Artigo, Reynaldo Azevedo - Lula está com ódio selvagem no coração. Ele sabota a democracia para implodir o julgamento do Mensalão.

- Lula está doente, muito doente, mas sua doença não é apenas física, porque o ex-presidente introjetou ódio selvagem no coração e conspira 24 horas por dia com o seu Partido, o PT, para sabotar o estado democrático de direito, que ele não quis sequer homologar através da assinatura que negou á Constituição de 1988. O ódio de Lula nasce do desmascaramento do Mensalão, cuja chefia foi sua, mas que por covardia política jamais aceitou com sendo obra própria, preferindo por isto sacrificar seu valete preferido, o ex-ministro Zé Dirceu. Lula joga tudo ou nada para evitar o julgamento do Mensalão, usando para isto a ferramenta da CPI e a maioria que julga poder manipular para fazer o que quer. Sobre tudo isto trata o artigo a seguir do jornalista Reynaldo Azevedo,da revista Veja,  que analisa com profundidade a caricatura em que se transforma a cada dia o grande timoneiro que presidiu por oito anos o Brasil. Leia com atenção.

Lula tenta instrumentalizar essa CPI para realizar a obra que não conseguiu realizar quando era presidente: destruir de vez a oposição, botar uma canga na imprensa e “passar a história a limpo”, segundo o padrão do revisionismo petista. Mas a democracia — e ele tantas vezes foi personagem minúscula de sua construção, quando poderia ter sido maiúscula — não vai deixar. Não conseguirá arrastar as instituições em seu delírio totalitário. Tenham a certeza, leitores: por mais que o cerco pareça sugerir o contrário, esse coro do ódio é expressão de uma luta perdida. E a luta foi perdida por eles, não pelos amantes da democracia.

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Socialista Hollande venceu Sarkozy por estreita margem na França

Após o fechamento dos colégios eleitorais, às 20h (15h no horário de Brasília), diferentes institutos confirmavam a vitória do socialista François Hollande nas eleições do segundo turno deste domingo na França. Segundo o instituto CSA, o socialista obteve 51,8% dos votos, para o Ipsos 51,9% dos votos e para o TNS Sofres, 52%. Na capital francesa, partidários do socialista já comemoram a vitória, ainda não oficializada. Sarkozy conseguiu entre 48,2% a 48% dos votos.

Sarkozy, o atual presidente, telefonou para Hollande, reconhecendo a derrota. A diferença de votos entre os dois foi muito inferior ao total que os institutos e a mídia vinham projetando.

Artigo, Ali Mazloum - O valor de uma conversa telefônica

- Este artigo do juiz Federal em São Paulo, Ali Mazloum, especialista em Direito Penal e professor de Direito Constitucionl, refere-se ao que ocorre no momento em relação à Operação Monte Carlo. O texto é publicado aqui, porque em inúmeras operações anteriores protagonizadas pela Polícia Federal em conjunto ou não com o Ministério Público Federal, com ênfase para todo o governo Yeda Crusius, o que ocorreu no RS foi exatamente o atropelo infame aos princípios mais elementares do estado democrático de direito, já que foram flagrantes as violações dos direitos fundamentais da presunção da inocência, a ampla defesa, o devido processo legal, substituído por assassinatos de reputação pela via de julgamentos midiáticos imediatos. No RS, isto aconteceu sucessivas vezes e sempre atingindo o governo Yeda Crusius. No comando do linchamento político, desde Brasília, esteve sempre o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, chefe de verdade da Polícia Federal que cometeu tantos atropelos no Estado. Curiosamente, tendo Tarso Genro se afastado do Ministério da Justiça, nem uma única operação do gênero resultou movida no RS.

Diante dos seletivos vazamentos do produto de interceptações telefônicas ocorridos no curso das investigações criminais, reveladas a partir da Operação Monte Carlo, que apuram as atividades de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é de indagar qual seria o valor das conversas captadas com autorização judicial. Em outros termos, tirante o alto teor explosivo do material exposto às luzes midiáticas, os diálogos constituem prova no processo penal?

