Taline revela que Tarso aposta na divisão do PSB e dá ultimato a Beto Albuquerque

Beto, que cunhou a expressão "governo que não faz", referindo-se ao governo do seu aliado Tarso Genro, conseguiu tirar o Piratini do sério.

A colunista Taline Oppitz, Correio do Povo, revela neste domingo que pela primeira vez desde que tiveram início os movimentos do PSB no cenário nacional, pelo lançamento da candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, o governador Tarso Genro foi claro em relação aos problemas que as articulações têm gerado com os socialistas. A jornalista comentou desta forma o que leu na entrevista de sábado do jornal:

- Em entrevista exclusiva ao Correio do Povo, Tarso reconheceu que a relação com o PSB no governo é motivo de preocupação, principalmente em função do discurso “anti-Dilma” adotado pelo presidente estadual do partido e ex-secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque. A preocupação explicitada agora tem levado o governador a agir, há algum tempo, nos bastidores. No prazo de um mês, Tarso se reuniu duas vezes com a bancada do PSB na Assembleia e com Caleb de Oliveira, sucessor de Beto na Infraestrutura. O governador evitou opinar sobre problemas internos do PSB que têm deixado Beto e Caleb em lados distintos, mas está evidente que já identificou o racha e passou a dialogar diretamente junto à ala do partido considerada mais receptível.

JBS confirma compra da Seara

A agência Reuters revelou que a  JBS, maior empresa de carnes do mundo, deve anunciar nos próximos dias compra da Seara, divisão de aves, suínos e alimentos processados da Marfrig Alimentos, disse uma fonte com conhecimento sobre a operação neste sábado.

. "Tudo o que posso dizer é que a operação foi fechada sim", disse a fonte com conhecimento sobre o negócio, que declinou em dar mais detalhes sobre o assunto,

. A fonte não soube informar se a operação inclui somente a Seara Brasil ou a Seara Foods, segmento que inclui Seara Brasil, Moy Park e Keystone, as duas últimas sediadas nos Estados Unidos.

- A receita da Seara Brasil, principal divisão da Seara, subiu 48 por cento no primeiro trimestre, para 2,05 bilhões de reais, o equivalente a cerca de 30 por cento do faturamento total da Marfrig no período.

A Anac e a Infraero mentem sistematicamente sobre voos seguros no Salgado Filho

Neste período do ano, o aeroporto Salgado Filho apresenta condições impraticáveis para quem quer viajar para fora ou chegar de algum lugar, porque a neblina não permite operações seguras, já que o campo de pouso não admite vôos seguros. Neste sábado, ocorre novamente o problema. Leia o que acaba de postar no Facebook o vice nacional da OAB, o gaúcho Claudio Lamacchia:

Estou desde as seis da manhã no Salgado Filho esperando o aeroporto abrir para poder sair para BSB e ainda temos de ouvir da Infraero que depois de terminado o inverno eles vão instalar o aparelho que permite pouso e decolagem com neblina. Aliás, há três anos ou mais dizem isto, justamente pelo fato de que depois de passado o inverno tudo volta ao normal e as pessoas acabam esquecendo! E a ANAC, agência que tem como missão fiscalizar e regular o mercado, o que tem feito? É muito desrespeito daqueles que deveriam agir em nome da sociedade e pela sociedade!

Corrida presidencial - Dilma Despenca 7 pontos, mas ainda lidera com folga. Só Aécio avançou.

Ao lado, o neto de Tancredo Neves, o candidato tucano Aécio Neves. Seus 14% de intenções de votos, adicionados aos 16% de Marina e aos 6% de Campos, somam 36% dos votos para a oposição. Aécio está tecnicamente empatado em segundo lugar com Marina.

O Intituto DataFolha revela neste domingo que a presidente Dilma Roussef despencou 7 pontos na corrida presidencial e agora tem 51% das intenções de votos. Os 7 pontos foram para Aécio Neves e brancos ou indecisos. Aécio foi o único que  cresceu.

. Analise, a seguir, os números das pesquisas DataFolha de 13 de dezembro, 21 de março e 7 de junho, sempre em percentagem. Os números dos que não sabem e votam em branco não são listados pelo editor.

Dilma - 54/58/51
Marina Silva - 18/16/16
Aécio Neves - 12/10/14
Eduardo Campos - 4/6/6

Augusto Nunes diz que general Newton Cruz mostrou há 30 anos como funciona o ‘controle social da mídia’ com que sonha a seita lulopetista

No seu artigo, o jornalista Augusto Nunes, Veja, ex-diretor de Redação de Zero Hora, Porto Alegre, lembra que de  passagem pela Argentina, entre um e outro olhar 171 na direção da companheira Cristina Kirchner, Lula festejou a ofensiva liberticida concebida para sufocar financeiramente o Grupo Clarín. Leia o que ele escreveu:

“Podem vir todos os jornais, todos os canais de televisão que quiserem que não poderão negar o apoio que este governo tem”, caprichou na bravata ao discursar na inauguração de uma universidade controlada por sindicalistas. Na continuação do palavrório, sonhou acordado com a ressurreição da censura à imprensa no Brasil, disfarçada de “controle social da mídia” ou “regulamentação dos meios de comunicação”.

“Faz dois anos e meio que deixei o governo”, choramingou o ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto. “Eu pensei que a nossa imprensa, no Brasil, fosse parar de falar mal de mim. Mas hoje falam mal de mim e da Dilma. Às vezes, eu tenho a impressão de que a imprensa está exilada dentro de nosso país. Está isolada. Quando nos criticam, dizem que é democracia, mas quando nós os criticamos dizem que estão sendo atacados”. (Segundo o Glossário da Novilíngua Lulopetista, “falar mal”  quer dizer divulgar, denunciar, investigar ou comentar escândalos protagonizados por militantes ou aliados do PT. Exemplo: faz 195 dias que alguns jornalistas falam mal de Lula e Rose.) Dias depois da performance dedicada à viúva-de-tango, o palanque ambulante retomou no Peru o tema recorrente. Entre uma palestra de 100 mil dólares e uma conversa encomendada por benfeitores de campanhas eleitorais, o camelô de empreiteiro concedeu uma entrevista ao La Republica ─ e não perdeu a chance de reiterar a advertência: “Os companheiros da comunicação devem compreender que um canal de TV é concessão do Estado. E não se pode usar uma concessão para atuar como partido político. Não pode inventar fatos. Tem de contar a verdade”. (O alvo era o jornalismo independente. Ruim de mira, Lula acertou a testa da TV Brasil, o pé das emissoras do companheiro José Sarney e o fígado do jornal do parceiro Fernando Collor.)

. Passados quase 30 anos, o ex-presidente ─ quem diria ─ invoca argumentos semelhantes aos utilizados pelo general Newton Cruz, então comandante militar do Planalto, para inaugurar em 17 de dezembro de 1983 o que o PT batizaria tempos depois de ‘controle social da mídia’. 
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