com  predominância de produtos do complexo soja.

Problemas do Estaleiro Atlântico Sul com Sete Brasil poderão afetar seus negócios em Rio Grande

A Sete Brasil, empresa formada pela Petrobras e sócios privados para administrar o aluguel de sondas para o pré-sal, acaba de sofrer mais um abalo que a colocou no rumo da dissolução. O Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, que também opera em Rio Grande, rescindiu ontem unilateralmente seu contrato com a companhia. A Sete deve 125 milhões de dólares ao estaleiro, que deveria fornecer as primeiras sete sondas para a exploração do pré-sal. Na prática, a iniciativa do Atlântico Sul, que tem como sócios as empreiteiras Queiroz Galvão e Camargo Correia, inviabiliza a Sete, que precisa do contrato e das sondas para garantir a sobrevivência. A empresa, em que a Petrobras tem uma participação minoritária, mas indica o presidente, tem ainda como sócios bancos como BTG, Santander e Bradesco, além de fundos de pensão e investidores estrangeiros. Outros grandes bancos, como o Itaú, são credores. No total, a dívida já é de 4 bilhões de dólares, mas o dinheiro para financiar a construção dos estaleiros e das sondas acabou em novembro. Desde então, a Sete não paga nem os bancos, nem os fornecedores.

Ninguém ainda sabe se os problemas do estaleiro afetarão seus negócios em Rio Grande. 

A Sete foi criada com base na crença de que a política do conteúdo nacional, que exige que pelo menos 60% dos equipamentos para a indústria de petróleo sejam fabricados no Brasil, impulsionaria o setor naval brasileiro. Sua derrocada em pleno escândalo do petrolão é um sinal de fracasso dessa política, que elevou os custos dos equipamentos e não produziu um parque industrial naval forte. Dos estaleiros contratados pela Sete, cinco tem como sócias empreiteiras acusadas na Operação Lava Jato, e um sexto, o da Keppel, também está sendo investigado. Em sua delação premiada, o ex-diretor operacional da Sete, Pedro Barusco, declarou que ele e o ex-presidente da companhia, João Carlos Ferraz, cobravam propina de 1% do valor das sondas – cerca de 800 milhões de dólares cada – pelos contratos. 


A esta altura, a única chance de a Sete escapar da falência é fechar o empréstimo de 3,1 bilhões do BNDES que vem sendo negociado desde o ano passado. O empréstimo, porém, é praticamente inviável.

Só japoneses conseguirão salvar o Estaleiro do Brasil, São José do Norte

No Rio Grande do Sul, a Estaleiros do Brasil (EBR), de São José do Norte, que está construindo módulos para a plataforma P-74 da Petrobras, poderá passar ao controle total da japonesa da  Toyo-Setal. A empresa teve dois diretores incluídos na Lava-Jato, os quais fizeram acordo de delação premiada. Fonte próxima da EBR disse que os contratos que a empresa têm com a Petrobras, de construção de módulos, seguem "normalmente". Mas a pergunta que o mercado faz é qual será o futuro da EBR: se a empresa poderá sofrer os impactos dos atos dos controladores da Toyo-Setal. Também há dúvidas sobre eventuais desdobramentos da Lava-Jato para a Engevix Construções Oceânicas (Ecovix), do mesmo grupo da construtora Engevix, cujo vice-presidente, Gerson Almada, está entre os presos da Lava-Jato. A Engevix é uma das sócias da EBR e já quebrou o Pólo Naval de Charqueadas.


Um dos delatores ligados à Toyo-Setal é o empresário Augusto Mendonça, que também integra o conselho de administração da EBR. Mendonça foi eleito há pouco para a posição de  vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) para o período 2014-2018. "O Sinaval não pode cercear o direito de candidatura, em suas eleições, de representantes de empresas legítimas do segmento industrial naval e offshore, os quais, pelas leis brasileiras, devem ser considerados idôneos até prova em contrário", disse nota do Sinaval divulgada após a eleição.

Oposição quer que dono da UTC conte na CPI como deu R$ 10 milhões da propina da Petrobrás para a campanha de Dilma

A repóter Laryssa Borges, site da revista Veja deste domingo, informa que os Partidos de oposição defenderam neste sábado que a futura CPI da Petrobras convoque o presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa para que ele preste depoimento e esclareça como a empreiteira utilizou dinheiro de propina em contratos com a Petrobras para abastecer o caixa do PT, irrigar campanhas políticas na Bahia e ainda pagar despesas pessoais do ex-ministro mensaleiro José Dirceu.

Ricardo Pessoa, preso na Operação Lava-Jato, tem em mãos um resumo do que ele pode revelar às autoridades caso feche um acordo de delação premiada.


Entre as informações do empreiteiro, que é amigo próximo do ex-presidente Lula, está a confirmação de que o PT recebeu 30 milhões de reais de propina por meio de doações eleitorais, que as campanhas dos petistas Jaques Wagner e Rui Costa ao governo da Bahia foram financiadas com recursos do escândalo do petrolão, que colocou 10 milhões de reais na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e que mais de 2 milhões de reais em dinheiro sujo foram repassados ao ex-ministro José Dirceu para que ele pagasse despesas pessoais.

Passagem de ônibus já custa R$ 3,25 em Porto Alegre

As passagens de ônibus passaram a custar R$ 3,25, hoje, em Porto Alegre. O aumento de 10,17% foi assinado pelo prefeito José Fortunati.

Mude seu relógio. Acabou o horário de verão.

O horário de verão acabou e com isto os relógios, hoje, devem marcar uma hora a menos em relação a ontem.

Mega Sena de R$ 16,5 milhões saiu para gaúcho de Porto Alegre

Um gaúcho que fez sua aposta em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, levou o prêmio principal da Mega Sena. Ele acertou sozinho as seis dezenas sorteadas na noite deste sábado (21) no concurso 1.680. O sorteio foi realizado na cidade de Flores da Cunha. 

O sortudo receberá prêmio de R$ 16.547.485,01.

Outras 298 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 8.541,66. Além disso, a Caixa vai pagar R$ 624,68 para cada um dos 5821 apostadores que acertaram quatro números.  As dezenas sorteadas foram: 23 - 37 - 38 - 46 - 47 - 51
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/