Impende dizer que uma conversa telefônica regularmente captada não tem a natureza de prova em si mesma, mas constitui um meio de obtenção de prova. Assinale-se a diferença: os meios de prova são os elementos de que o julgador se pode servir para formar sua convicção acerca de um fato, ao passo que meios de obtenção de prova são instrumentos de que se servem as autoridades judiciárias para investigar e recolher meios de provas.

Para o Direito, a espetacularização de uma operação policial não muda conceitos. Nesse sentido, a classificação do crime em material, formal e de mera conduta se revela importante mecanismo de valoração da prova. Assim, por exemplo, uma conversa telefônica envolvendo cocaína não comprova o tráfico de drogas. Falta a materialidade do delito. A partir das conversas cabe à polícia diligenciar com o fito de apreender a droga. O diálogo não é a prova, mas apenas um meio para a sua obtenção.

Se essa conclusão se aplica às conversas captadas entre investigados, o que dizer, então, quando os interlocutores fazem referências a uma terceira pessoa? Tais conversas nem de longe indicam envolvimento do terceiro. Uma conversa sobre terceira pessoa, ilhada, sem amparo em lastros investigativos, continuará sendo apenas uma conversa, nem mais, nem menos. Um plus deveria vir em auxílio ao diálogo. Caso contrário, o terceiro continuará sendo apenas um terceiro alheio ao apuratório e o objeto da conversa, mera bazófia - um indiferente penal.

Calha registrar, pois, que nos crimes materiais, em que se estabelece um resultado naturalístico, a consumação só ocorre com a verificação do evento natural.

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Manuela vai a Curitiba apoiar Ratinho Júnior, que virá a Porto Alegre para apoiar Manuela

Tudo certo e combinado. A bela Manuela D’ávila, do PC do B, candidata a prefeita de Porto Alegre, estará em Curitiba no dia 18 para anunciar o apoio de seu partido ao candidato Ratinho Junior a prefeitura da capital paranaense.

. Em troca, Ratinho Junior vai á Porto Alegre apoiar Manoela. Agora Ratinho tem o seu PSC e o apoio do PR, PC do B e PT do B.

* Clipping da revista Idéias, Curitiba. 

Tarso Genro terá três dias de ócio na Europa, antes da agenda de trabalho que recomeçará na terça-feira em Londres

O governo gaúcho tem divulgado raquíticias informações sobre a viagem do governador Tarso Genro à Europa, que começou no dia 30 por Portugale irá pelo menos até o final de quarta-feira. A agenda completa é mantida sob severo segredo de Estado. Apenas poucos jornalistas acompanham a missão empresarial e governamental coordenada pelo governador. A maior parte da programação dos 10 dias de viagem à Europa foi amplamente dominada por intervenções políticas de esquerda e de estrito interesse ideológico de Tarso Genro - e não do governo ou do povo do RS, que é quem paga a viagem.

. Desde o final da visita, sexta-feira, realizada a um seminário onde apresentou pela enésima vez os êxitos do Orçamento Participativo, que na verdade não passaram de um fracasso completo ao longo da sua existência de 18 anos em Porto Alegre, nada mais se sabe.

. Tarso Genro e comitiva terão três dias de ócio na Europa, porque sábado e domingo nada fizeram, e nesta segunda-feira estarão em Londres, próxima estada da missão, onde curtirão um feriado nacional.

. Na terça-feira, dia 8, a programação inclui reuniões produtivas com fundos de investimentos, assinatura de parceria com a British Gas, seminário sobre oportunidades de negócios no RS e uma conferência de Tarso Genro na London School of Economics. Na terça, foram agendadas reuniões com financistas e um encontro com os estudantes gaúchos da Tech City.

. O Piratini não informou, mas um dos interesses do governo gaúcho é atrair investidores ligados à área farmacêutica. Sobre este assunto, quem quiser mais notícias pode falar com os delegados do Piratini sobre o encontro denominado "Doing Business in Rio Grande do Sul / Brazil" 

- Brazil: +55 51 3288-1012 / info@agdi.rs.gov.br  with Soraia Zanchi or Daniela Eckert
- UK : +44 20 7399-9219 with Romero Brito

Colheita da safra de grãos vai chegando ao final no RS. Quebra é de mais de 50%.

Os produtores de soja já retiraram 92% dos grãos das lavouras, obtendo produtividade média de 1.426 kg/ha e qualidade apenas regular. As últimas áreas a colher são as que tiveram melhores condições de umidade, mas, mesmo assim, estão abaixo da normal para o seu desenvolvimento, não alterando o quadro geral da produção.

No arroz, a colheita alcança 93% da área semeada, com boa evolução dos trabalhos, aproximando-se do final das fases produtivas. Em alguns municípios, essa operação já se encerrou. Também se encaminha para o final a colheita do milho, com 83% da área colhida. As chuvas das últimas semanas melhoraram um pouco as condições gerais do milho plantado no tarde e do que foi semeado além do período indicado pelo zoneamento agroclimático para o Rio Grande do Sul. No entanto, a situação da cultura não se alterou em relação à perspectiva de baixa produção do milho plantado em janeiro.

As precipitações apenas beneficiaram o milho semeado em final de fevereiro e no início de março, que está apresentando um bom desenvolvimento e aspecto, com perspectiva de pelo menos produzir um bom volume de matéria verde para alimentação dos animais. A maioria dessas lavouras será destinada para silagem.

O feijão 1ª safra já foi totalmente colhido no Rio Grande do Sul, com as lavouras da 2ª safra apresentando-se, no momento, nas fases de enchimento dos grãos, maturação e colheita. Algumas áreas do Alto e Médio Alto Uruguai estão sendo prejudicadas pela falta de umidade, resquício da estiagem que ainda se mantém, o que deve se refletir de forma negativa na produtividade final dessas lavouras.

À medida que chega ao final a colheita dos grãos de verão, tem início a semeadura de cultivos de inverno. Nesta semana, na Fronteira Noroeste, os triticultores começaram a semeadura das primeiras lavouras no Estado. A maioria dos produtores ainda está finalizando os projetos de custeio para essa safra, realizando reservas dos insumos e dessecando as áreas destinadas ao trigo. Diante do atual quadro da estiagem e da frustração das lavouras de verão, especialmente de soja, muitos produtores estão procurando crédito para semeadura de trigo, o que pode resultar em um aumento de área para cultivo do trigo na safra que inicia.

Os produtores de canola realizam, no momento, a dessecação das áreas que irão receber a oleaginosa na Metade Norte do Estado. Somente na região do Planalto, a área cultivada deverá atingir 20 mil hectares, um incremento de três mil hectares em comparação a 2011. A frustração dos produtores com as safras de primavera/verão também deve se refletir em um aumento na área cultivada com cevada no Rio Grande do Sul. Na safra anterior, foram cultivados cerca de 34 mil hectares no Estado.

Cachoeira x Mídia: tema proibido para a própria imprensa?

* Clipping da Folha de S. Paulo deste domingo. Suzana Singer, Ombudsman da Folha de S. Paulo

A imprensa tem-se mostrado ágil e eloquente na publicação de qualquer evidência de envolvimento com o superbicheiro de Goiás, Carlos Cachoeira. Já se levantaram suspeitas sobre governadores, senadores, deputados, policiais, empresários, mas reina um silêncio reverente no que tange à própria mídia.

(...) Num diálogo, Cachoeira comenta nota do Painel, de 7 de julho de 2011, em que o deputado federal Sandro Mabel, de Goiás, nega ser a fonte das denúncias que derrubaram o ministro dos Transportes. O bicheiro se diverte e diz que foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) quem espalhou isso em Brasília.
Em outra conversa, o contraventor e Claudio Abreu, na época diretor da Delta, tentam evitar a publicação de uma reportagem. Primeiro, Abreu diz que "nós tamos bem lá", mas depois lamenta não ter contato no jornal. "Queria alguma relação com a Folha."

A Secretaria de Redação não identificou o assunto que incomodou a empreiteira, mas diz que, após o tal telefonema, "a Folha publicou duas reportagens críticas à Delta: uma falando de sobrepreço em reforma no Maracanã e outra sobre paralisação de obra em Cumbica".

(...) A "Veja", que aparece várias vezes nos grampos, publicou apenas um diálogo em que é citada e colocou, no on-line, uma defesa de seus princípios ("Ética jornalística: uma reflexão permanente").
O artigo, do diretor de Redação, afirma que "ter um corrupto como informante não nos corrompe" e lembra ao leitor que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações". Cabe ao jornalista avaliar "se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte".

Trocando em miúdos: mesmo sendo uma pessoa inidônea, Cachoeira pode ter fornecido à revista dados valiosos, que levaram a importantes denúncias de corrupção.

Do que veio a público até o momento, não há nada de ilegal no relacionamento "Veja"-Cachoeira. O paralelo com o caso Murdoch, que a blogosfera de esquerda tenta emplacar, soa forçado, porque, no caso inglês, há provas de crimes, como escutas ilegais e a corrupção de policiais e autoridades.

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Começou a decisão final na França. Jornais já admitem equilíbrio na reta final.

- A mídia brasileira tem refletido a posição de boa parte da mídia francesa e global, para quem Sarkozy não teria a menor chance de derrotar o socialista Hollande neste domingo. A nota a seguir, que é replicada pelo site Terra, mostra uma realidade pouco diferente. Além de reduzir a diferença inicial de 10 para 4 pontos, a reportagem já admite que a extrema direita não migrou em peso para Hollande, o que seria um contrasenso fantástico. 
Os institutos de pesquisa apontam que entre 55 e 60% dos 6,4 milhões de eleitores do partido extremista devem escolher o atual presidente na votação de hoje, estimulados pelas promessas de campanha dele nos temas importantes para a extrema direita, a imigração e a segurança, durante os 15 dias que separaram os dois turnos. Enquanto isso, somente 15% destes eleitores pretendem votar em Hollande neste domingo - a maioria por querer impedir a reeleição do atual governante a qualquer custo. O restante, entre 25 e 30%, deve se abster ou votar em branco, a exemplo da própria Marine Le Pen.
A virada radical de Sarkozy à esquerda afastou, ao mesmo tempo, outra potencial reserva de votos para a sua reeleição: os centristas, donos de 9,1% das cédulas no primeiro turno. Decepcionado com a sedução aberta do presidente ao eleitorado de extrema direita, o partido MoDem não incentivou a militância para um lado ou outro, porém, o presidente da sigla, François Bayrou, afirmou que vai votar em Hollande por condenar a "obsessão" de Sarkozy pelo fim da imigração na França. "Não quero votar em branco, isso seria indecisão e, nestas circunstâncias, a indecisão é impossível", afirmou Bayrou, na quinta-feira. A postura é histórica no partido de centro, que jamais havia votado na esquerda desde a sua criação, em 1978.
Restam ainda os indecisos. Na sexta-feira, a apenas dois dias da decisão da eleição, ainda havia entre 15 e 20% de eleitores que não sabiam em quem iriam votar. Eles alimentam os últimos suspiros da campanha de Sarkozy: até sexta-feira, última oportunidade de a imprensa francesa dar a palavra aos candidatos, o presidente ainda acreditava em uma "surpresa". Inspirado pelas pesquisas finais de intenções de voto, que apontam a aproximação entre o presidente e o socialista na reta final da campanha, o conservador clamou por "uma mobilização excepcional de última hora" para virar a eleição. A derrota poderá marcar uma página na carreira política do governante: ele se tornaria o primeiro presidente francês a não conseguir se reeleger em mais de 30 anos.

Gasto do governo federal do PT com varejo político dispara após a crise

* Clipping Folha de S. Paulo deste domingo.

A crise no relacionamento com os partidos aliados e a criação da CPI do Cachoeira coincidiram com a multiplicação da liberação, pelo governo Dilma Rousseff, de verbas de interesse de deputados, senadores, prefeitos e governadores, informa reportagem de Gustavo Patu, publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

. Os registros diários dos desembolsos federais mostram um salto, a partir de março, das despesas incluídas por congressistas no Orçamento da União em favor de seus redutos eleitorais --as chamadas emendas parlamentares.

. Os desembolsos quadruplicaram de fevereiro para março, quando ultrapassaram a casa dos R$ 350 milhões --patamar repetido em abril. Em consequência, os primeiros quatro meses do ano terminaram com liberação de R$ 911 milhões, contra R$ 363 milhões no primeiro quadrimestre de 2011, quando Dilma lançava seu pacote de austeridade fiscal.

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